Pessoas Nao Entram em nossa Vida a Toa
Ele quis brincar com a vida
Ele quis jogar com o tempo
E, tentando enganar o mundo
Lançou seus dados redondos
Sem sorte, que tarde trágica
contou com as cartas
e mágica
Deparou-se, de repente
Com a morte
Frente a frente
Mas o que a morte não sabia
Era que o tolo não sentia
Nenhum medo ao contemplar
Sua imagem, tão sombria
Na tarde daquele dia
Confundia uma inútil coragem
com vaga sabedoria
Ele quis brincar com a morte
Ele quis jogar com a sorte
Quis impressionar o Mundo
E chutou sua bola quadrada
Tolo esporte, que tarde trágica!
O destino, sem espírito esportivo
Não perdeu a chance
Já que alguém lhe deu motivo
Tirando do bolso a ampulheta
constatou que seu tempo cessara
E a tarde, no campo da vida
Recolheu-lhe
A alma atrevida
Existe uma pergunta sem resposta
Que talvez tenha existido
Antes que existisse vida
Uma dúvida tão imensa
Insistentemente intensa
Que fez com que a Humanidade
Escavasse montanhas
Atravessasse Oceanos
Enchesse a Terra de dor
E em busca desta resposta
Um dia precisaremos
Abandonar este mundo
Pois aqui procuramos bem fundo
Mergulhamos nos livros
Que os antigos escreveram
Recheados de mais perguntas
Com os olhos voltados pro infinito
Catalogamos Estrelas e Astros
Criamos submarinos e mastros
Canoas e naves espaciais
Nos perguntando cada vez mais
Descongelamos os Pólos
E no ventre da Terra deixamos
Imensas feridas expostas
Enchemos o Mundo de dor
Em busca dessa resposta
O que vêm a ser o Amor?
Existem mais espaços vazios
Que toda matéria que existe
mas se existe
mais vazio do que vida
o vazio deve ter
razão de ser
talvez seja então por isso
que existem tantas
vidas vazias
talvez estejamos fugindo
ignorando ou fingindo
não ver
o que preencheria
tantas vidas
o ódio, o rancor,
a ambição e a falta
de amor
transforma pessoas
em coisas vazias
aquilo que esvaziaria
nossos potes de dor
estão ao alcance
de preencher
os espaços vazios
e fazer a vida
ser algo que valha viver
mas então olhamos
pensamos e decidimos
de forma serena
que tivemos tanto trabalho
para encher os nossos potes
que não vale mesmo à pena
trocar nossa vida vazia
por uma vida cheia e plena
preenchendo o rancor com alegria
se ela vai se acabar um dia
pois então faremos parte
do imenso vazio que tudo envolve
com a maneira que
enxergamos a vida
é a maneira que a vida devolve
Nesta vida
Da qual
eu nunca quis
nada
Hoje peço
me ensina, meu Deus
me diz
O que é preciso fazer
Pra poder conquistar
O coração de uma fada?
Uma fada que não peça amor
Por saber que já o tem
Uma fada sem rancor
e nem ciúme
Segura por saber
Que não sinto
em mais ninguém
O seu perfume
O aroma
Que emana da alma
E faz meus olhos
Só a ela ver
E quando olho
vejo coisas que
outros não vêem
Aquela luz
Que ultrapassa
os limites
do sorriso
irradiando
Além
dos seus limites
Se é que uma Fada
Pode ter limites
Eu acho
Que não tem.
Me disseram que na vida
Nada é eterno
Mas o que vem a ser Eterno
A paz lá no Céu
Ou o fogo no inferno
A vida da alma
A ausência da calma
A paz que se ausenta
ou será que eterna é a ambição
Que o fogo do inferno
Alimenta?
Aonde estiver seu coração
Ali estará o seu tesouro
A vida é curta, muito curta
Antes mesmo que esteja morta
E que sua alma siga fatalmente
Pra um lugar onde receba
Aquilo que mereces realmente
Perceba o que fez de sua vida
Ponha na balança o valor
de todo seu ouro
Responda se valeu
toda a dor causada
Todo dinheiro,
toda prata
todo ouro
Não chegam nem de perto
Ao valor do pó
que recobre o couro
Das sandália dos pescador
Aquilo que recebeste
Aqui não vale nada
Deste lado da vida
A tudo que pesaste
valerá como medida
pra fazer avaliação
e descobrir que nada
levou à nada
Teu sorriso falso
Não mais te servirá
de escudo
Aqui ninguém se vende
Aqui nada se oculta
Aqui será cobrado
Cada "N" e cada Jota
A cada ceitil
Que fizeste de valor
Ao vender tua alma
Torta
Fatalmente, finalmente
inexoravelmente morta
Não há outra oportunidade
Aqui impera a verdade
Conquistada por tua
Parca e porca vontade
Seja bem vindo ao inferno
Aonde há de permanecer
Em companhia de quem
te avalia
Por toda a Eternidade
e mais um dia.
