Poema Arnaldo Jabor - Deus e Satanas
A ventania espalha
as sementes da Chichá,
Floresce o Maracujá
a Bromélia e a poética
orgulhosa rondoniense,
Tenho preparado todo
dia para nós uma festa,
O quê farei contigo
só confesso mesmo
ao pé do teu ouvido,
O quê nos interessa
é o sigilo romântico
despido de toda a pressa.
Caminho até o final
do seringal espiritual
em busca da presença
que há de ser o meu
o mais doce transe.
Aprecio a revoada
da Arara-Vermelha,
penso no próximo
poema de amor
como se encontra
a real Costus d'alma.
Neste trajeto acriano
primeiro e derradeiro
no mesmo instante
como quem leu de estalo
o próprio romance,
e sem ter nenhum medo
de se entregar por inteiro:
(Celebra o sentir verdadeiro).
A Choca-do-Acre
cantando no galho
da árvore frondosa
trouxe a inspiração
poética e amorosa
para dar o coração
na palma da sua mão,
E como prêmio sei
que vou receber
o seu em retribuição.
Yasmin, amiga querida, com amor vou te dizer,
Tuas palavras tocaram fundo, fizeram-me entender,
O quanto amas tua mãe, um amor sem fim,
Um abraço desejado, que chegue até o fim.
Que esse dia chegue logo, meu desejo é sincero,
Que possas abraçar tua mãe, sentir seu calor verdadeiro,
Pois o amor de uma mãe é um tesouro sem igual,
É como um abraço apertado, que nos faz sentir especial.
Que esse abraço seja tão doce quanto a brisa do mar,
Que traga consigo toda a felicidade a te inundar,
E que nesse momento único, possas sentir a conexão,
Entre mãe e filha, um laço eterno de emoção.
Que esse desejo se realize, minha amiga Yasmin,
E que o amor entre vocês seja sempre assim,
Um abraço tão forte e cheio de afeto,
Que transborde amor e traga consigo paz e respeito.
Yasmin, és uma filha incrível e especial,
E tenho certeza de que tua mãe sente-se igual,
Que essa poesia possa expressar todo o meu carinho,
E que possas compartilhá-la com ela, num abraço divino.
Terrena e etérea amapaense
cúmplice poética igual
ao do Beija-flor-brilho-de fogo
assumo que me comporto,
Cada sinal teu tem servido
de algum afetuoso conforto.
Desabrochando com a sutileza
de uma Lepanthes Suelipinii
mesmo sem ter certeza
se faz um ou nenhum sentido,
ainda obedeço o curso do rio
sem temer qualquer desafio.
Habitando nas entrelinhas
ribeirinhas deste mistério
e busca devota tremenda
como se estivesse o tempo
todo diante sua presença
sendo maís de um poema.
Porque algo secretamente
diz para continuar insistir
em buscar heroicamente
as frutas, o leite fresco
do fascinante amapazeiro
e ser o teu amor derradeiro.
Não deu para esconder o sorriso
E das palavras que falei sem pensar
Admirei com atenção seu sorriso
E sua boca, só queria beijar
Doce, pura e muito peculiar
Séria, madura e cheia de atenção
Disciplinada, centrada e donairosa
A doce moça que conquistou meu coração
Se eu pudesse voltar no tempo
Queria novamente te dizer
Que foi muito especial e legal
Conversar, brincar e sorrir com você
Como um exímio amante do saber
Queria em pequenos versos te definir
Mesmo não sendo literal ou figurado
Mas juro com dedos juntos, que ia amar ouvir
Voando contra os ventos
fugindo do mau tempo,
não desisto de ser arauto
porque sei o quê procuro.
Onde tudo coopera para que
percamos a nossa essência,
a minh'alma de Jandaia
cultiva sempre o melhor
com toda a persistência.
Sementes de delicadezas
e castanhas das ideias
para serem abertas
por todos a qualquer hora.
Urge nos concentrar naquilo
que direto do pé frutifica
poesia para que a harmonia
se torne a inequívoca Soberania.
