Pipa
A Pipa
O menino solta a pipa
que salta, dança
no vento e lambe, voa
a pipa
o tempo
O menino imagina
ele, a pipa
que voa, e voa, e voa
pra longe
onde só o menino
e a pipa
sabem chegar
ele, a pipa
no ar
Bons tempos aqueles em que meninos soltavam pipa e meninas adoravam bonecas. Hoje, eles preferem brincar entre si.
Sou moleca com ORGULHO! Jogo bola, empino pipa, jogo pega-pega faço tudo. Afinal, nunca vi algum manual sobre o que as meninas tem que fazer. ;)
A Odisseia do artista independente:
ser um artista independente é como tentar empinar uma pipa. sem ajuda do vento. sem a linha. e sem a pipa. o que seria mais rebelde que este ato altruísta?
o mundo dobrou a arte em um corpo frágil e sinistro. hoje em dia no universo artístico não é suficiente ter talento. o artista precisa ser barulhento, desafiar o mutismo e sacrificar a si, mesmo que contradiga sua identidade, ou afundará em silêncio.
Eu quero voltar...
mas sem lembrar de nada!
Redescobrir a alegria de fazer um pião rodar,
da pipa voar,
de se equilibrar,
pra patinar ou pedalar,
sentir aquele vento soprar,
os olhos lacrimejar,
de tanto vento no olhar.
Queria a amarelinha,
ir do céu ao inferno em um só brincar.
Ser polícia ou ladrão,
fugir pro que é bom,
sair na mão com um amigo e logo voltar e se abraçar.
A mãe chamar pra almoçar,
o pai, uma coca-cola comprar,
e depois, brincar de arrotar!
Logo, todos reaparecem e de rouba-bandeira voltamos o brincar...
agora, vamos ver quem faz o vira-estrela?
Ahh, isso é bobeira!...e corremos todos a gargalhar.
Agora, se sentar na sarjeta
e com tijolo o asfalto riscar.
Enquanto quem gosta de ti,
não para de te irritar.
Vendo isso, seu amigo que apronta,
vem logo se aproveitar,
e num rabisco bem rápido
um coração no asfalto ele vem desenhar,
e com meu nome no meio,
grita pra todos os distantes: Corre, vem olháh!!!
E eu, vermelho de raiva olho pr'aquela chata
e ela, sorri a suspirar?
Eu, busco lá no horizonte,
um motivo distante,
pra conseguir escapar,
daquele belo instante, que na verdade,
só queria admirar.
E do nada o assunto muda
e voltamos todos a brincar.
Então, o entardecer aparece
e como uma linda prece todos dizemos: Preciso entrar!
Aí, naquela calmaria, os olhares voltam a se cruzar...
É ela,
aquela chata que no mesmo caminho
o destino nos faz caminhar.
Na porta da casa dela,
ela me dá novamente, aquele lindo olhar.
E de um beijo de tchau,
confundindo o lado do rosto,
um toque leve entre os lábios se dá...
Eu, muito assustado,
só olho pro lado,
desviando o olhar.
Ela, muito mais esperta, mais um tchau quer me dar...
Dessa vez,
acertando no meio,
sem dúvidas ou receio,
deixamos o primeiro beijo rolar...
Por esses doces motivos, que eu queria voltar!
Não para reviver o passado, mas pra reviver o sonhar.
"Na minha infância fui quase um moleque; empinava pipa, jogava pião, bolinha de gude e andava de carrinho de rolimã.
Hoje sou quase uma mulher que empina a procura pelo ser amado, jogo minha cara a tapa, tento ganhar algumas bolinhas de carinho e tenho meu coração riscado pelo rolimã da vida".
A vida com Jesus é semelhante a uma pipa,quanto maior o vento mais firme ela fica. Más quando ela perde o comando rompendo a linha, vai caindo sem rumo e sem direção.. Assim é o homem sem Jesus!
Um menino e sua pipa
O cão e sua bola
Um pastor com sua bíblia
O mendigo e sua esmola
Felicidade um dia vem
mas como vem pode ir embora
nada é para sempre
sempre chegara a hora
A pipa voou praz longe
o meninos esta sozinho
o cão perdeu a bola
mas encontrou o tal menino
Felicidade um dia vem
mas como vem pode ir embora
o importante e estar pronto
porque sempre chega a hora
UM POEMA COMO MEDALHA
Era um menino pobre, pequenino.
Não sei se teve pipa de papel azul,
Nem barquinho na enxurrada.
Não sei se viu papai-noel na chaminé,
Ou se alguém lhe contou estórias encantadas.
Era um menino...
Que cresceu e cresceu...
Contou-me estórias e se vestiu de papai-noel
por tanto tempo na minha memória.
As estórias que ele me contou, eu não sei quem lhe ensinou.
Esse menino tão pequenino!
Cresceu e cresceu...
Hoje, herói de tantas batalhas!
Porém, sem medalhas.
Minha infância
Minha infância foi assim
Se quiser saber olha pra mim
Soltei pipa
subi na ripa
Brinquei de boneca
Tomei leite na caneca
Subi árvores...morros
Tomei banho de piscina
Mergulhei em cachoeiras
Namorei e teve choradeiras
Vesti roupas da minha mãe
Calcei sapatos da minha irmã
Brinquei de fazer festas...
Dancei
Dormi
Acampei
Sorri
Torci pelo meu time
Apoei os jogos do Brasil
Se ainda não sabe mais nada
Imagine o q vc nao viu...
Uma garota era como uma pipa. Sem o pulso firme e forte da mãe segurando a corda, ela poderia simplesmente flutuar para longe, se perder em algum lugar por entre as nuvens.
Ela e seu coração de aço, alma de pipa avoada, nem se pergunta onde estão as demonstrações de afeto que quase sempre nem adiantam.
Ela se perde e se encontra no seu amor próprio, descobriu que ele não é onda é oceano. Esperando quem a faça arriscar, esperta demais para se render.
Ela guarda seu coração na sua zona de conforto, é um lugar tão quentinho, ela bem sabe, abre suas asas, se vestiu de uma armadura que ela não sente sede de amar novamente.
Seu coração,é terra que ninguém pisa, agora seu corpo é revestido de aço, não sabe quando novamente vai criar laços.
Não vai ser um convite para jantar, nem elogios variados, nem mesmo flores, esta farta de intenções repetitivas e seu coração sempre foi esperto, tanto que conseguiu fazer com que ela saiba se proteger.
E não,não sabe dizer o porque,mas não é difícil.
As coisas estão parecendo tão fáceis, mas, ela não, ela não é de qualquer esquina e sabe que braçar, beijar, sorrir com alguém é mole.
E assim vai voando, alimentando cada vez mais, o seu Amor “próprio”, esse amor que a tira para dançar, a faz cantar, a leva para jantar,passear. Faz ela ter sede de felicidade e fome de vida.
Uma coisa ela tem certeza, não quer relações voláteis, não precisa disso, não deseja isso.
Na verdade, ela espera sem saber, quando há de aparecer, aprecia a sua companhia, as suas manias, a sua vontade incontrolável de deixar seu sorriso em cada esquina, em noites estreladas com as amigas, dança jogando o cabelo, adora abrir os braços ao vento.
Ela fica por ai parada, olha para o nada e não adianta, quando aproximar-se dela, insistir na pele, ela tem uma alma inteira para tocar!
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