De quem será que foi a ideia
de inventar a morte
dividindo assim a vida em dois
Será que pensou antes no "antes"
Para que o suspense, chamado existência
lhe desse a grata satisfação
de fazer a gente aguardar tanto tempo
Pra saber o que existe depois
Será que vai causar decepção?
Então
Quem foi que inventou a vida
E jogou tanta gente no Mundo
Sem ao menos dar preparo
Quem criou o desamparo
o desespero
a espera
o inverno e a primavera
eu já sei
que quem inventou a distância
queria vender saudade
mas achei muita maldade
alguém ter criado a infância
e outro ter feito dela
uma coisa assim, tão curta
a criança inocente e absorta
não percebe que o tempo lhe foge
não vê que perde tanta coisa
enquanto brinca de querer crescer
sem saber que a discrepância
entre o ser e o querer
é uma linha muito tênue
e que ela a embaraça, ingênua
perdendo assim o lado bom
da parte que vale à pena
viver assim, sem perceber
é muita falta de sorte
Quem será que inventou a Morte?
Eu queria só saber
o que é que havia
Há muitos e muitos anos
Antes de a vida
Estar nos planos
do Divino
Que criou os Oceanos
Será que Ele dava importância
Pros sentimentos
Inclusos em nós
Que com o tempo
Se tornaram arrogância?
Será
Que o conhecimento
da verdade
Nos faria então
dar mais valor àquilo
que a nossa ignorância
chama de humildade?
Haveremos de encontrar
um dia
Nas cinzas mortas
Levadas pelo vento
profanadas
da Biblioteca de Alexandria
das raizes mortas
de árvores milenares
sob a lama que existe
no fundo dos Mares
na poeira cósmica
na energia telúrica
nos conselhos da minha mãe
no tempo e na madeira
que nos traz o champanhe
na areia que traz os cristais
Tomaremos então
A bebida no cristal
comemoraremos o fracasso do mal
e não seremos infelizes
Nunca mais.
Outrora em minha vida
Anjos reais eu via
Outros tempos
Tempos melhores
Eu ria, nem ligava
Sabia que estariam
sempre ali
De tudo que se esquece
enquanto a gente cresce
esqueci de sorrir para a vida
hoje não os vejo mais
talvez tenham eles me esquecido
Fim de tarde
O Sol de vermelho tinge o Céu
Meu rosto arde
Não de calor
é só saudade
Queria apoiar-me nos joelhos
e pedir um só sorriso
Sôfrego que fui da vida
Deixei-a passar, despercebida
Não há mais valsas
Nem mesmo fados
Acabou-se a melodia desta vida
Há apenas dias que correm
Esperanças que se perdem
Sonhos dos quais a gente
acaba sempre desistindo
Mas ainda tenho uma certeza
De algum lugar eles me olham
E estão rindo das lágrimas
que molham meus dedos trôpegos
Pois sabem qua há sempre
a parte amarga que vivemos
No silêncio da noite
falam comigo, ainda
e pedem que eu persista
pois um dia tudo finda
E a Estrada novamente
Será larga e linda
E eles vão me levar
pra escorregar num papelão
por sobre um barranco gramado
Nos jardins da casa de Deus.
Quando olhar para algo
aproveita o tempo
e a oportunidade
que a vida te oferece
e faça mais que ver
Enxergue.
Quando escutar, aproveita
a oportunidade
que poderá não voltar
e ouça com atenção
Aproveita hoje
o livro que tens nas mãos
e não o leia Estude-o
Aproveita hoje a vida
e viva-a, não para você
aprenda antes a servir
Aproveita o tempo presente
ele é seu melhor
talismã da sorte
viva
antes da morte
mas viva para o Mundo
Sem tentar conquistá-lo
Você há de partir
sem nada levar
procure deixar boas lembranças
talvez, então
possa levar desta vida
um pouco de Esperança
Escrevo meus versos
Mas não os escrevo pra mim
Os deixo para a Humanidade
antes que chegue meu fim
Se puder deixar algo ao Mundo
deixe o que for verdadeiro
Pois haverás de partir
sem ter a certeza
Que realmente
viveu
Quanto mais, em minha vida
Eu procurei descobrir
O valor, o sentido e também
Uma forma de viver sob a Luz
Tanto mais eu descobri
Que não decido meu destino
Há uma força maior
Muito superior a mim e a tudo
E então, simplesmente me leva
Me serve de escudo
Me afasta das trevas
Mas me fez viver a vida toda
sob a cruz
Cruzou meu destino
Com pessoas
A quem eu não queria conhecer
Fez-me cruzar
Com projéteis ogivais
de ponta em cruz
Levou-me a cruzamentos
sem saída
apenas para ver me decidir
e conduzir-me novamente
a caminho de outra cruz
A Cruz que carreguei
Se chama vida
Lugar de pouca Luz
Se fui feliz
Este não era meu destino
Não nesta vida
Aonde já se encontrava
escrita e decidida
Espero ao menos
Que algo tenha valido
Nesta escura busca
Aonde me parece
Ter sido apenas eu
A entender o sentido
da Cruz que Deus me deu.
