Pessoas Pobres
Vermes
quem somos nós,
pobres coitados,
que ostentamos
tanto poder,
tanto orgulho,
e tanta vaidade,
que pensamos
somente em nós mesmos,
mergulhados no imenso universo,
do nosso doentio egoísmo?...
tudo se acaba um dia,melancolicamente,
de repente,
dentro de um buraco de sete palmos,
entregues à decomposição,
e à podridão,
reduzidos ao pó,
e chegamos então à triste conclusão,
de que nesta vida nada mais somos,
senão,míseros vermes,
alimentando vermes...
Falta de Talento
Nesta composição barata
Escrevo versos pobres,
Nada originais
Sem combinações complexas
Com frases desconexas
Por vezes, infernais
Poesia desequilibrada
Fruto de viagem insensata
Nas profundezas
De limitada imaginação
Não consigo traduzir nenhum sentimento
Ou descrever qualquer pensamento
Com alguma coesão
Tento brincar com palavras
Fingindo ser poeta
Sem qualquer talento
Ao expressar minha emoção
Para demonstrar o que sinto
Busco naquilo que me completa
A mais divina inspiração
E num raro momento
Não atormentado pela incerteza
Vislumbrando sublime beleza
Gerei esta composição
(Felipe de Lima: fusão das duas primeiras poesias, escritas em 2005)
Ao Molusco e seus Afogados...
Os pobres, menos miseráveis.
O remediado, pagando o pato.
Os ricos, com facas e queijos.
Assaltos só mudaram de nome.
A tua moral, onde tá, homem?
A lei é dura com os ricos para lhes ensinar compreenção e equidade. A lei é suave com os pobres para lhes mostrar compaixão.
Brados penetrantes, perfuram o céu, Oh! que salvares pobres criaturas, venha punir-me porminha benevolencia, o senhor que rugi nas montas da noite, venha uivar o som da esperança, traga-me a espada, e cortarei os laçoes entre nossas vidas, libertos de tudo, liberto de todos...
A inveja que os pobres sentem em relação aos ricos não passa de uma brincadeira em comparação com o ódio dos imbecis com as pessoas capazes de vencer e crescer.
Estive uma vida entre os pobres
E uma vida entre os ricos
Na primeira aprendi os mais lindos sentimentos
Na segunda aprendi devaneios e lamentos
Na primeira respeitei a idoneidade
Na segunda tive medo da verdade
Na primeira experimentei nobreza
Na segunda me afoguei em tristeza
Na primeira era tudo realidade
Na segunda nada era mais que falsidade
Na primeira sobrevivi e quis muito viver
Na segunda sobrevivi porém quis muito morrer
Na primeira sabia que a vida tinha sentido
Na segunda nada era suficiente tudo estava perdido
Se pudesse escolher uma terceira vida pra viver
Ah se pudesse escolher...
Senhor, nossas palavras são demasiado pobres
para agradecer-te o maravilhoso dom
de tua Palavra-escrita, que,
ultrapassando
os limites do tempo,
continua a falar-nos
da Fé que dá sentido a vida,
da Alegria que abre os corações,
do Amor que nos faz irmãos.
Concede-nos, Senhor, grande amor pela Bíblia
Queremos aproximar-nos deste livro com fé
para que saibamos encontrar
em suas páginas sagradas
a resposta aos nossos problemas,
o amor que une a família,
a paz de que o mundo precisa.
Ensina-nos, Senhor, a ler a Bíblia
com respeito, humildade e fé.
Queremos colocá-la em nossas casas
para que seja Luz que ilumina,
Palavra que acalma,
Presença viva de amor!
Nós te pedimos, ó Pai,
que o homem de hoje,
Cansado e insatisfeito,
Tenha a coragem
de aproximar-se da Bíblia
Para encontrar nela
o Caminho,
a Verdade,
a Vida.
Amém!
Visite os pobres e enfermos.
Pelo menos uma vez por semana dedique algumas horas a consolar um coração aflito.
O consolo que você levar, mesmo com sacrifício de sua parte, é a garantia de que está cumprindo um dever de cristão e de homem.
Não espere que o procurem, para agir fraternalmente, amparando os fracos e confortando os tristes.
Nem pense que você está dando mais do que recebe: quem consola um coração triste, na realidade recebe muito mais do que dá.
A fraqueza dos pobres de espírito é que eles se enfurecem diante da felicidade alheia. Então antes de ser feliz aprenda a ser falso.
"Estou cansada que sejam,
Aqueles pobres espíritos sedentos
Que nunca souberam provar,
Um pouco de paz e conhecimento."
Essas paredes,quatro paredes,pobres paredes
ocupadas de mim.
Me invadem a todo tempo,
tão solitárias dependentes de mim.
Do silencio e do pouco barulho que faço.
Da fumaça do tabaco,
que ocupa todo espaço
de todos os pensamentos que tenho,
e das idéias que me fogem a cabeça,
de quando me distraio,
com o barulho da criada,
mudando o pó de lugar,
tirando de mim o sossego.
Deixando entrar em mim
o vazio que você deixou
quando saiu,e deixando para trás
o que ainda era seu.
E você que sempre fora egoísta,
saiu sem nos avisar do fim.
Deixando essas paredes,
Que agora só tem á mim.
Levando a mobília e deixando as marcas
que nem mesmo a criada,consegue tirar.
São as pétalas das flores que voam... que o vento leva pr'a longe...
pobres flores... jamais serão as mesmas novamente!
Mas da flor, o cálice ainda resta... No cálice, as sementes...
sementes de flores... pr'a florescer a vida novamente!
As pétalas voam... algum lugar alcançam... um sorriso, alcançam
doces pétalas... a alegrar a tristeza de alguém carente!
Nada vôa por acaso... Nada fica por acaso...
vem a nova alegria, vai-se o velho descaso!
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