Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
Há um milhão de maneiras que poderiam nos ter feito morrer antes de hoje. E um milhão de maneiras que poderiam nos fazer morrer antes de amanhã. Mas nós lutamos, por cada segundo que passamos juntas. Quer sejam dois minutos, quer sejam dois dias, não desistimos disso. Eu não quero desistir disso.
(Riley)
Pode-se dizer que existo infinitamente. Estou aqui agora. E em todos os segundos entre meu nascimento e a minha morte.
Não ames nem creias. Todo o homem que ama é homem perdido, e todo aquele que crê nunca será ninguém. Odeia sempre. Odeia os que sobem e os que pretendem subir, odeia os que subiram e os que um dia subirão. Odeia todos e desconfia. Lembra-te que o Ódio dá mais prazeres que o Amor. A satisfação de ver agonizar um canalha, quer ele seja um mártir, quer ele seja um ladrão, é maior que a de sentir os braços opulentos de uma mulher que se entrega. É menos um. Sê pois forte como o diamante e como o Ódio.
Até que ponto, então, nós deve-se esperar a aproximação do perigo? Respondo: se algum dia chegar, terá nascido entre nós. Não virá do exterior. Se nossa sina é a destruição, seremos nós os autores e consumadores dela. Como nação de homens livres, viveremos para sempre ou morreremos por suicídio.
A cada decolagem e descida, quando o avião se inclina muito para um dos lados, eu rezo por um acidente. (Clube da Luta)
É fácil chorar quando você percebe que todos que ama o rejeitarão ou morrerão. Em uma linha do tempo longa o bastante, a taxa de sobrevivência de todos cairá para zero. (Clube da Luta)
Quando um amigo morre, uma coisa não lhe perdoamos: como nos deixou assim sem mais nem menos, assim no ar, em meio de algo que lhe queríamos dizer ou – pior ainda – em meio do silêncio a dois no bar costumeiro? Que outros hábitos, que outras relações terá ele arranjado? Que novas aventuras ou desventuras de que não nos conta nada?
Quando eu morrer, meu corpo vai parar de funcionar. Ele vai se desligar, de uma vez ou gradativamente. A respiração vai cessar, o coração vai parar de bater. Morte clínica. E um pouco depois, tipo, uns cinco minutos depois, meus neurônios vão morrer. Mas, nesse meio-tempo, talvez meu cérebro libere uma maré de DMT. É uma droga psicodélica liberada quando sonhamos, então eu vou sonhar. Vou sonhar mais do que jamais sonhei, porque isso é tudo. É a última descarga de DMT toda de uma vez. Meus neurônios vão disparar e verei um espetáculo de lembranças e imaginação. Vai ser uma baita viagem. Vai ser alucinante porque minha mente vai estar viajando pelas memórias de longo e curto prazo, sonhos se misturando com lembranças, e finalmente a cortina se fecha. O sonho que fecha todos os sonhos. O último grande sonho enquanto minha mente esvazia o depósito e então… acaba. A atividade cerebral cessa e não resta nada mais de mim. Nenhuma dor. Nenhuma lembrança. Nenhuma consciência de quem já fui. De que já machuquei alguém. De que já matei alguém. Tudo permanece como era antes de mim. A eletricidade se dispersa do meu cérebro até sobrar só tecido morto. Carne. Esquecimento. E todas aquelas coisinhas que fazem parte do meu corpo, os micróbios, bactérias e bilhões de outras coisinhas que vivem nos meus cílios, no meu cabelo, na minha boca, na minha pele, no meu estômago e tudo mais, seguirão vivendo. E comendo. E estarei servindo o meu propósito: alimentar a vida. Quando me decompuser e as minúsculas partes de mim forem recicladas, estarei em bilhões de outros lugares. Meus átomos estarão nas plantas, insetos, animais. Eu serei como as estrelas no céu. Aqui em um momento, depois, espalhadas pelo cosmos.
Onde reina o mais absoluto silêncio não cabem mais flores, perdão, homenagens ou agradecimentos. Onde tem vida, tem barulho, tem críticas e contradições e é lá que cabe toda a nossa gratidão.
O fracassado não é aquele que desistiu de lutar, mas sim aquele que poderia ter ajudado e preferiu fechar os olhos.
Não espere alguém ir embora para expressar o quanto significava para você, expresse seu amor enquanto a pessoa ainda se encontra com vida.
Mais um outono chegou, o primeiro sem ela. Nossa mãe, que hoje faria anos... Infelizmente, ela não está mais entre nós. Quem dera fosse apenas por uma estação! Assim como as folhas, as pessoas se vão e você partiu para não mais voltar… isso é tão definitivo, o que faz doer ainda mais. Para nós, o que resta são os momentos vividos ao seu lado que nunca serão esquecidos...
Veja… quando a polícia quer uma coisa, fará qualquer coisa. Está ouvindo? Qualquer coisa. Dirão mentiras sobre nós. Nos prenderão. Nos matarão.
Então escutem, e escutem atentamente. Ali, diante de nós, está sentado um dragão dourado. Uma lenda viva e, talvez, o último exemplar de sua espécie que conseguiu escapar da sanha assassina de vocês. Uma lenda não pode ser morta.
Um dia você está pensando e andando por aí, e no outro virou um fertilizante frio e comida de minhoca. Esse é o incrível milagre da morte. (Clube da Luta)
Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice. E digo para você, não pense.(...)
Sei que alguém vai ter que me enterrar, mas eu não vou fazer isso comigo.
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