Poema Bobo

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Poemas mentais

Não se viu nenhum distúrbio igual
Há alguns que dizem que é mortal
Não sou igual aos demais
Eu tenho sérios poemas mentais

Sou louco, anormal
Um amante, um animal
As palavra vem rápido
e quem sofre é o papel

Meus poemas são meus filhos
Nascem do inesperado
e quando me vejo já estou perturbado
dando a luz.
Ora o parto é normal
Tranquilo, respiro, aprecio
Outrora é de risco
Arrisco, me belisco, desisto
Risco de morte mesmo
e quem morre são as palavras

Meus problemas são sérios
Cuidado, é contagioso
Cuidado, é perigoso
Eu tenho sérios poemas mentais.

Aquece

E vem você...
Na minha porta à essa hora
dizendo que tá frio lá fora
Querendo café
cafuné

Tu entra manso, brando
e já fica brasa
Sem graça
Chega e me alastra
só com o calor das mãos

Mas quando vejo
Ah, já me perco
Tu já me encosta, me enrosca
e diz " tira a roupa e vem pro edredom"
Me esquentar, é teu dom

Me mostra tua chama
Me mostra na cama
Não é só uma brasa relenta,
eu tô atenta
Quanto mais atrito, mais calor,
Fervor, amor, a chama
Me chama
Me ganha..
E hoje, faz frio só lá fora

DRAMA (soneto)

Quando é que o afeto meu terá encontrado
a sorte duma companhia pra se apresentar?
Quando é que na narração poderei conjugar
Assim, despertarei de então estar deslocado

Se sei ou não sei, só sei que eu sei atuar
E se eu estarei ou terei ou se está iletrado
É impossível de inspirar, o ato está calado
Pois, o silêncio discursa sem representar

O aplauso alheio pulsa, mas de que lado?
Na cena a ilusão é expulsa e, põe a chorar
Impossível imaginar atuar sem ser amado

E este drama sem teatro, e ator sem teu lar
De comédia trágica, no peito, então atuado
É amor e fado, no palco, querendo ser par!

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano

Saudosa saudade

antes de vos ides embora,
de fechar a porta para nunca mais voltar,
peço-te, pela última vez,
permuta-me.

se te amo, sou mar,
mar de sentimento e emoção,
intrínseco em ti
enlaço-me cada vez mais no seu eu.

sei que pouco fui suficiente,
ou que pouco presente eu fui,
mas te peço, pela última vez,
seja mais de mim.

Não fujas para as orações,
ou desdenhe um futuro sem mim,
não recorra aos banais vicios que acercam-te,
eu sou o que precisas, o que teu coração pede.

deixe seu coração falar,
se é o que queres, que parta
parta para bem longe,
longe o suficiente para que nossa história não sobreviva.

Demonstrar o que se sente não é muito difícil
Não precisa de muita coisa, às vezes só um sorriso

Coisas simples refletem sua grandeza
não se preocupe se algum dia vier a tristeza
Nosso corpo é bastante forte, ele aguenta o tranco mas não vá contando com a sorte

É preciso demonstrar um sentimento,
pelo menos alguma vez , se não..
isso acaba te destruindo por dentro

Experimente dar bom dia
à alguém que você não conhecia
Experimente dar um abraço
na pessoa ao seu lado

Se conseguir realizar isto feliz, aí sim..
entendeu o meu recado!

Enquanto com o pensamento opaco, eu percebo que é muito fácil ter um pensamento fraco, o difícil é ter opinião correta, enquanto muitos estão curtindo em bares, bailes e festas, eu estou aqui estudando para ser uma pessoa correta.

Eu não me iludo com vida no crime, um dia ter dinheiro e no outro estar em um lugar fechado, a 7 palmos de baixo da terra,por isso minha convicção me alerta, não pense em dinheiro fácil, como já dizia o ditado, o que vem fácil vai fácil.

Mas é difícil não pensar em bens matérias, porque na sociedade de hoje você vale o que tem, mas eu não me importo com isso, no final eu sou só alguém que observa a massa iludida, pensando em tênis, calça e camisa.

Eu sou só um observador que olha essa situação, tentando te tirar dessa ilusão, com meus problemas que coloco nessa poesia, desejo o bem estar para toda sua família.

PARA OS AVÓS

Abraço doce, amor terno
Aconchego nas vontades
No coração sempre eterno
Vô e Vó, nossas metades
Num todo. Gesto fraterno
Colo que o afeto abriga
Dobro materno e paterno
Exemplo pra toda vida
Avós, a nossa bênção
No bem querer acolhida
Razão, emoção, paixão...
À vocês reverência incontida!

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano

AS DUAS SOMBRAS

Na encruzilhada silenciosa do Destino,
Quando as estrelas se multiplicaram,
Duas sombras errantes se encontraram.
A primeira falou: – “Nasci de um beijo
De luz, sou força, vida, alma, esplendor,
Trago em mim toda a glória do desejo,
Toda a ânsia do Universo... Eu sou o Amor.

O mundo sinto exânime aos meus pés...
Sou delírio... loucura... E tu quem és?”