Nesta vida aonde entrei
e haverei de sair um dia
Cheio de dúvidas
Pergunto, retoricamente
O quê será que haverá
de haver
Depois da próxima curva
Além de mais uma
Triste e fingida gravura
A enfeitar de alegre
A triste vida
Com a qual deparamos
Dia a dia com quadros falsos
De imagens claras
Pintadas com cores escuras
Árvores mortas, carregadas
com podres frutas maduras
e dores a arremedarem
Inexistentes coragens
Voamos e navegamos
Fingimos sentir emoção
Nesta viagem
Tão sem graça
Que ao final
Mentimos bela
Mesmo sentindo a variação
da procela à calmaria
No período de menos de um dia
Não há quem faça
Eu achar graça
Nesta aventura
Sem alegria
Em que vejo brilharem no Céu
Estrelas que há muito
se apagaram.
Amores de pessoas
Cuja unica verdade
É que nunca gostaram da gente
Paixões que foram iguais
à frutas sem semente
Palavras para as quais
gesticularam, porém
Ninguém entendeu
Poemas que ninguém leu
Infindável estrada
de amáveis caras fingidas
aonde vivi
Cada dia desta vida.
Qual é o Sentido da Vida?
E o propósito da eterna busca
Pela Luz, que quando alcançada
Há de ofuscar a vista
Por que a Eterna necessidade
Em buscar uma verdade
Que o coração impressione
Por mais que você questione
A vida sempre será
Uma infinita questão
Sem resposta ou solução
Apesar dessa natureza
De a gente sempre encontrar
Uma certeza duvidosa
Não há coração que guarde
Pra sempre com o mesmo frescor
Resposta obtida ontem
Para a pergunta de amanhã
Pensamentos isolados
Trazem respostas Malsãs
Sempre urge inserir novos dados
Extrair a raiz quadrada
Fazer novas apostas e buscar
Respostas
Que não conduzem
À nada
Nada haverá ao final da Jornada
Se na base da equação
Não for adicionada
A propriedade que há em tudo
E deveria fazer saber
Que todas as coisas
Sempre necessitarão
Através de comunhão
Ser divididas e fazer
Todas as pessoas
realmente se sentirem
Amadas em igual medida.
Você tentou dormir
Sorriu e sonhou acordado
desistiu da vida
A noite inteira
É manhã, outra noite está morta
De manhã tem jornal na porta
Más notícias na soleira
Por mais que você queira
Ficar assim, pra sempre triste
A tua alegria resiste
Você tentou e ficou
Sozinho assim, sem ninguém
Do alto da tristeza onde subiste
Você olha pra estação
Daqui à pouco há de partir
O último trem
Com medo de ficar até o fim
Sem nada, parado e olhando
tua vida estagnada
Num lampejo
desce correndo as escadas
Corre em busca do infinito
deseja mais depressa
que teu grito pode alcançar
e passa pela porta
no momento do último apito
agora você está na estrada
No passado que ficou
Não há mais nada em que pensar
De hoje em diante,
daqui pra frente
Sua vida estará sempre rumo
a alguma paisagem bela
Nem é preciso olhar pelas janelas
Pra entender que até hoje viveu
Uma vida plena de ilusão
Agora, adormeça
de forma serena
Não te esqueças que está a caminho
De um lugar
Sem rádio, televisão
ou jornais com notícias sombrias
Quando amanhecer um novo dia
Você já terá chegado
Ao Mundo dos teus sonhos
Tão profundamente
desejados.
A vida é uma maçã
Que às vezes
Tem gosto de limão
Viver é caminhar
E às vezes
Deparar com coisas
Espalhadas pelo chão
Coisas que guardávamos
Com tanta esperança
De ter sempre preservadas
Respeitadas
e talvez admiradas
pertinho do coração
Para poder sempre dividir
Como se fossem
Compotas de Maça
Palavras importantes
Para as quais não deram importância
Sonhos de criança
Sonhados hoje
Muitos anos após a infância
Esfacelados
Pisoteados
Simples palavras cultivadas
Massacradas
Por outras palavras
Infelizes e maledicentes
A vida poderia muito bem
Ser igual à uma maçã
E às vezes é
Mas tem gosto de limão.
