Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
VÃO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Há um vão
para onde todos vão...
Vai-se a brasa,
ficam casas, automóveis,
contas, câmbios e prestígios...
cinza e carvão.
Há um vão,
ninguém vai dizer que não...
Vai-se a chama,
ficam famas, nomeações,
convenções, troféus, comendas...
é sempre assim.
Será vão
desejar começo e meio,
mas querer também o freio...
lá no fim.
Lá no vão.
Sentei-me em um banco da praça já vazia. As pessoas em suas casas vivem as emoções de uma trama fictícia, sem cogitar as tramas reais.
Observo atentamente o movimento das nuvens no céu já escuro, a noite caiu e todos estavam ocupados demais para perceber. Só eu consigo ver?
O vento arrepia minha pele descoberta, chego à conclusão de que logo vai chover se não sentisse frio, talvez nem fosse perceber.
Os carros andam apressados de um lado para o outro, me pergunto se essas pessoas sabem para onde exatamente estão indo, ou aquele ato não passa de uma pequena circunstância da rotina e dessa vontade desenfreada de repetir a mesmíssima coisa do contexto social. Como deveria ser, corre tudo normal.
Afago o acento vazio ao meu lado, deveria haver alguém ali?
Aspiro o ar puro pela última vez, antes de cair nas previsões de que faria tudo outra vez. Levanto-me e retorno para a realidade, esperando que ao menos aquele segundo de lealdade, continue por alguns dias em meu coração.
Queria ter a coragem insana que faz os leigos acreditarem em uma felicidade nem tão feliz, porque sim, é preciso coragem para não sorrir.
Se atualmente temos mais bens que valores, mais
Libertinagem que pudores, se as casas andam tão
Maiores e os lares tão menores, afinal, isto é sinal
De que evoluímos ou involuímos, que mais ou bem
Menos nos construímos e a nós mesmos destruímos?
Guria da Poesia Gaúcha
Aldeias de Trás-os-Montes
lindas e belas .....
casas vazias com sentimentos,
sem gente com alma,charmosas,
desiludidas sem maldade, sem ódio,
sem crueldade, vaidosas,
esperam com saudade,todos aqueles que as amam
casas fechadas,tristes com história,
que gemem ao sentir os vivos,
com ânsia e saudade, com cheiro mofo,
casas de barro ,de fragas a cair aos pedaços.
saudosas,sangrentas,sozinhas e frias ,
das nossas lindas aldeias.!
As pedras, grandes ou pequenas fazem muros e casas
É inteligente aquele que sempre tem à mão a argamassa
Sábio é o que sabe edificar... Novas veredas
Pleno é aquele que contemplar as estrelas
DO livro:BEIRA DE CAMINHO-2011.
AINDA O FILME DAS CASAS
As casas estão lá
no centro de pedra da cidade
e estão vazias e desapontadas...
casas ocas, sem pessoas,
de costas para a rua.
Por que não implodem e se desintegram
como pó de caminho e caminhada?
Por que não vão embora
como os pássaros nostálgicos
que emigram
e não voltam,,,?
Retrato de uma guerra...
Uma cidade sem ruas,
uma rua sem casas,
uma casa sem família,
uma família sem mãe,
uma mãe sem filhos,
sem filhos e sem mãe.
Um corpo caído,
moído... sofrido.
Um corpo sem braço,
um braço sem mão.
Falta de espaço,
falta de ar,
um tiro no coração.
Uma cidade,
uma rua,
um homem,
sem sol, sem lua...
apático...
sobreviveu porque foi prático.
Uma frase, um barulho, um silêncio, gás metano
Explosões invadem casas e arrasam nossos planos
Essa noite os meus medos me invadem pelos cantos vou vivendo, navegando, navegando, navegando
PRIMAVERA
Em frente às casas já avistamos
Algumas flores coloridas
A estação que tanto amamos
Vem aos dias dar mais vida.
Desta vez ela chega mansa
Acompanha o ritmo do vento
Lança as cores numa dança
Que floresce os sentimentos.
Deus permita que com a primavera
Venha a chuva tão necessária
Pois com a seca que se assevera
A falta d’água é uma adversária...
mel - ((*_*)) 18/09/2014
Eu gosto de caminhar sozinho por algumas ruas, entre arvores e casas, entre carros e pessoas
Gosto de caminhar no silencio da solidão, sempre que chove, também quando faz frio
Livre, leve e solto
Quando passo levo um pensamento, as vezes outro
Eu sou assim
Calmo e simples, intenso no fim
Vivo aqui a muito e muito tempo
Prazer, eu sou o vento
Eu queria poder ter um par de asas
E lá do alto poder ver todas as casas
Quem sabe lá de cima eu ache um abrigo
Alguém que me adore e queira estar comigo
Às vezes queria poder ser invisível
Ser o mais forte e nem sempre o mais sensível
Quem sabe assim eu encontrasse alguém
Que me adore e me deseje e me queira bem
Às vezes eu queria ser um super-herói
E com os meus poderes te trazer pra mim
E acabar de vez com esse vilão
Salvar o mundo e junto dele o meu coração
Às vezes eu queria ser um super-herói
E com os meus poderes te trazer pra mim
E acabar de vez com esse vilão
Salvar o mundo e junto dele o meu coração
Queria poder ser mais rápido que um raio
Pra ser notado nos lugares onde eu caio
Quem sabe com a minha luz nessa escuridão
Encontro alguém que me tire dessa solidão
Queria poder respirar debaixo d'água
Para fugir de tudo e afogar a mágoa
Quem sabe lá debaixo longe da cidade
Encontre quem traga de volta a felicidade
Às vezes queria ser um super-herói
E com os meus poderes te trazer pra mim
E acabar de vez com esse vilão
Salvar o mundo junto e junto dele o meu coração
Às vezes queria ser um super-herói
E com os meus poderes te trazer pra mim
E acabar de vez com esse vilão
Salvar o mundo junto e junto dele o meu coração...