– “Eu nasci de uma lágrima. Sou flama
Do teu incêndio que devora...
Vivo dos olhos tristes de quem ama,
Para os olhos nevoentos de quem chora.

Dizem que ao mundo vim para ser boa,
Para dar do meu sangue a quem me queira.
Sou a Saudade, a tua companheira,
Que punge, que consola e que perdoa...”

Na encruzilhada silenciosa do Destino,
As duas sombras comovidas se abraçaram
E de então nunca mais se separaram.

O café esfriou,
Assim como as folhas caem no outono,
O vento veio forte para esfriar o meu café.
O café esfriou,
É sim, gelou como fez na última vez que te vi,
E o gosto amargo tocou minha garganta,
Apesar dos pesares, os pesares vieram pesar,
Frio, amargo e ruim.
O café esfriou,
Pois nem só de pão vive o homem,
Nem só de fé vive-se a vida,
Nem só de amor vive o coração,
Mas só na oração encontro a minha salvação,
É por isso que apesar do café esfriar,
Eu continuo "café".

Farway...
Os tristes trilhos que você trilha
Entristecem a trilha sonora minha

Eu pensador
Eu crítico
Nos meus rompantes
Nos momentos excitantes
Penso e crio
Vivo e fantasio
Falo não só de mim, mas também de ti
Poesia é suor
Poesia é descrever um momento maior

VIVO VIVENDO (soneto)

Vivo por viver vivendo a vida somente
Agradecido, sempre, sou eu por ela
Que me dá mais que posso ter dela
Agraciado com dádiva tão presente

E nesta deste amor tão diversamente
Faz dos dias sorrisos, e a alma bela
Em cada passo o bem em sentinela
Onde no peito este ato não é ausente

E a vida vivida na vida, vida me traz
Mutuando o pranto pela felicidade
Quem dela prova, ventura é capaz

De, com alegria, ter a fraternidade
Viver vivamente tudo conseguirás
Levando no ser paz pra eternidade...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Sexta feira da paixão

Precisamos de mais que uma eternidade
Tempo que o tempo não pode nos dar
Quando o tempo parar
A terra não mais girar
E nada mais importar
Pararemos pra refletir
E ai sim descobriremos
O que realmente nos faz sorrir.

ENTÃO

Me traga dor
Saudade
Só não me deixe sem amor
Eterna felicidade
Pois, assim, é morte
Juntemos o sofrimento
Num sentimento forte
E neste aprendizado
Sorte
E façamos dele ansiado
Direcionando o norte
E o coração
Suporte
Encante, uma canção
Me dê amor!
Emoção
Oferte uma flor
Me deixe sem chão
Só não me tires o amor
Então...

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano

Quando chega à noite
Os pássaros se escondem
Com medo da noite
Ou exaustos de voar

De dia
Enchem o peito
Se transformando em vitrolas com asas
Com seu doce canto
Nos fazendo valsar

Médica
Professora
Conselheira

Dona de casa
Casada
Amasiada
Divorciada
ou solteira

Cabeleireira
Motorista
Cozinheira

Tem várias profissionais
espalhadas por aí
Mas a verdadeira
É única e especial

E sabe realizar
todas essas profissões
De uma maneira
rápida e genial

Seu cargo é de chefia
Muito importante
para a maioria

Sempre respeitada
Inadmissível
ser xingada

Seu nome não importa
Pode ser Joana,
Catarina
ou Maria

Atende prontamente
quando é chamada de Mãe
E sempre será
a melhor amiga

Que não falte.

Que não falte poemas!
Nem o perfume de uma flor.
Que não falte mulher,
A quem declamar o amor.

Quem não falte sorrisos,
E nem alegria;
Que venham tempestades de versos.
Para compor uma poesia.

Que não falte versos!
Que venham ventanias!
Carregadas de sentimentos;
Tal como a alegria.

Que não falte versos,
Na esquina da saudade.
Que não falte flores,
No jardim da felicidade.

FOLHAS DE OUTONO

Folhas fúnebres de outono
Despidas de sonhos tombados

Secas,
frágeis,
e amareladas

Que outrora viçosas verdejavam
Nos ramos das flores imaculadas

Caem
feito
gotas
de
orvalho

Sob o chão da vida amarga
Fertilizando a esperança perdida...

DENTRO DA TARDE

A tarde seca e fria, de maio, do cerrado
Cheia de melancolia, deita o fim do dia
Sobre cabelos de fogo tão encarnado
Do horizonte, numa impetuosa poesia
A tarde seca e fria, de maio, do cerrado

O mistério, o silêncio partido pelo vento
No seu recolhimento de um entardecer
Sonolento no enturvar que desce lento
Do céu imenso, aveludado a esbater
No entardecer, seco, frio e, sedento

Perfumado de cheiro e encantamento
Numa carícia afogueada e de desejo
Seca e fria, a tarde, tal um sacramento
Se põe numa cadência de um realejo
Numa unção de vida, farto de portento

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano

Em nome do amor
Deixo aqui
Meu coração
Em nome da ingratidão
Deixo o desprezo
Em nome da fé
Deixo a oração
Em nome de um segredo
Deixo meu silêncio
Em nome da amizade
Deixo aqui
Minha eterna fidelidade

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