Poema Arte
A Amazônia por toda sua extensão guarda muitos segredos ancestrais terrenos e interdimensionais manipulados e injustificados ainda muito pouco revelados. Só alguns nativos conhecem e mesmo assim por pactos não revelam.
O artista mais vanguardista brasileiro do século XX, foi sem duvida Oswaldo Goeldi que com a técnica da xilografia, modus operandi da arte mais popular da literatura de cordel elevou a técnica para a temática da melhor inspiração expressionista, para a historia da arte no Brasil e no mundo inteiro.
Um mais um é bom, o terceiro é o resultado da união, muito mais do que isto, perde se o controle e já é multidão.
O reencontro com velhos amores é fatídico e decepcionante. Pois ninguém tem o direito de apagar com a velhice, antigas, boas, lindas e excitantes recordações.
Todo poder politico democrático é emanado por um povo livre, assim como todo apostolado de civismo, soberania, identidade e patriotismo, também o é, desde que toda a sociedade civil unida por verdade, torne se participe.
Um povo sem a cultura e sem a sua historia, perde a defensora identidade e a liberdade. Ficando assim como um rebanho, a mercê das mentiras, na direção nefasta, da escravidão calada e da não insurgente dominação por parte dos perversos poderosos financeiros.
Diante de toda natureza irretocável e em liberdade, reafirmo que não há lugar do grande santuário, onde possamos sentir na mente, na alma e no espirito por vida a harmonia, o amor e a perfeição, de toda a criação divina, manifestada em cada detalhe isoladamente e em conjunto a onipotência, onipresença e onisciência de Deus.
Agora sinto saudade. Mesmo em silencio a coabitação com minha mãe Edyala, nesta dimensão me dava abrigo. Hoje a percebo na eternidade, entre as estrelinha do céu e aguardando a noite feliz, de nosso reencontro.
Ainda que eu ande nesta dimensão pelo vale das sombras e da morte, entre as invejas e as injustiças, não temeria mal algum, porque tu, Altíssimo estás comigo, sempre. Quão bom e suave seria que os todos irmãos por sua luz, vivessem na verdadeira união. Seria como o óleo virgem precioso colocado sobre a cabeça que desce sobre a barba, a barba de Aarão, e que desce à orla de suas vestes brancas, do linho mais puro da colheita, seria como o gelo e o orvalho do Monte Hérmon que desce sobre os Montes de Sião; porque ali o Altíssimo, ordena a bênção para todos e a vida para sempre.
A verdade para analfabetos soberbos, ofende. Algumas almas cativas são maus por natureza e as inverdades admitidas são alicerces, fragmentados de suas cômodas mentiras.
O preto é covarde quando não busca sua própria negritude assim como o branco também o é, quando se afasta da sua própria "branquitude", a cultura de cada seguimento étnico e histórico é o passaporte mais digno, para o ser diferente fortalecer sua própria identidade e encontrar sua humanidade comum dentro da imensa universal diversidade.
Não guarde desejos que te umedecem, pois se amontoar demais eles viram um oceano e um dia vão te afogar.
Distante do medo tolo de muito se dar, viver as relações em conta gotas, é um desperdício de tempo e de desejos, pois isto não te preserva e nem te anônima se, inexiste como um personagem sem autor, fica a mercê das circunstâncias no próximo ato, isto é fato e te fragiliza ainda mais.
O autista é um ser super especial pela sua hipersensibilidade em vida. O som deve ser baixinho, a luz na penumbra, o toque só por carinhos e nunca olhe de frente para ele, aguarde ele olhar. O autismo é uma boa oportunidade para uma reflexão de desaceleração interior, é como o contemplar em silencio das águas brandas que deslizam vagarosamente pelos córregos em sinfonia abundante dos belos sons da natureza.
As artes plásticas da Amazônia, inicia com M, de Manoel Santiago e de Moacir Andrade, por felicidade ambos foram meus mestres em vida e eternos amigos. Aprendi a amar a grande floresta, suas paisagens, a mitologia e lendas com os melhores mestres da cultura, filhos honrados que a terra amazônica brasileira gerou.
As lutas indígenas tem um pertencimento originário e é e sempre foi uma questão de estado, desde do Brasil colonial.
Temos que fomentar o estudo das ancestralidades indígenas nas universidades, não basta oportunizar cotas para as diferentes nações indígenas no ensino superior, é necessário conservar e resgatar culturas, mitologias e filosofias originarias.
O Marco Temporal indígena só se justificaria se fosse criado em contraposição um royalty para todos os povos originais anterior as demarcações coloniais. O Povo do Cocar, são os verdadeiros habitantes de nossas terras brasileiras.
