Podem Torturar meu Corpo
CANSADO
Meu corpo cansado, dilacerado
É só o que restou de mim.
Pedaços de mim estão marcados
De dores e saudades sem fim.
Meus poemas sem concordância
São frutos da minha imaginação.
Sou apenas um cisco dessa existência,
Pó sem consagração.
Seres infames cobrem essa esfera,
Hipócritas dessa vida vão.
Por que essa empáfia se a morte nos espera?
Tua riqueza ficará enterrada no chão.
Estou cansado dessa podridão,
Quero explodir, tornar-me um ser celeste,
Quimera nessa imensidão,
Longe desses homens pestes.
Minha vida cansada, anda na contra-mão,
Não suporto mais essa sociedade torpe,
Pessoas brotando devassidão,
Imensuráveis lixos desnobre.
Quando morto estiver meu corpo, evitem os inúteis disfarces, os disfarces com que os vivos procuram apagar no morto o grande castigo da morte.
Não quero caixão de verniz nem ramalhetes distintos, superfinos candelabros e nem as discretas decorações.
Quero a morte com mau gosto!
Dêem-me coroas de pano, flores de roxo pano, angustiosas flores de pano, enormes coroas maciças como salva-vidas, com fitas negras pendentes.
E descubram bem a minha cara.
Que vejam bem os amigos a incerteza, o pavor, o pasmo. E cada um leve bem nítida a idéia da própria morte.
Descubram bem minhas mãos!
Meus amigos, olhem as mãos!
Onde andaram, o que fizeram, em que sexos demoraram seus dedos sabidos?
Meus amigos, olhem as mãos que mentiram a vossas mãos!
Foram esboçados nelas todos os gestos malditos: até os furtos fracassados e os interrompidos assassinatos. Mãos que fugiram da suprema purificação dos possíveis suicídios.
Descubram e exibam todo meu corpo, as partes excomungadas, as partes sujas sem perdão.
Eu quero a morte nua e crua, terrífica e habitual.
Quero ser um tal defunto, um morto tão acabado, tão aflitivo e pungente, que possam ver, os meus amigos, que morre-se do mesmo jeito como se vão os penetras escorraçados, as prostitutas recusadas, os amantes despedidos, que saem enxotados mas voltariam sem brio a qualquer gesto de chamada.
Meus amigos, tenham pena – senão do morto – aos menos dos dois sapatos do morto. Olhem bem para eles. E para os vossos também!
No sereno da madrugada
O teu corpo no meu bem colado
E a chuva batendo no telhado
Pingando no nosso amor
E se o mundo fizer um complô
Pra acabar nosso momento
Peço ao meu amigo vento
Que leve pra bem longe essa dor
Mas pra tudo isso ser realidade
Você precisa deixa acontecer
Ai o amor vai superar a saudade
Ah se eu podesse te ter
Se eu podesse te ter
Trazia a lua bem pra pertinho
Armava uma rede pra nois dois
Pra nois ficar bem juntinho
E quando o sol inventasse de nascer
Pedia a ele bem baixinho
Demore pra levantar
Que esse dia me custou um bucadinho.
Meu corpo se manifesta gritando em silêncio seu nome. Meu corpo faz rumores internos quando te faltas aqui. Meu corpo queima de vontade e arde em desejo. Meu corpo só é inteiro se completa com você. Meu corpo é só uma matéria quando não tem o seu por perto.
Não espere tanto, nem me cobre nada
Já te chamei de meu amor
entreguei meu corpo, minhas mãos, minha boca
Abri esse teu sorriso delicioso, tentador
e despertei sua pele com meu abraço.
Era apenas isso!
O sol pode até aquecer todo meu corpo,
mas só o abraço afetuoso têm o poder emitir para fora de mim,
todo o calor que emana do amor,
através de meu coração.
A minha mais bonita lembrança é a dos teus olhos escandindo a noite para desenhar em meu corpo os poemas que só tuas mãos conseguiam escrever.
O teu corpo agasalha o meu corpo.
As minhas mãos não conseguem disfarçar.
Os meus olhos iluminam o seu rosto.
A minha boca esta com sede em te beijar, beijar e beijar.
Deixa eu te querer por toda vida.
Sentir essa magia transbordar.
Estou feliz com sua companhia.
O amor tem seu poder de conquistar.
