Poema Canção
" na areia escrevo seu nome ,
E desenho um grande coração ,
em minha memória guardo seu sorriso
Sempre lembrando da mais bela canção ...."
Acho que fiquei louca
com tua falta, menino!
minha voz está bem rouca,
te chamei tanto, mais de quilos!
Não ouviste, que maldade
fizeste ao meu coração !
que ao teu vive em lealdade
entre poema e canção
Um raio cortando o céu
Clareia a terra e balança
eparrey bela oya
Faz parte da sua dança
Em seguida a trovoada
Ecoando em toda terra
eparrey bela oya
Faz parte da sua guerra
E logo a chuva cai
Lavando meu coração
eparrey bela oya
É parte da sua canção
eparrey bela oya
eparrey bela oya
Só consegue compreender
Aquele que sabe amar
142 anos da Cidade
Uma cidade pequena
Mas de um povo gigante
Das praças ao mirante
É possível ouvir uma canção
Seja ela nova ou não
Cachoeira é uma cidade a se guardar no coração.
As margens de um grande rio
Aqui a fé é sempre presente, faça calor ou frio.
Cachoeira Paulista, 09 de Março de 2023
Afinação
Se em apenas sete notas
Cabem todas as canções
Quanto amor deve caber
Entre tantos corações?
Mas tanto para canções
Quanto para os corações
Existe uma condição:
Há que se ter afinação.
Olha a carta de novo
Eu trouxe você para mim como um vulcão em uma chama de fogo, como ventos selvagens sacudindo meu corpo.
Mas tento congelar a lava que flui deste vulcão, tento esculpir padrões calmos.
Procuro colocar obstáculos para que o vento forte não interrompa, para que toque a minha alma com a sua brisa fresca e serena.
Adormeci, mergulho em mar aberto, preciso tomar um pouco de ar, ganhar forças, voltar para a praia, pisar firme na areia.
Encontre o seu caminho na bússola, que ainda está em meus pertences pessoais.
Estou procurando o seu (vento, estou procurando o seu vento) Sinto que não há outro, não há outro como nós
Mas você está se afastando de mim, seu mundo é diferente, e eu não entendia, até meu último abismo.
↠ Mãe Cecília ↞
.
À minha mãezinha,
Ama-me de maneira infinita
Tu és minha Santinha,
Do coração puro e bonita.
.
Santa compreensiva,
Oriunda de vida corrida
Herdou fé e sabedoria,
Da Nossa Senhora querida!
.
Com a força de tua palavra,
Cecília é como a canção que se lavra:
Serenidade, felicidade e salvação,
E o poder da tua benção.
Durante o dia costuma ser menos pior, pois estou ligado em tantas coisas, ou até mesmo, em alguns momentos "cercado" por outras pessoas, que fica mais fácil me manter concentrado...
Em qualquer coisa que não me lembre você, porém quando a noite chega, inevitavelmente sou afagado com seu abraço, e seu doce sussurro em meus ouvidos, que soam como canções, são melodias suaves e melancólicas que me deixam quase entorpecido.
Minhas silenciosas lágrimas escorrem pela minha face, porém no meu rosto inconscientemente ostento um sorriso irônico, tentando encontrar um modo de aquietar minha mente barulhenta.
VOCÊ É INSPIRAÇÃO
Eu vou compor
Uma linda poesia
Só pra ela,
E vou falar do amor
Que eu sinto por ela
Se, ela gostar,
Escrevo um livro,
Pra contar pro mundo
Saber que sou louco
E apaixonado por ela
Vou falar pra ela
Que eu gosto dela
Ela é minha inspiração
Ela é a alegria
Que que faz sorrir meu coração,
Ela vai virar minha canção,
Ela é pura beleza,
Eu tenho certeza,
Que você será o tema da minha melodia,
E eu cantarei pra você,
A noite, pra você dormir
E todo dia,
Quando você acordar,
Bom dia!!!
O eu poeta
Um poeta expressa sensações
O poeta tem ilusões
Um poeta, nas mãos, tem magia
O poeta, no mundo, tem agonia
Um poeta fala e é assistido
O poeta, quando fala, não é ouvido
Um poeta tem sempre a palavra certa
O poeta gosta de descoberta
Um poeta hipnotiza com a conversa
O poeta, em seu universo, se dispersa
Um poeta brinca com a língua e o coração
O poeta brinca com repetição, canção e isolação
Um poeta gosta de ser sempre criativo
O poeta, para rir, não tem motivo
Um poeta vive beijando o espaço
O poeta, na mente, tem embaraço
Um poeta cativa coisas, pessoas e o mundo
O poeta fica triste a cada segundo
Um poeta ver poesia em cada lugar
O poeta não tem nada pra falar
Um poeta, as vezes, é engraçado
O poeta tem um olhar alvoroçado
Um poeta é inverno, outono, primavera e verão
O poeta é MPB, rock and roll, axé, forró e baião
Um poeta nem sempre é mestre ou doutor
O poeta, quando não sente frio, sente dor
Um poeta foi quem escreveu
O poeta sou eu.
Deixe-me seguir, sou rio em corredeira entre as pedras,
busco o mar tão distante que espera-me para um diálogo barulhento,
canção de espumas brancas em busca da liberdade e da paz
Formado em juntas palavras sem sentido
Dando sentido as emoções
Formado em transformar meus problemas
Em belíssimas canções
Formado em observar estrelas
A melhor das profissões
Formado em pensar em você
E te pedir em orações
Nessa estrada te procuro, mas não posso te encontrar. Sei o quão é complicado toda essa situação. Sonhar não é proibido, mas sonhamos com o impossível. Vivemos no limite da vontade, da verdade que não podemos negar.
Sabemos que o impossível é apenas questão do querer, e se quisermos será somente mais uma simples palavra. Porém te busco e não estás lá. É como uma sombra intocável, uma montanha íngreme, uma nuvem no céu que somente resta-me admirá-la.
Ah! Minha mais bela canção, sendo entoada pelo ar e tocando meu mundo abalado.
Hora de quietinho
De se cobrir
Com a noite lá fora
E de deixar-se ir
Monstros sob a cama
Também vocês
Hora de dormir
Nunca dizer nunca
Cair, levantar
Ver com olhos novos
Se maravilhar
Nunca dizer nunca
Cair, levantar
Gostar do presente
Gostar de gostar
Também vocês
Hora de dormir
Num clique,
A luz apaga
Parece que
A gente escuta mais
Um tique-taque
Um pingo no banheiro
A gente escuta até o nariz...
No teto,
a sombra da veneziana
No braço da cadeira,
A manga do casaco
Parece um bicho...
uma cobra... um sapo... sei lá,
Será que vai mexer?
A chuvinha inspira trova
assim bem pequenina
e a paisagem se renova
logo terá frio e neblina
Tudo se aquieta um instante
a ouvir o leve tamborilar
das gotinhas insistentes
no telhado a musicar
Nada é mais relaxante
do que esta fina melodia
a natureza compõe sonante
no palco de mais um dia
Minha terra já teve palmeiras
Onde já cantou o Sabiá
As aves, que aqui gorjeiam
Não são mais vistas por lá
Nosso céu já teve estrelas
Que não conseguia nem contar
Mas hoje é apenas cinza
Que enxergo em meu lar
Nossas várzeas já morreram
Há desmatamento em todo lugar
Nossos bosques se tornaram prédios
Repleto de vidas que moram por lá
Mas já não existe amor
Todos perderam a fé naquele lugar
Em cismar, sozinho, à noite
Hoje sinto medo de nas ruas andar
Minha terra não tem mais palmeiras
Onde já cantou o Sabiá
Mas hoje o pobre Sabiá
Não tem nem um ninho para morar
Minha terra tem primores
No quais exporto para cá
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu possa ver lá melhorar
Sem que eu desfrute do mínimo
Que o salario já não é capaz de comprar
Em cismar, sozinho, a noite
Vejo pobreza e tristeza por todo lugar
Minha terra não tem mais palmeiras
Onde já cantou o Sabiá
"Fui batizado na esperança de sonhos perdidos.
Tornei me invisível agradeço, não vou lástimar.
Dipolo pela atração de dois corpos induzido.
Dedico canção para aquele, de amor bipolar.
Viva o que sonha, e morte de alguns atrevidos.
Sonhos não levo a sério, em que vou me lembrar.
Vivo a vida de vida, de um foragido.
Morro diante de sonhos, eu não devo sonhar.
Eu sou somente a canção eu não sou conhecido.
Morro diante de sonhos, eu não devo sonhar
Não devo sonhar, não posso sonhar, eu vou levantar, não posso sonhar, mas tenho a certeza, eu tenho a certeza, é minha canção.
DEVANEIOS
Quem me dera
Da rosa o verso.
Do verso a trova.
De trova em trova
Uma boa prosa.
Quem me dera poeta, escritor, trovador.
Quem me dera
Da prosa a canção.
Canção de rosa toda prosa
Em verso e trova.
Poesia transbordando, arte em ebulição.
Quem me dera a inspiração.
Valéria R. F. Leão
Exilado, não exílio
Minha terra não tem palmeiras
Muito menos sabiá,
Aves não cantam por aqui
E nem por lá.
Não céu não tem estrelas,
No quintal só tem queimadas,
Os bosques hoje são prédios,
E a vida um desastre.
Durante o dia,
Que se faz quarenta graus,
Não há prazer há desfrutar,
Já que sombra de palmeiras não há.
Minha terra não tem nem mato,
Foi tudo desmatado,
O ar não é fresco,
O local é árido.
Não me vou em terra bonita,
Pois na minha terra não tem palmeiras,
Muito menos sabiá.
Preferia conhecer o Brasil,
Com fauna e flora viva,
Que um dia foi colonial.
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