Poema Azul
Feito Cayo Francisquí
com corais visíveis no meio
do azul infinito do mar
e das correntes a me levar.
É assim que leio o olhar
e cada teu pausar
quando o coração parece
diante das se tranquilizar.
Nas veias tens as correntes
ideais das Pequenas Antilhas
que perfeitas para navegar.
Não vejo outra rota a ousar,
quero além do azul do mar,
e muito mais do que estrelas contar.
como colocar em palavras ?
Eu olho para trás e vejo os dias com o sol radiante, o céu azul bem clarinho chega a esquentar o coração, com a brisa fresca dizendo que uma frente fria logo mais iria chegar, estava tudo tão gostoso, e o clima foi se esfriando, com ela uma grande nuvem chegou cobrindo os raios solar. Tudo ficou tão frio, tão úmido e sem cor. E ao olhar mais para frente sinto como se o mundo fosse se dividir ao meio mas não, é só um simples terremoto mostrando que há belaza nos desastres.
A casinha que moro e adoro
Céu azul celeste, rio belo e vivo;
Arvores por todos os lados;
Muitos pássaros cantam e encantam;
Minha bela casinha pequenina;
Es bela por fora e formosa por dentro;
Dentro tem muitas histórias muitas lembranças;
Gosto de tudo em volta da minha casinha;
Tenho tudo que preciso tenho água pura;
Tenho meus animais, minhas arvores;
Dos meus animais tenho leite e ovos e muito mais;
Das arvores tenho frutos todo ano;
O rio a água é tão limpa que vejo os peixes nadando;
Minha casinha e só alegria;
Acordo bem cedo para ver o sol nascer;
A noite minha casinha e bem aconchegante e tranqüilo;
Ouço barulhos de grilos;
O céu fica sempre estrelado;
Minha casinha e tão pequenina;
Mas ela pra mim;
E um castelo que não tem fim;
Tenho coisas que não tem em outros locais;
Aqui não tem poluição, nem sujeira;
Minha casinha tem história;
Ela e única na estrada;
Minha casinha fica longe de tudo;
Mas não troco minha casinha por nada;
Vivo tranqüilo com meus animais e natureza;
Sempre alegre em harmonia;
Essa é a história da minha casinha;
Quem sabe um dia essa casinha;
Tão bela e tão bonita todos um dia possam conhecer;
Minha casinha e humilde mas quem sabe;
Um dia você vem conhecer.
Átomos, partículas, borboletas, azul e branco
Budismo, construções, pedras, beija-flor
Vazio, saudades, momentos, eternidade
Livros, crianças, casamento, profundidade
Tempo, amor, não-esquecimento, cruz
Fraternidade, Deus, linha do tempo
Estrelas, caminho, escrituras
Barco de sentimentos, ausência, solidão
Bússola
Cai a tarde
Cai a tarde azul calma e fria
trazendo um quê de tristeza
e também de nostalgia
no roçar da brisa suave
que também tem sua beleza
Nos traz reminiscências
do cantar da Ave Maria
Que nada atrapalhe a sua noite e a Virgem Maria para sempre te guarde.
edite/29 de abril/2016
Uma paixão
Paixão é o céu azul! A alma com canto
O que entorpece e alimenta a sensação
É o olhar que roubou o tom do encanto
A poética lua em serenata pro coração
Paixão é emoção, sedutora, um recanto
No peito: tão cheio daquela doce ilusão
Sentido, sede, tentador, contenta tanto!
Dando entusiasmo a nossa imaginação
Paixão é arrebatamento que nos aloja
A beleza balsâmica do amor que forja
É a matiz que aquece o toque, arrepio...
Paixão, explosão de desejo, sentimento
Sussurros, suspiros, ignoto seguimento
Pois, vida sem paixão, um poema vazio!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26/09/2023, 11”54” – Araguari, MG
Voa pássaros azuis, pelo azul do céu.
Carregue os sonhos, e os momentos enfadonhos deixe-os ao léu...
