Pessoas Inocentes
Seu olhar, outrora inocente, tornou-se o eco do nada, uma escuridão tão densa quanto o abismo de um buraco negro, cujo magnetismo me arrastava irresistivelmente para a perdição.
Mas de um céu com luar e estrelado
A escuridão é o que vai sobrar
Do que era tão inocente
Tão diferente pensar.
A VESTIMENTA DA GUERRA
(Poema sobre os horrores dos conflitos e a injustiça dos inocentes que pagam o preço)
Vestida de cinza, de fogo e de pranto,
a guerra caminha sem rosto e sem canto.
Não tem coração, mas tem ordens em punho,
e assina sentenças num frio conjunto.
Nos salões do poder, bebem vinhos, decidem.
Assinam destinos — mas nunca os vivem.
Mandam soldados, filhos de alguém,
pra morrer por um trono, por petróleo ou por “bem”.
A criança que chora, não sabe o porquê.
Só sabe que a mãe não vai mais lhe acolher.
Que a casa virou entulho no chão,
e que seu brinquedo jaz sob explosão.
O velho, cansado, sem pátria ou abrigo,
sente o chão sumir — não tem mais abrigo.
A sopa que faltou, a reza que escapa,
a lágrima muda que desce e desaba.
A mãe que amamenta no meio do medo,
vê o filho ir pro front — sem querer, sem segredo.
Briga que não é sua, dor que não tem fim,
mas que corta a carne, invade o jardim.
O pai, sem paredes, sem teto, sem pão,
carrega nos braços o resto do chão.
Os olhos perguntam: “Por que, meu Senhor?”
Mas as bombas respondem com mais desamor.
E o soldado que parte, coração em pedaços,
com fuzil nos ombros e culpa nos braços.
Cumpre ordens que o peito não quer,
e destrói o que resta de algum outro lar qualquer.
Ele ora em silêncio, enquanto avança,
lembrando do filho, da esposa, da dança.
Mas precisa apertar o gatilho, sem ver —
que o homem que cai poderia ser você.
Ele não quer matar.
Mas foi enviado.
Com uniforme limpo, mas o espírito rasgado.
Porque é fácil mandar, de poltrona e discurso,
e pôr na mão dos pobres o peso do absurdo.
Enquanto isso, em terno, gravata e cifrão,
os homens da guerra tomam decisão.
Covardes demais pra pisar a trincheira,
valentes demais pra matar por bandeira.
E a vida se perde em nome da glória,
escrevendo de sangue a mesma velha história.
Ganância, poder, dominação, vaidade —
e a morte batendo à porta da humanidade.
A guerra tem roupa, mas não tem alma.
Tem fúria no peito, mas não tem calma.
Quem veste essa dor é sempre o pequeno —
que morre calado, que sofre, que é pleno.
A VESTIMENTA DA GUERRA
(Poema sobre os horrores dos conflitos e a injustiça dos inocentes que pagam o preço)
Vestida de cinza, de fogo e de pranto,
a guerra caminha sem rosto e sem canto.
Não tem coração, mas tem ordens em punho,
e assina sentenças num frio conjunto.
Nos salões do poder, bebem vinhos, decidem.
Assinam destinos — mas nunca os vivem.
Mandam soldados, filhos de alguém,
pra morrer por um trono, por petróleo ou por “bem”.
A criança que chora, não sabe o porquê.
Só sabe que a mãe não vai mais lhe acolher.
Que a casa virou entulho no chão,
e que seu brinquedo jaz sob explosão.
O velho, cansado, sem pátria ou abrigo,
sente o chão sumir — não tem mais abrigo.
A sopa que faltou, a reza que escapa,
a lágrima muda que desce e desaba.
A mãe que amamenta no meio do medo,
vê o filho ir pro front — sem querer, sem segredo.
Briga que não é sua, dor que não tem fim,
mas que corta a carne, invade o jardim.
O pai, sem paredes, sem teto, sem pão,
carrega nos braços o resto do chão.
Os olhos perguntam: “Por que, meu Senhor?”
Mas as bombas respondem com mais desamor.
