Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Nota: Trecho da crônica "A Morte Devagar", publicada por Martha Medeiros no dia 1 de novembro de 2000. Muitos vezes é equivocadamente atribuída a Pablo Neruda.
...MaisRéquiem para um sambista
Adeus, para um sambista que se vai...
Na Terra, já cumpriu sua missão
Repousa, eterno, al lado de Deus Pai
Descansa para sempre o coração
Na vida se confundem os sentimentos
Misturam-se alegria e tristeza
Retalhos de amores soltos aos ventos
Fracassos varridos pela correnteza
E como já dizia um poeta singular:
-A dor é bela. És capaz de suportar
Apagou-se a chama de uma vida
Sereno, o sambista parece dormir
Seus olhos se fecharam em despedida
Mas os lábios permanecem a sorrir
Hoje, quando o morro amanheceu
Havia amargura em cada olhar
Aquele riso alegre emudeceu
Como uma fonte que deixasse de jorrar.
Agora, minha Escola comovida
Lamenta e relembra os sonhos seus
Um surdo soluça compassadamente
Vai chorando com a gente
Neste derradeiro ADEUS...
Nada é igual ao Seu redor
Tudo se faz no Seu olhar
Todo o universo se formou no Seu falar
Teologia pra explicar
Ou Big Bang pra disfarçar
Pode alguém até duvidar
Sei que há um Deus a me guardar
Eu sei que não há nenhuma provação
Maior do que eu possa suportar
Mas estou cansado, Pai, preciso crer
Nas tuas promessas pra continuar
Eu sei que me livraste das acusações
Mas estou cansado de chorar
Espírito Santo, vem me renovar
Só tua presença pra me alegrar
Vem e torna todas as coisas novas
Faz de tudo novo ignora o eu
Esquece os meus erros, perdoa os meus medos
Quebra e faz de novo, imploro o teu favor
Não quero ser mais eu
Velha Guarda
Velha Guarda...
Traz nos cabelos grisalhos
O peso dos anos e a filosofia
De quem conhece, da vida, os atalhos
Da experiência e da sabedoria
Eternos guardiões de nossa cultura
Fiéis depositários dos tempos já idos
Faróis clareando a noite escura
Iluminam os caminhos já percorridos.
Velha Guarda...
O sorriso faceiro da tia baiana
A saia rendada girando, girando...
Os passos miúdos. Energia que emana
E um cantar ritmado no ar ecoando
As palmas marcando o tempo e o compasso
Na dança do Jongo e do Cateretê
E tudo parece parado no espaço.
É a vida que volta. No olhar, o prazer.
Um samba de enredo cantado com ardor
Lembrando Mãe-África. Bonito. Vibrante
Caxambú é a malícia,o segredo e o amor
Da mulata sestrosa pelo negro elegante.
Velha Guarda....
O passado transmite ao tempo presente
A força latente da nossa tradição
É tronco. É raiz. É folha. É semente
É o fruto mais doce. É flor em botão.
É o amigo fiel que a gente escolhe
Compromisso divino com a pura verdade
É a sombra mais fresca que ampara e acolhe
É ternura. É beleza. É dignidade.
RÉQUIEM PARA UM SAMBISTA
Adeus, para um sambista que se vai...
Na Terra, já cumpriu sua missão
Repousa, eterno, al lado de Deus Pai
Descansa para sempre o coração
Na vida se confundem os sentimentos
Misturam-se alegria e tristeza
Retalhos de amores soltos aos ventos
Fracassos varridos pela correnteza
E como já dizia um poeta singular:
-A dor é bela. És capaz de suportar
Apagou-se a chama de uma vida
Sereno, o sambista parece dormir
Seus olhos se fecharam em despedida
Mas os lábios permanecem a sorrir
Hoje, quando o morro amanheceu
Havia amargura em cada olhar
Aquele riso alegre emudeceu
Como uma fonte que deixasse de jorrar.
Agora, minha Escola comovida
Lamenta e relembra os sonhos seus
Um surdo soluça compassadamente
Vai chorando com a gente
Neste derradeiro ADEUS...
VELHA GUARDA
Velha Guarda...
Traz nos cabelos grisalhos
O peso dos anos e a filosofia
De quem conhece, da vida, os atalhos
Da experiência e da sabedoria
Eternos guardiões de nossa cultura
Fiéis depositários dos tempos já idos
Faróis clareando a noite escura
Iluminam os caminhos já percorridos.
Velha Guarda...
