Poema Casa
Meu dia não tinha sido nada bom, mas eu sabia que quando chegasse em casa você iria me sorrir e tudo ficaria bem mais uma vez.
Tem gente que ao passar por uma decepção se tranca em casa. Se alimenta de sofrimento por dias e repete orgulhoso: “de hoje em diante eu não confio em ninguém”. Comigo acontece o inverso. Primeiro porque, se tem uma atitude que eu escolhi pra minha vida é: eu não vou ser vítima de história alguma. Tomo as rédeas nas mãos: são minhas e pronto. Confiei, e me decepcionaram: paciência, ACONTECE. Acontece desde que a gente é criança, quando a enfermeira disse que não ia doer. Quando meu pai disse que na volta comprava. Pensando bem, há momentos na vida em que uma mentira é fundamental. Sem certas ilusões fica difícil seguir em frente. Não vamos colocar a mentira como o pior dos pecados, quando este, é a falta de amor! O caso é, todo mundo mente. Alguns mais, outros menos. Enfim, em cada decepção eu aprendi a me dar mais. A amar, entregar e confiar de corpo, alma e coração. Só assim eu fico em paz, e sei que o erro não foi meu. E continuo abrindo meu coração para o mundo. A gente colhe o que plante, dizem. O meu lugar encantado há de estar por aí.
Estranho darmos prioridade às reformas externas, como banheiro ou cozinha da casa, quando na verdade precisamos de uma reforma no coração.
Você pode até ter a melhor casa, o melhor carro e as melhores roupas, mas isso nunca o fará melhor do que ninguém.
Porque amor de verdade é voltar para casa, pro colo, pros braços . É entregar-se a si e ao mesmo tempo ter a incontestável sensação de não mais se pertencer.
Ela dizia que não estava bem, que queria fugir de casa, que seus pais não lhe compreendia. Eu também não a compreendia, ainda não a compreendo, mas meu coração eu dei a ela, e dele ela fez seu cantinho preferido, seu lugar de descanso, de paz. E hoje ela vive sorrindo
Preste muita atenção em quem você coloca dentro de sua casa; Nem sempre o ladrão precisa arrombar a porta.
Minha casa. A que vivi minha infância se partiu ao meio ao mesmo tempo que partiu-se o meu coração, quando a vi uma última vez antes de partir!
Ame.. ame a sua família, os seus amigos, a sua sala, o seu quarto, a sua casa, as suas roupas, os seus animais, o seu cabelo, a janela, o sol... ame, não importe o que, mas ame algo. Pois a vida passa a ter mais sentido quando amamos.
Às vezes eu pego um livro e por horas eu me sinto vivo; me sinto em casa, sinto-me num mundo totalmente novo e gigantesco!
Imagina um mendigo pede comida na sua casa, ai você vai dá, ele tira um iphone do bolso e diz :perai deixa eu posta no instagram.
kkkkkkkkkkkkkkkk
Nao quero que meu filho pense que beber é bom ao me ver com garrafas de bebida pela casa,quero que ele me veja e tenha vontade de ler os livros que leio .
Nessa época todos se preocupam em enfeitar a casa para o Natal.
Nada contra, mas e se fosse enfeitar o coração também?
Chega em casa só depois que o sol nasce, sente-se inútil. Sente pena de si ao olhar- se no espelho e ver a cara embriagada quase de ressaca. O rímel de ontem ainda nos olhos. O cabelo despenteado. Um corte no pé que não sabe como adquiriu. O pensamento em branco. O raciocínio lento e o ouvido tinindo a música da balada que ainda faz eco. O dinheiro que gastou diluído no álcool que percorre as veias, mente e corpo. Um apelo para si mesmo. Tenta lembrar com exatidão de noite de ontem. Mas, tudo é vago. Não confia na sua memória... Falou com estranhos, sorriu para os falsos tratando- os com igualdade, confessou seus reclames para um surdo e deve ter feito outras coisas assim desprezíveis. Não lembra. Faz um gesto evasivo, apertando os olhos e contraindo as mãos contra a cabeça tentando lembrar com veemência o que lhe ocorrera ontem. Apesar da bondade do gesto a tentativa é em vão. Já não sabe ao certo se foi um dia perdido ou vivido. A consciência acusa. A noite passada gasta por nada, serviu para que? Pra nada! Paranóia. E os olhos vão apertando e fechando. Já não há questionamento. Já não há mais tempo, é hora de dormir.
Me vejo em minhas fotos espalhadas por toda a casa uma pessoa que não sou eu, uma pessoa quem eu gostaria que existisse. Mas não sou eu. É apenas uma ficção.