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
CÉU DE BRASÍLIA
Rasgam-se as nuvens no céu do planalto
invadindo o azul anil do cerrado
E se mantém ao longe... num salto
ouvindo o som do horizonte encantado
Surge, tal algodão, no céu... a nevar
desenhando quimeras na esplanada
O sertão mantém-se calado a sonhar
na vastidão, aguardando a alvorada...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2018
Brasília, DF
Cada azulejo do azul do céu do cerrado
Colorem em poemas de Athus Bulcão
As paredes da Igrejinha, num agrado
Encantando e musicando a emoção...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
SURGIR O DIA (soneto)
Tinge-me o horizonte do cerrado... Agora
Rubro, no céu azul, num fascínio profundo
De fogo, tinge as nuvens em um segundo
Nesta encenação, exibe, o raiar da aurora
A madrugada, crespa, num ato facundo
Poetando o sertão, e, pelo sertão afora
Solta o véu do dia, numa lindeza sonora
Revelando as curvas do cerrado ao fundo
Mas antes busca a magia com que pinta
Com o colorido diverso de tal grandeza
Usando a quimera como abrasadora tinta
Eclode, deixando a melancolia e a mágoa
Aos pés da noite, cobrindo de luz e beleza
E pondo pasmo os meus olhos rasos d’água
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
NUVENS (soneto)
Rasgam-se as nuvens no cerrado
Num céu de um azul tão profundo
Mergulhadas num infinito rotundo
Misturadas no silêncio seco e calado
A tarde aviva pro frescor encantado
Invade a imaginação num segundo
Com sua magia ao longe e ao fundo
Que mais parece um painel inventado
Surge estão outras, e outras tantas
Num passeio livre, assim, pelo ar
Bailam de lá para cá, e de cá pra lá
Ah! como algodão, paz, tão brancas
Torvam o céu, sem o céu incomodar
E com leveza, adorno no céu aporá
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11 de março de 2020 - Cerrado goiano
TOCAIA (soneto)
Ao sopro do vendaval no cerrado
No céu azul da vastidão do sertão
Segue veloz os sonhos do coração
Entre os uivos do já e do passado
A quimera, se acautela na ilusão
Prudente, contra o sentir errado
Tenta equilibrar estar apaixonado
Pra não sufocar a sofrida emoção
Na procela no peito esganiçada
Brami uma dor abafante e escura
Que perambula pela madrugada
E, em aflitivos véus da sofrência
Dando-lhe, assim, ar de loucura
No amor valência é ter paciência
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/07/2020, 15’15” – Triângulo Mineiro
OUTONO EM POESIA (soneto)
Bailando no ar, gemia inquieta a folha caída
No azul do céu, do sertão, ao vento rodopia
Agitando, em uma certa alvoroçada melodia
Amarelada, vai-se ela, e pelo tempo abatida
Pudesse eu acalmar o seu fado, de partida
Que, dos galhos torcidos, assim desprendia
Num balé de fascínio, e de maga infantaria
Suspirosas, cumprindo a sua sina prometida
A vida em uso! Na rútila estação, obedecia
Um desbotado no horizonte, desenhado
E em romaria as folhas, em ritmo e magia
No chão embebido, o esgalho adormecido
Gótica sensação, de pesar e de melancolia
No cerrado, ocaso, do outono em poesia...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/07/2020, 10’22” – Triangulo Mineiro
O JATOBÁ DA PRAÇA
Rasgando o azul do cerrado
Copa densa, beleza colossal
Reina entre todas, encantado
O jatobá, é sombra, é casual
Afinal, o seu porte escultural
É vida, cor, sabor imaculado
Gosto exótico, fruto espiritual
Tem dinamismo, e é arrojado
Há mistério na sua ramagem
Juras de amantes, tatuagem
Entalhadas no tronco, ao léu
Ó jatobá! donairoso, de valia
Mergulha o sol por sua ramaria
Em pique esconde com o céu.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/12/ 2020 – Triângulo Mineiro
Como É Bom Cuidar De Mim
Ela vem fechando tudo, escondendo o azul do céu, até o sol perde seu brilho como um rosto atrás de um véu.
De mansinho suas aguas vem molhando meu jardim, me mostrando com carinho como é cuidar de mim.
Vou criando uma melodia e escrevendo uma canção, vou correndo contra o vento como numa contra mão.
Busco sempre alguém que possa trabalhar no meu jardim, porque ás vezes eu esqueço como é bom cuidar de mim.
"Um outubro...
Um domingo...
Um mar azul...
Um tempo para amar,
outro para esquecer!
Uma pausa...
Porque a gente precisa ser feliz!"
☆Haredita Angel
"Eu acho que o amor é mergulhar
num lago azul, cair num buraco,
querer sair, e não conseguir..."
Um sufoco!
☆Haredita Angel
05.12.2017
"Nosso planeta é azul e o amor também é azul...ambos são tão lindos quando sabemos apreciar com toda plenitude!!!"
Haredita Angel
30.08.12
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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