Se quiser aprender
o quê é união é ser
como as estrelas
do adágio popular,
Na terra brasileira
é somente observar
a convivência no mesmo
lugar dos Sabiás do campo
e das companheiras Emas,
Ser sempre um alguém
que nesta vida aprende
observando a Natureza.
Pinga. Pinga. Pinga.
Debaixo da pia sem pudor
Garganta inteira pede
Agua, poesia e amor.
Tontura permeia em meu corpo
Ao banheiro no caminho
Piso no chão de quadrados
Piso, como se fosse espinhos.
Lâmpeja na minha cabeça
Situações começa a criar,
Olheiras brutas nos olhos
Começam a afundar.
Deito. Olho. Penso.
00:00
Mais uma noite em claro
Descrito no meu caderno.
Ave mítica da Mata Atlântica
desta nossa Pátria romântica
do coração de quem jamais
esquece ou desaparece
com os próprios símbolos;
O Mutum-do-nordeste
nas pontas das suas penas
carrega a cor das estrelas
azuis que no ar escrevem poemas
que a incivilização conspirou deter.
Resisti a crônica passada
noite inteira pesada
Do meu coração ela veio; rasgada.
Por inteira me rasgou
Ultima gota me tirou
E os versos; externou.
Mesmo com certa pressão
Da crônica; expressão
Liberdade canta o coração.
Feira do Rolo
meu pote aberto
teu pote aberto
te dou meu treco
me dá seu teco
a poesia é uma junção ,
alegoria de potes poéticos
a palavra desloca, inspira, provoca
e promove a troca
Insisto chamar pelo
seu amor com os cânticos
mais melodiosos
da nossa América do Sul,
Eu te chamo poeticamente
do Brasil que mora em mim
com o canto da Concriz;
Você é o amor absoluto
que eu sempre quis,
E com todo este querer
bonito e romântico
continuarei te querendo
muito além do infinito.
Eu nunca seria poeta
Eu seria alcoólatra
Não quero saber de versos
Nem sentimentos
Beberia até sem sentir
Só para sentir o amargar
De uma vida não vivida.
O Curió convive com
os homens que não
convivem com ele,
O Curió sabe mais
o que é Democracia
do que muita gente,
O Curió está presente
nas cinco regiões,
e assobia quarenta
assobios diferentes,
O Curió sabe mais
o quê é Soberania
mais do que muita gente,
O Curió convive bem
com tantos outros
pássaros e vive
mais compromissado
com a União mais
do que muita gente:
O Curió é bem mais
gente do que muita gente.
Tem sido dias difíceis
não dá tempo de explicar,
Sinto saudades do que não vivi
imagino a mesa posta no jantar.
Uma vida paralela a essa
A alegria fazendo festa
Sem hora para acabar.
Sonho com a tal felicidade
Aquela vida de verdade
Espero que não demore
a esse dia chegar.
A Independência foi semente,
foi a soma da união da nossa gente
no mar e no campo de batalha
se escrevendo crescentemente
pela mais bela terra do Continente,
A Independência floresceu
com Pau-Brasil e o Ipê-Amarelo,
Por mais que tentem romper
os laços filiais deste sublime afeto,
A Independência é sobrenatural
como a poesia que se reinventa
e ninguém domina pelos séculos.
Minha Pátria profunda,
eu te coloco no meu
amor mais absoluto,
No verdor das tuas
florestas eu tenho
o meu poético mundo,
No amarelo das tuas
riquezas tenho
a glória do destino,
No azul do teu Céu
tenho o abrigo
mais sublime e lindo,
E sob a proteção das tuas
vinte e sete alvas estrelas
confio na tua guarda
plena e altaneira
da nossa Independência
e deste peito de Sabiá-Laranjeira.
Se eu saí ou fiquei
ninguém tem
nada haver com isso,
O meu país está
a cada dia mais
vivo no coração,
Da Independência
não esqueci do Hino,
Eu nasci brasileira,
filha da gloriosa terra
do Sabiá-Laranjeira,
E para este Brasil
nascido libertado
entrego o meu amor
sempre declarado
num novo poema.
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