Pessoas Sábias

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Para ser, fazer.

A razão, assim, se aproxima da natureza não como um aluno, que ouve tudo aquilo que o professor se decide a dizer, mas como um juiz que obriga a testemunha a responder questões que ele formulou.

Experiência é percepção compreendida.

A razão humana é atormentada por questões que não pode rejeitar, mas também não pode resolver

"Voltaire disse que o céu nos tinha dado duas coisas para equilibrar as numerosas desgraças da vida: a esperança e o sonho. Podia ter acrescentado o riso."

"A liberdade é aquela faculdade que aumenta a utilidade de todas as demais faculdades."

Virtude e dever são duas coisas diferentes.
O dever é uma coerção, a virtude uma liberdade.
Ambas necessárias, claro, solidárias uma com a outra evidentemente, mas antes complementares.

Encoraje e endureça seu espírito contra os percalços que afligem até os mais poderosos.

Tenha sempre um plano "B" para todos os seus projetos. Busque o melhor e prepare-se para o pior, porque a vida é só dos vencedores.

Que nada nos limite, que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja nossa própria substância, já que viver é ser livre.

Simone de Beauvoir

Nota: Pensamento modificado do original, presente no livro "A força da idade".

⁠O que irrita na ignorância é precisamente isto: há pessoas que não são distintas nem sensatas, e se declaram satisfeitas. Ora, quem ignora que lhe falta algo, não sente necessidade de nada.

Sócrates
PLATÃO. O banquete. Porto Alegre: L&PM, 2009.

Albert Camus, que com Nietzsche e Dostoiévski, formavam uma trindade de existencialistas (ou pré) que, estudantes, gostávamos de ler ou de dizer que líamos, nasceu no dia 7 de Novembro de 1913, um dia depois de Gandhi ter sido preso na África do Sul, quatro anos precisos antes de Lenine depor Kerenski, na Revolução que para o calendário ortodoxo (juliano) foi em Outubro.

Camus, no estudo da Filosofia/Teologia, era um existencialista aberto, não-cristão, ao contrário de Gabriel Marcel ou Karl Jaspers, mas representando um humanismo ateu dialogante, diferente do de Sartre.

A tese de doutoramento de Camus foi sobre Santo Agostinho. Nobel da Literatura em 1957 (três anos antes de morrer), escreveu “O estrangeiro”, “O mito de Sísifo. Ensaio sobre o absurdo”, “A peste”, “O homem revoltado”, entre outras obras.

Como isto anda tudo ligado, li ontem em “A Vertigem das Listas” (p. 309-310):


Eu lembro-me de que o protagonista de “O Estrangeiro” é Antoine (?) Meursault: foi frequentemente observado que ninguém se recorda do seu nome.

Eu não creio em Deus, é verdade. Mas nem por isso sou ateu.

Procurar o que é verdadeiro não é procurar o que é desejável.

Albert Camus
O mito de Sísifo (1942).

A vida é breve e perder tempo é burrice.

O que é um rebelde? Um homem que sabe dizer não.

Albert Camus

Nota: O Homem Revoltado

⁠O sofrimento nunca é provisório para quem não acredita no futuro.

Mas, no final, é preciso mais coragem para viver do que se matar.

Albert Camus
A morte feliz (1971).

Existe apenas um único problema filosófico realmente sério: o suicídio. Julgar se a vida vale ou não a pena ser vivida significa responder à questão fundamental da filosofia.

Não há grandes dores, nem grandes arrependimentos, nem grandes recordações. Tudo se esquece, até mesmo os grandes amores. É o que há de triste e ao mesmo tempo de exaltante na vida. Há apenas uma certa maneira de ver as coisas, e ela surge de vez em quando. É por isso que, apesar de tudo, é bom ter tido um grande amor, uma paixão infeliz na vida. Isso constitui pelo menos um álibi para os desesperos sem razão que se apoderam de nós.

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