Chá lá lá ao seu lado eu sei que vou ficar
Chá lá lá a cada dia um novo dia pra te amar
Meu primeiro pensamento do dia foi ser feliz, então joguei água fria no corpo e prendi meus cabelos para cima de modo que meu rosto ficasse visível. Coloquei minha melhor roupa e passei do meu melhor perfume. Tirei a noite para dançar, havia ali rapazes belos porém sem nenhum pedigree e também moças deslumbrantes que se davam por tão pouco. A partir desse momento percebi que estava enganando á mim mesma, eu não fazia parte desse grupo irracional. Acabei retrocedendo ao início.
O corpo exausto, o pensamento cansado, meu raciocínio pedindo demissão e a insônia me fazendo de vítima mais uma noite. Uma madrugada reticente, agoniada. As horas que passavam, parecia não passar. Tentei disfarçar a insônia fazendo cara de sono, mas meus olhos insistiam em manter-me acordada. Então obedeci... Ouvi músicas, ouvi grilos. Conversei com o espelho, vi pessoas conversando na rua.
Fiquei ali, sentada na janela, com os cotovelos nos joelhos e o queixo apoiado nas mãos olhando o céu, que particularmente naquele momento parecia mais estrelado que o normal. A lua linda, cheia, me convidando para ser sua espectadora e eu logo aceitando o convite. Fiquei a noite toda olhando toda a noite passar. Viajei pelo espaço sideral, visitei satélites, fui a lugares onde as palavras não alcançam e até a lugares onde só a imaginação consegue ir. Solta como quem possui asas. Sem termo, sem limite, tudo ao acaso e sem pretensão de volta à realidade. Sonho ou fantasia? Sei eu.
Ao poucos, as estrelas foram perdendo o brilho e sumindo do céu uma por uma. A lua deu bom-dia ao sol enquanto dezena de passarinhos alvoroçados vieram até minha janela contar-me seus sonhos e avisar que mais um dia raiou. Só então, depois de sonhar acordada, acordei sonhando.
Pra Nós
Pras tuas mãos o meu corpo,
Pros teus erros o meu perdão.
Pra tua boca os meus beijos,
Pro teu amor meu coração.
Pras tuas chegadas o meu sorriso,
Pras tuas demoras a minha saudade.
Pra essa distância a nossa espera,
Para o nosso amor somente à verdade.
Meu corpo estiraçado, lânguido, ao logo do leito.
O cigarro vago azulando os meus dedos.
O rádio... a música...
A tua presença que esvoaça
em torno do cigarro, do ar, da música...
Ausência!, minha doce fuga!
Estranha coisa esta, a poesia,
que vai entornando mágoa nas horas
como um orvalho de lágrimas, escorrendo dos vidros
duma janela,
numa tarde vaga, vaga...
..quando tateio o meu corpo.
Parece-me incompleto.
Parece-me que,
arrancaram um pedaço de mim.
Uma parte fria.
Sombria.
Sem cor.
E eu sinto,
que é falta do seu amor.
Me falta um pedaço seu.
Aquele.
que me pertenceu.
Falta-me um pouco de você.
Aquele pouco, que era muito.
Que me enchia de carinhos.
Cobrindo, o outro lado de mim.
De sonhos e fantasias.
Quero seus dedos,
deslizando sobre meu corpo.
Pintando-o de novo
de cores fortes.
De desejos ardentes.
Quero sua boca,
deslizando seus lábios macios,
por sobre minha pele.
Me fazendo arrepiar toda.
Quero você presente em mim.
Devolva-me o meu pouco de você.
Que ao sair de mim,
levou consigo.
Deixando-me incompleta.
Fria.
Vazia.
Sem calor.
Falta-me um pedaço,
do seu amor.
Não sei mais o que fazer com esse amor que sinto, ele consome meu coração, faz meu corpo te desejar cada vez mais, não suporto a ideia de não te-lo ao meu lado, acho que estou ficando cada vez mais louca por querer te ter mais e mais a cada dia que passa, minha vida quero te entregar, assim como todo o amor que sinto somente por ti.
E o teu corpo resolveu fazer morada no meu.. resolveu se encantar nas minhas curvas.. e fazer da minha pele.. seu apogeu..
POR QUE?
Já que não era pra ser, cruzou no meu caminho, por que?
Agora fico desse jeito, corpo e alma pendurada em voce…
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp