Podem Torturar meu Corpo
Será que dá tempo?
Como transformar o mundo ao meu redor? Como mudar a situação na qual estou vivendo? Como alcançar a vida que quero pra mim?
Não se transforma o mundo , reclamando da situação em que se vive,reclamando do governo, do patrão, reclamando do pai e da mãe, ou assumindo o papel de vítima da sociedade, a transformação e a mudança acontecem a partir do momento em que se arregaçam as mangas, e se começa a buscar um objetivo, estudar e a trabalhar.
A educação abre a mente, prepara o cidadão para ser consciente, pra não ser manipulável, e o trabalho lhe traz dignidade, autoconfiança, auto-estima, é preciso ter um objetivo claro na vida, qual é o seu?
Um dos grandes problemas da sociedade hoje é se preocupar com coisas vans (tudo aquilo que não traz resultados, que não te faz crescer), apoiar movimentos em que na maioria das vezes não se sabe ao menos o seu objetivo, é virar massa de manobra daqueles que estudaram ao invés de ficar murmurando, é sonhar alto sem ter feito uma base, é construir sem alicerce, é querer ser grande sem reconhecer o quanto é pequeno.
Pense bem! As coisas não acontecem como num passe de mágica, é preciso se empenhar, derramar o suor, perder noites de sono...
A cada dia que amanhece você tem uma nova oportunidade de mudar esse quadro, mas você, de forma alguma, é obrigado a isso, você pode continuar na mesma situação, mas tenha certeza, que muitos daqueles que te manipulam hoje, quando chegam a suas casas, “caem” nos livros, estão se preparando, pra um dia não somente te manipular, mas também, pra dominar a sua vida.
Que interessante! Você leu o texto todo, então, ou você é alguém que já mudou, ou alguém em busca de mudança. A mudança está em você, começa em você, e o maior beneficiado será você, pense nisso, corra, ainda do tempo!
Por Carlos José
A hora nona
Até a hora nona eu acordo, até a hora nona eu me visto, até lá meu café fica pronto, até a hora nona já sai pra ver o sol, já criei expectativas do amanhecer, ja fui a plantar...
Até a hora nona já suportei o cansaço, ja cochilei, até lá os meus pés já mancaram, até a hora nona já virei monótona e estou a envelhecer nela, até lá já cantarolei todos os raios do sol...
Até a hora a nona minha pele envelhecida está, até lá o canto dos pássaros já conhecem o som que é bom aos meus ouvidos e assim cantam, até a hora nona estarei respirando fundo, sentindo profundas as batidas do meu coração e a audácia de aguardá-lo, esperá-lo, até lá você continua sendo em mim um só, em meu ser...
Como um raio de sol no dia que vem, como uma gota de chuva no oceano...
Meu querido papai...
SOLIDÃO DE AMOR
No meio da solidão,
Sob o alto som do silêncio,
Meu coração está agitado
Por te ver, assim, tão calado.
Não posso me conformar
Com esse silêncio bobo
Que, deixando-me como um tolo,
Me põe sempre a chorar.
Tu és cruel
E andas na contramão:
Não sabes que o meu coração,
Que bate rápido, inquieto,
Sofre por ti, meu tesão,
Alguém a quem quero por perto.
Não faça isso comigo?
Não faça isso com a gente?
Troque tuas palavras mudas,
Que são mais graves que agudas,
Por meu beijo dado e bem quente?!
Nara Minervino.
Condenação
O meu silêncio grita,
minha tristeza sorri,
minha alegria sofre,
minha presença não está aqui...
meu desânimo é puro ânimo,
o vigor é ausente
mas presente na ausência,
e o amor? É minha sentença!
Tempo Aberto
a chuva escorre em meu rosto,
entre quatro paredes
faço esforço
para cessar a chuva,
chuva que me liberta
me conforta
descarrega meu sentir
mas o desnecessário,
assim como a chuva
que vem fora de época
fora do horário
chuva induzida por palavras
sinceras,
eu paro e penso se é comum
assim chover
entre quatro paredes
desmorono
na chuva eu me perco
molhando todo meu rosto
e nada mais.
Ganância?
meu pecado é não ter ganância
deixando de lado as coisas
não dando a devida importância
buscando algo no qual nem almejo,
não preciso de nada, eu nunca desejo
meu defeito é dar importância demais ao desnecessário
e ao necessário transformar num ‘tanto faz’
me contentando com as coisas mais simples,
descontente com oque já tenho
arrependido por tudo que perdi
pois seu valor esta na ausência.
Como é que eu deixo ela de lado?
Se ela é do tempo
Do meu golzinho quadrado
Juntava os troco
Pra tomar chope gelado
E pra chegar no nível dela
Tem que comer comigo
Muito pão com mortadela
Será que ta faltando o que aí, hein?
Será que é o meu colo que te faz dormir, hein?
Ou será que é o meu jeito bobo que te faz sorrir
Será que o problema é a falta de mim em você?
Deve ser
O fato é que o Deus une é perfeito
E que seu coração leva jeito
De fazer tum tum no meu
Tá explicado por que é tão seu
Perguntam o que penso,
ébrio, o meu silêncio é sincero.
Peço a saideira, ensaio a saída, outra rodada...
Perguntam quem sou.
Penso e não mais estou.
Mãos à obra,
pé na estrada,
o resto é prosa fiada!
Dores d’África
Eh, meu pai!
Em vez de prantos
é melhor que cantemos.
Eh, meu pai!
É melhor que cantemos
a dor contínua
a solidária luta
de poetas-bantos
contra a tirania
Sou mulher que ainda chora
Por tão grande escuridão
Minha essência está aqui
Dentro do meu coração
De um Brasil ensanguentado
Onde ninguém é culpado
Mulher da mesma nação!
Ah! Que saudades!
O meu bem!
Ah! Que saudades!
Da “Rua Das Ilusões Perdidas”,
que terminou, numa bela
e “Doce Quinta-feira!”
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