Poema a Morte das Casas de Ouro Preto

Viver é muito além de só existir. Pois homem que não vive, este existe apenas respirando para morte.

A sentença de morte é um castigo muito brando para as pessoas que causam tanto sofrimento. #Neerja <3

A morte não é nada mais que a transição dessa vida para outra com direito a cortejo,lágrimas, saudade e um bom sono de beleza para revigorar a alma.

Diante da morte, o nosso comportamento perante ela, desnuda-nos; revelando aos olhos de todos a real proporção de luz e sombras que há no âmago de nosso ser.

Que eu seja imortal em vida contemplando meu ser, não imortal em morte disseminando minha característica casca mortal humana contida em meu DNA.

Que o carnal seja para o espirito assim como a morte é para a vida, o fim de algo belo e o começo da decomposição da existência. Que por mais que tente não consegue coexistir porque o espirito deseja ser livre na morte e a carne ser imortal no prazer da vida.

A morte é um destino dado aos filhos pelos seus pais assim como uma vida curta em alegria longa e tediosa em sofrimento tudo isso por que.

A morte é vazia, sem sentido, não perdoa, e anda a vagar, nem mesmo eu sei em que esquina vou beija-lá.

Morte incondicional dos vínculo afetivo; Quem bate no peito por sucesso nunca vai se sentir vivo.

Se a ideia da morte vir ao nosso encontro nos enche de terror, então, tratemos nós, calmamente de ir ao encontro dela!

Ó, morte, onde estavas tu quando os moribundos clamavam por seu nome? Por que razão tiras o futuro da criança, e das famílias dos finados à esperança? Nunca devias tu apagar a memória dos que tanto censurava a escória, e os que vivem felizes fogem de ti e se escondem nos braços da tua adversária, àquela que as vezes te mantém solitária.Ó, morte! Entendas! Odiamos as tuas surpresas, e quando você aparece, nos leva de qualquer jeito, desarumados sem ao menos nos despedir, nos unir, não estou mais ali. Nunca cansas tu de separar casais, roubar alegrias, matar nossos pais? No entanto, você pode até levar - me ao sepulcro, mas te digo que de tudo o que passei, contemplei e presenciei ainda saio no lucro.

Perdemos pessoas todos os dias. E não estou falando da morte em si, e sim dos afastamentos. Das brigas bobas, das discussões que se iniciam porque um torce por uma causa diferente, não curte rock ou então o sotaque incomoda. Estamos tão intolerantes e egoistas que até as músicas de "sucesso" só exaltam a solidão. É, estar sozinho é mesmo muito bom, ao menos nas canções. Uma vida de farras e felicidade intermináveis. Olha, isso é sério? Tantas fotos das pessoas sorrindo, "de copo sempre cheio e coração vazio", que parece que a grande virtude de ser quem é, é ser alguém só e ponto. Uma vida repleta de imagens registrando o sorriso de poucos segundos e que, na verdade, estão desesperados para que sejam vistos. De alguma forma, tenham afeto. Que seja de uma curtida, de um recadinho, de uma mensagem engraçada qualquer. Torço que isso seja reversível e que os "likes" não sejam o grande motivo da nossa autoestima. E que os velhos jovens (des)informados dessa geração me perdoem, mas eu prefiro ser esse sujeito antiquado. Porém, alguém que ainda gosta muito de momentos a dois, em par. Sem mais.

A vida justifica a morte, os que na vida venceram na morte perderão, os que na vida perderam na morte vencerão.

Tenho mais medo da vida que da morte. Pois na morte é aonde tudo se acaba. E a vida é onde tudo pode acontecer.

O povo é o Senhor do destino e nas mãos dele se encontra a sentença de vida ou de morte.

"O que é a vida?" perguntava o provocador.
"A vida é a expectativa da morte".

Quem é consciente de que viver é caminhar em direção à morte, e tem a morte sempre como meta da própria vida, viverá intensamente não desperdiçando nenhum momento.

"Nessa vida só existem duas coisas as quais não posso fugir , da morte e do meu amor por você."

Deve ser como um longo sono. Por isso não temo a morte, mas ficarei feliz se alguém me acordar.

A morte do amor é indolor pois é silenciosa, vai acontecendo aos poucos. O que dói de verdade é quando você acorda e enxerga ele aos seus pés, te olhando uma última vez. Você volta lá atrás, e procura saber qual foi o momento em que você deu a ele o último e mais letal gole do veneno, O amor morre sim, quando a gente não fica ligado, quando a gente não acampa, não cuida, quando a gente só ''deixa rolar''. Quando a gente oculta. Quando a gente esconde, quando a gente não é capaz de jogar limpo. Quando a gente escapa pra outro mundo, porque o amor não tá legal, ao envés de sentar ao seu lado e cuidar para que recupere-se. Ao envés de levá-lo pra tomar um ar, passamos a sufocar ainda mais na esperança de que ele sobreviva. Ao envés de preparar surpresas, de reanimá-lo. A gente dá as costas e escolhe alguma fuga. O amor morre sim, e é sempre nossa culpa.