A vida passa
E voa ao vento
Voa leve
como algo escrito
Numa folha de Papel
Seus pensamentos
Feios ou bonitos
Assim como seus atos
Alcançam a Estratosfera
Assim como os Meus
Ai, Meu Deus
Quem dera
Viver apenas coisas boas
E permitir
Que meus pensamentos impressos
Voassem à toa
E pudessem espalhar
Ao longo de todo o Universo
Versos Felizes
Colorindo
Com todas as Matizes
Alegrias
Multicoloridas
Ornamentar a minha
a sua
E todas as Nossas vidas
Presentes e Futuras
Transformar em Arco-Íris
As agruras existentes
E ver a flutuar no ar
A Solução
De todas as tristezas
Que neste momento
Estão presentes
Em todas as nossas mentes.
Ele saiu de casa
Antes mesmo que o Sol nascesse
E nesse afã de conhecer a vida
Queria vivê-la toda e à toda
Depressa, antes que acabasse o dia
Mas ao poucos foi descobrindo
Que o mais lindo, em toda ela
É adquirir o poder
de enxergar beleza
Em coisas que a maioria
despreza e não acha bela
Aprendeu a importância
de esquivar-se
Dos olhos que o espreitavam das janelas
Que a mentira e a verdade
Às vezes vêm de mão dadas
Teve sempre o cuidado
De não passar por sob escadas
Aprendeu o valor
Que pode ter um tostão
E a falta absoluta de teor
Que pode haver em Um Milhão
O mal e o bem
São questões pura e simplesmente
Variáveis;
Depende sempre
de onde a gente está quando olha
Aprendeu que não há como explicar
Um dia, a chuva vêm e molha
Por absoluta falta de escolha
Todo Mundo acaba compreendendo
Aquilo que todos olhavam
E ninguém estava vendo.
Uma vez
Quando eu era criança
Uma das mães
Que a vida deu
Me contou
Que a vida cansa
E
Que não seria mansa a minha
Mas
Que era a missão
Que alguém escolheu
A ausência de mansidão
Que o tempo trouxe
Não deu-me tempo
de parar para pensar
Em muita arte
Que fiz ou
Queria ter feito
Mas nunca permitiu
Que se afastasse
A lembrança do Rosário
Que desfiou
Aquela Mãe
de nome doce
Que nunca afastou-se
de verdade
E eu a vejo às vezes, ainda
Quando abro os olhos pela manhã
Isso permite
Que eu suporte a saudade
De minha velha Mãe Maria
E aquela expressão, tão linda!
De me olhar
Como quem olha a um filho
Que nunca haveria de pisar
Um tapete vermelho
Eu queria apenas vislumbrar
As lágrimas
Que ela previu naqueles dias
Sentado em seu colo quente
Não calculei mágoas tão frias
Hoje sei
Que caminhei por boa parte
Sei também
Que não foram mais sombrias
Devido àquela doce companhia
Que me fez e faz ainda
Minha doce e amada Avó Maria
Que cedo assim
partiu para o Mundo
Porém,
nunca apartou-se de mim.
Quanto menos sentido faz a vida
Mais necessário se faz vivê-la
As descobertas diárias e casuais
Me impulsionam querer
Aquilo que eu sei
Que não alcançarei jamais
O vento sopra em todos os sentidos
Todas as emoções que podem ser sentidas
Passam por mim
Deixando o coração assim...ressentido
Perdidas as experiências vividas
Hoje parecem ser melhores
Que no tempo em que povoavam minha vida
Que passa assim...sem sentido.
Vida efêmera
Vivida longe de tudo
e sem acesso a um escudo
Que pudesse me afastar
Das passagens frívolas
Que gostaria de não ter vivido
Vida hilária
Na qual não passei de pária
Observando à distância
e descobrindo
Que sendo este mundo uma esfera
O menor caminho
Quase nunca é reto
Porém a trajetória
É muitas vezes temerária
Poucas vezes concreta
e quase sempre
Na direção contrária
Em uma estrada muito fria
Em companhia
De mim mesmo
Ensimesmado
E muita coisa ainda falta
Pouca coisa resta
Na parte que ainda
Não foi vivida
A estrada que percorri
Foi simplesmente
Sinuosa e descabida
Eu vejo gente arvorada
Em impérios imaginários
Apoiando os pés no nada
Quando este rio houver
Finalmente desaguado
No inexorável Oceano de verdades
Infinitamente capaz
De apagar a pira
do todas as vaidades
Pouca coisa emergirá
Além da ira
Incapaz de qualquer vingança
À luz da alva verdade
Que há de tornar toda gente muda
de forma aguda e incisiva
A finalmente perceber
Que a vida era passageira
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