Um momento de chuva
Caio sobre as casas, e em uma janela de luz fraca a vi. encolhida em um canto apagado, os olhos perdidos que jamais esqueci. Conheci sua história, suas dores e suas alegrias, por ela me apaixonei. Tristeza na noite, sua intensidade de sentir me tornou mais calmo para o seu coração ouvir... Escutei suas lamentações, suas canções no escuro, sua imensidão de medo, eu quis lhe dizer, menina, isso tudo é só a vida, algo que sempre vai acontecer...
Seu corpo tremia e eu quis lhe dizer, que se eu não fosse tão fria poderia tentar lhe aquecer. Ouvi os estrondos de minha fúria, raios brilhantes chocaram seus ouvidos frágeis, abraçava-se ainda mais.
Eu quis lhe dizer, menina, essa dor logo passa... Somente tenhas força para continuar!
Logo me vi passando, a tempestade estava prestes a acabar, me enchi de um pouco de sua dor, jamais a veria... Teria em meus sonhos a lembrança de sua imagem vazia. Gritei o mais alto que consegui, o som da fúria, abraçou teu corpo pequeno e tremulo mais uma vez, encolhendo-se.
Menina, eu caí numa pétala de flor pequena, que desabrocha como sua esperança de reviver.
Abra seus olhos, menina, pois eu adoraria saber a cor dos teus olhos, tamanha é minha dor, pois sou chuva, sou forte, mas não sou maior que minha dor.
Minha única verdade é que espero pelo dia em que em teu rosto minhas gotas irão tocar. Minha única lembrança é a noite fria em que te vi chorar, linda menina, que em tão poucos segundos me fez o momento mais feliz.
Há um vento selvagem soprando
Pelas esquinas da minha rua
Todas as noites, as casas estão brilhando.
Pela noite eu ando até o raiar do dia,
A manhã é para dormir...
Através das ruas escuras
eu procurava para ver você
do meu próprio modo,
E a noite se deita sobre nos.
Então sigo pela rua onde os fantasmas em trabalho
se agitam,
Para que suas maldições se quebrem...
Você esta na casa e esta em minha cabeça...
Despedidas
Na minha rua as casas foram se esvaziando;
Primeiro as vizinhas, depois a minha avó.
Não há mais prosas no hall,
Nem barquinhos nós dias de chuva...
O que existe mesmo é uma grade trancada -
que fecha o meu peito e a casa.
Quando a noite chega
A noitinha vem chegando
lua e estrelas ela vem carregando
luzes nas casas se apagando
historinhas as mães já estão contando
já a mais tardar
a chuva a noite irá acompanhar
pessoas cansadas saem do trabalho
guarda-chuvas abertos para não se molhar
a noite escura cumprimenta a todos
ricos, pobres
sábios e tolos
a noite não escolhe
a noite vem para todos
boa noite eu vos desejo
só e lembre com cuidado
de sempre dormir cedo
para quando o sol chegar
você pode aproveitar o dia inteiro
Casas Coloridas. Uma casa colorida pela natureza, com flores perfumando o ambiente.
Passarinhos assoviando melodias doces. Árvores frondosas sombreando meus caminhos. O vento fazendo delicados penteados, para que eu com tranquilidade possa desfazer os nós.
Na fome, um fogão a lenha vermelho, com uma majestosa chaminé e panelas pretas de ferro. Tardes saciadas pelas frutas do pomar.
Banho no riacho quentinho, com seus bancos de areia tão branquinhos.
A noite bons livros uma taça de vinho, até o sono chegar.
E aí ...o sonhos que me cercam, tão reais que chegam perto da realidade.
Em regra, são 12 casas
Seis cordas
Quarenta e quatro notas melódicas
Diversas afinações
Mas normalmente com 12 intervalos
A melodia, o solo, em regra, uma nota depois da outra
A harmonia, uma junto da outra, formando um som
As duas tem sua beleza
Na minha vida sempre fui melódico
Dessa conhecia
Era simples entender a melodia
Mas a harmonia sempre me encantou
Queria conhecer
Mas não se ensina truque novo a macaco velho
Criei coragem tentar algo novo
Esse negócio de ser junto
Harmônico
Não dá.
A melodia está tão radicada
Tão enraizada
Que não há espaço para harmonia
Não nesse instrumento
Tradicionalmente as portas das casas são assentadas com o batente para dentro para o caso de quando pegar fogo facilitar a entrada dos bombeiros.
Contudo, isso facilita o arrombamento por parte dos bandidos.
Quantas ocorrências de arrombamento são registradas para termos um incêndio?
Gostos das minhas chances matemáticas, vou por o batente pra fora.
Quantos românticos
Esperam suas asas
Esperam em suas casas
Quebram correntes
não culpo a maçã
Ou talvez a serpente
Se for pecado te amar
Pecador eu sou
Se for pra morrer
estou morto
Um coração atravessado
De nome faceiro
trago as lembranças no travesseiro.
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