O sorriso faceiro da tia baiana
A saia rendada girando, girando...
Os passos miúdos. Energia que emana
E um cantar ritmado no ar ecoando
As palmas marcando o tempo e o compasso
Na dança do Jongo e do Cateretê
E tudo parece parado no espaço.
É a vida que volta. No olhar, o prazer.
Um samba de enredo cantado com ardor
Lembrando Mãe-África. Bonito. Vibrante
Caxambú é a malícia,o segredo e o amor
Da mulata sestrosa pelo negro elegante.
Velha Guarda....
O passado transmite ao tempo presente
A força latente da nossa tradição
É tronco. É raiz. É folha. É semente
É o fruto mais doce. É flor em botão.
É o amigo fiel que a gente escolhe
Compromisso divino com a pura verdade
É a sombra mais fresca que ampara e acolhe
É ternura. É beleza. É dignidade.
O campo
Em um campo
esverdeado,
Onde o som do vazio é constante
O sentimento ruim não pode ser evitado.
É o que a neblina me diz a todo instante.
Carros vão e voltam...
Os pássaros cantam bem baixo
E eu não espero que eles mintam...
Pois, estou calmo como um riacho.
A lua ilumina o belo campo
A paz habita aquele local.
A tristeza que me consumia me tornou franco
E me fez saber que ali nunca houve mal.
O amor é como uma Pluméria
Ela sempre aparece quando estou dormindo,
Mas acordado não.
Mais fundo estou indo
Não a encontro nesse chão...
O seu aroma é fascinante
Como o de uma pluméria...
Com ela, queria aproveitar cada instante,
Minha cabeça é uma viagem aérea.
Minha alma tem rasgos
Tem vergões
das chibatadas do tempo.
Tem espaços não visíveis
doloridos de silêncio.
Tem incertezas tão certas.
Veredas abertas
e vontades invencíveis
que não nasceram ainda.
Tem desconfianças
de que o sonho é findo,
mas reinventa o meu céu de utopia
que todo o não crer
expia.
NARA RÚBIA RIBEIRO
Do livro "Pazes", no prelo.
Tá chorando por quê?
Se você tem um Deus
Que cuida de você, oh
E jamais te esqueceu
Ele sabe de tudo
Que você 'tá passando
E mandou te dizer
Que Ele está cuidando
os ratos...
Como se elimina os ratos de uma ilha?
Entwrramos um barril e deixando ele aberto, colocamos um queijo como isca, os ratos vão em busca do queijo e caem dentro do barril e, depois de 1 mês prendemos todos os ratos, mas o que fazemos depois?
Jogamos o barril no oceano, queimamos ele?
Nao, deixamos ele ali no mesmo lugar, os ratos começam a sentir fome e um a um começam a se devorar até que só restam 2, os dois sobreviventes.
E depois disso matamos eles?
Não. Pegamos eles e os soltamos nas árvores mas agora eles não comem mais queijo agora eles só comem ratos... Mudamos a natureza deles.
Treine sua mente para não reclamar, toda vez que você abrir a boca para fazer alguma reclamação, pare e pense, depois de morto nem isso vai poder fazer.Viver é seu maior presente.
Ou você tem um amigo ou você tem um inimigo —, não há meio termo, meias palavras ou meia foda. Se te chamam de amigo, mas agem com falsidade, definitivamente, elimine essas pessoas da sua vida! Normalmente elas se aproximam de você para absorver sua luz. Possuem baixo autoestima; têm medo de se autoconhecer; são preconceituosas, se não duvidar, têm algum transtorno de personalidade. Esse tipo merece levar uma surra... de preferência, da vida!
Lena Casas Novas
Cansei de tudo! Cansei de sofrer por antecipação; cansei de me cobrar pelo que não devo; cansei de me frustrar pelo futuro que não existe; cansei de provar por A+B — se não veio para somar, não ouse me diminuir. A partir de hoje, vou amadurecer minhas ideias, colocar em prática meus planos. Não quero vencer ninguém pelo cansaço! Só eu posso mudar meus resultados.
Só falo o que as pessoas querem ouvir. Se não recebo atenção quando estou falando, eu me calo. Só faço parte da vida de alguém, se me sentir plenamente incluída; Descarto pessoas 'tóxicas' —, aquelas que não te consideram, por mais que você se doe para elas. Definitivamente, não quero respirar o mesmo ar delas. Agora, se você fizer parte do meu mundo, guardarei seus passos. Quando se sentir sem chão... saberá a quem recorrer!
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