E o soldado que parte, coração em pedaços,
com fuzil nos ombros e culpa nos braços.
Cumpre ordens que o peito não quer,
e destrói o que resta de algum outro lar qualquer.
Ele ora em silêncio, enquanto avança,
lembrando do filho, da esposa, da dança.
Mas precisa apertar o gatilho, sem ver —
que o homem que cai poderia ser você.
Ele não quer matar.
Mas foi enviado.
Com uniforme limpo, mas o espírito rasgado.
Porque é fácil mandar, de poltrona e discurso,
e pôr na mão dos pobres o peso do absurdo.
Enquanto isso, em terno, gravata e cifrão,
os homens da guerra tomam decisão.
Covardes demais pra pisar a trincheira,
valentes demais pra matar por bandeira.
E a vida se perde em nome da glória,
escrevendo de sangue a mesma velha história.
Ganância, poder, dominação, vaidade —
e a morte batendo à porta da humanidade.
A guerra tem roupa, mas não tem alma.
Tem fúria no peito, mas não tem calma.
Quem veste essa dor é sempre o pequeno —
que morre calado, que sofre, que é pleno.
Os adultos não são inocentes. Mas alguns adultos podem ser ingênuos, pondendo confiar cegamente em aliciadores e caindo em presepatadas. Logo, não devemos ser paranoicos, mas devemos ter atenção e mais cuidado.
Todo crime cometido, diante da pena inocente é.
São raros os casos de réu confesso.
Se apenas o arrependimento valesse, quem estaria preso?
Poucos, pouquíssimos...
Arrependimento não é passaporte pra impunidade.
Almas gêmeas
Estavam ali ele e ela
Nada poderia ser mais inocente
Trocaram algumas palavras
Coisas sem nexo apenas comentários sem importância
Não tinha nada de mais puro
Não havia nenhum pensamento insensato
Apenas um homem e uma mulher
Dentro de uma casa sem a ânsia do desejo
Apenas estavam ali para fazer companhia um ao outro
Do lado de fora as ondas do mar quebravam o silêncio
É o vento cantava uma bela canção
Em uma noite em que as estrelas estavam inspiradas e brilhavam intensamente
A lua iluminava o mar e esta luz em sintonia com tudo
Anunciava algo que ninguém poderia entender
A não ser as almas inocentes daquele homem e daquela mulher
Que havia naquele momento mágico
Uma conspiração do universo para unir aquelas duas almas
Independentemente do tempo e da distância
Fazendo eles serem protagonista de um momento
Que jamais iriam esquecer.
Um dia tudo vai mudar, até os inocentes questionarão: onde estamos? Para onde vamos? Qual direção está correta diante dos olhos, sem respostas o vazio se recolhe perdido rasteja sem duração.
Noite longa, acordando em pensamentos. Pesadelos torturam o sono inocente — não há lembrança, nem presença de você, e ainda assim é um pesadelo.
E do nada deixei você se aproximar de mim,
com aquele jeitinho de menino inocente,
invadiu meu coração e tocou em minha alma.
Hoje tenho apenas as marcas da decepção,
da dor, de um coração que se deu por completo
para alguém que não sabia amar.
Choro inocente de um pequeno ser que não quer ficar só, que sente o amor de uma maneira veemente,
amando de volta na mesma veemência ou talvez até mais com a reciprocidade mais verdadeira e pura possível,sem nem saber o que é amar,
mas que sempre quer ter por perto como se soubesse que o tempo não pode voltar, que a sua infância não é perene,
então, ama fortemente enquanto pode amar, fazendo o que está ao seu alcance mesmo seja apenas chorar.
Você que usa a religião para conquistar poder político
Para enriquecer à custa de inocentes
Para justificar suas mentiras e falso moralismo usando o nome de Deus
eu gostaria de morrer no mesmo dia, hora e local que você
só pra ver a sua reação
caso você descubra que Deus é real
Os que não vivem de Verdades Fabricadas para arregimentar Inocentes, não precisam subir o Tom, nem se valer de Citações Bíblicas para impactar Fanáticos.
