Poema Casa
Você pode mudar de guarda roupa, de estilo, de corpo, de carro, de casa, de emprego, de namorado (a), de país, de comportamento, de tudo. Mas se você não mudar os seus pensamentos, nenhuma mudança vai ser verdadeiramente útil.
As leis dos homens lhes servirão de alicerce assim como os de uma casa suas garantias não são tão somente de feitura mais e necessário o artífice.
Se ignorarmos os cupins em nossa casa eles podem acabar com ela. Assim também acontece quando ignorarmos os falsos mestres em nossas igrejas.
Todos os compartimentos de uma casa são essenciais, mas, o mais importante e o banheiro, entramos sujos e saimos purificados.
Desde então quase não descansei. De vez em quando passo pelo Brasil, pela casa da minha mãe, e reforço a certeza de não pertencer a lugar algum, de querer continuar perambulando por terras desconhecidas, encontrando pessoas que mal posso imaginar. O mundo, no lugar da pequenez das dores domésticas.
O céu e o inferno moram e dividem o aluguel da mesma casa. Temos a porta e a chave para despejar um ou deixar que os dois fiquem.
Depois de um dia exausto, cheguei em casa, tomei um banho de água quente; quando me despi - junto com as roupas - tirei todos os aprioris, os preconceitos, os estigmas, ali estava eu, genuinamente. Aos poucos, a água quente foi bailando em meu corpo, escorrendo, com ela, iam as impurezas, um pouco de mim, senti-me energizado. Por um momento pude sentir a pureza de está ali sendo eu em uma das mais lindas demonstrações de autenticidade: a nudez, do corpo, da alma. A pureza invadiu um espaço em mim. Nesse encontro de energias, de uma alma fria com uma água quente, houve a fusão de duas forças. Houve um equilíbrio. Chega o momento tênue de fazer as pazes comigo mesmo depois de um dia longo que me roubara. Dessa pureza que agora me encontro, consigo destilar o que ainda não sei nomear. Mas sei que quero sentir. Só sentir.
Fique em casa estudando até as pessoas pensarem que você mudou de cidade. Depois, continue estudando.
Eu quero desnascer, ir-me embora, sem sequer ter que me ir embora. Mãe, por favor, tudo menos a casa em vez de mim, outro maldito que não sou senão este tempo que decorre entre fugir de me encontrar e de me encontrar fugindo, de quê mãe? Diz, são coisas que se me perguntem? Não pode haver razão para tanto sofrimento.
Vou brincar com aquele menino novamente. O pai dele o trouxe em minha casa. Quem será ele mesmo? Não me lembro, só sei que brincamos com o caminhãozinho verde que ele sempre traz. A maior parte do tempo ele fica em silêncio olhando a luz que vem da janela e se torna dourada ao tocar meus cabelos. Ele está sempre a olhar para o canto da sala onde está o meu Chopin de brinquedo, por que será? Não sei o que ele sente mas deve ser algo diferente dos outros. Será que no futuro vamos brincar mais vezes, juntos?
O erro de quem se casa, é pensar que, o casamento é automatizado, um dínamo, uma engrenagem que roda sozinha. Se não cuidar perde a conexão, a energia finda, as engrenagens travam.
Posso ainda não está em minha casa, mas o meu lar é aonde eu estiver.
Porque eu tenho fé esperança no amanhã!
Não tenha em sua casa nada que não cumpre algum propósito.
Isto serve para objetos, pessoas e relacionamento.
Palmas para nós!!! Mães, filhas, donas de casa, educadoras, Profissionais, lindas, amadas, amantes, guerreiras!!!! Ah mulher que se inspira na mãe para ser a melhor mãe que ela! Ah mulher que é capaz de passar uma noite em claro e amanhecer com brilho no olhar e sorriso nos lábios. Ah mulher que se inspira noutra mulher, diferente de toda e qualquer mulher, porque mulher é individual e intransferível. Ah mulher, um turbilhão tão imenso de emoções, que na “velocidade de uma bala”, vai da gargalhada as lágrimas.
Nosso dia, é todo dia mas já que criaram um dia para comemorar o nosso dia, vamos curtir o dia!!
