Pés
“Em alguns momentos o que nos conduz na caminhada da vida são apenas nossos pés. Porque a mente está distante e presa em algum lugar do passado no seu inconsciente, não te permitindo estar presente e lhe colocando sem rumo.”
A vida é como caminhar em uma praia deserta...
seus pés marcam todo seu caminho,
e a gente acredita que fomos os primeiros
a andar por aquele lugar,
mas aí vem o mar...
e suavemente mostra que seus passos já não estão lá,
e ela, "A praia",
está pronta para novos passos.
Sinto no andar tranquilo a areia entre meus dedos.
A água, que por vezes, fria, toca meus pés, não me incomoda.
Seu som, ritmado e sereno acalma e encanta,
Por vezes olho no distante e a imensidão do azul me apresenta sua grandeza.
E me revela a insignificância do que somos.
A brisa que toca minha face me liberta todas as minhas aflições
E a cada vez que respiro, sinto-me inebriado pela paz que reina neste recanto do divino
Ninguém pode me alcançar aqui
Este lugar é meu refúgio secreto
Ninguém me trouxe até aqui, eu vim sozinho
E nesta serenidade imensa não há uma chave para a porta que só se abre para mim
As maravilhas que aqui contemplo, ninguém consegue senti-las e isso eu lamento
Aqui sou onipotente, eterno, etéreo...
Aqui não há doença, mal ou ameaça que possa me alcançar
Aqui sou compreendido, aceito e bem recebido, embora não haja ninguém além de mim mesmo
Não há dia ou noite, nem sol nem chuva, nem frio nem calor sem que meu desejo possa permitir
Não há dor que me acompanhe ou fome que me atormente
Minha existência é o alimento para todo a vida e todo o verde que aqui floresce
E a cada olhar deslumbrado sinto minha pele se arrepiar
E minha alma deitar em nuvens
Este é meu verdadeiro lar
E onde quer que eu vá ele estará sempre comigo
Basta fechar os olhos e entrar
O mundo gira, a rodar vai.
A luz que brilha hoje se disfaz.
A vida bela mal enxergada,
Dentre pessoas que pensam no nada.
Vc é o meu caminho....Carinho!
Sinal de luz aonde eu pus o pés...
Me faz sentir valor.
Ao invés de dissabor... amor!
Coisas que me trás vida, passagem só ida sem volta...
Me abraça pra sempre, não solta.
Continue tornando mais tênue meu caminho com sua ternura pura...
Me captura, me trás felicidade de verdade!
Rompe com às minhas estruturas!
Mulher, quero te alcançar para chegar à sua altura.
Te adoro, fico te querendo...
Beijos de seda que vai me envolvendo e assim com isso tudo, vou vivendo...
Doendo de amor por dentro de mim...
Por isso só vim, te quero só pra mim!!!
Doe todas as suas coisas quando morrer, para as pessoas que puxam seu cavalo, escutem das outras pessoas UM DIA " Como Você conseguiu esse Cavalo?! "
Se nossos olhos e pés nos lembram que é pra frente que se anda, apontado eles pra essa direção, porque vivemos insistindo em não olhar o que está a frente e querer andar em caminhos que já ficaram pra trás?
Eu sinto como inseto.
Tenho medo de pés, jornais, venenos
De tudo o que me é maior.
Penso como humano,
Sei que o tempo é curto,
A vida menor ainda.
Sei que eu em meus quase dois metros
Sou minúsculo.
Sendo assim, volto a sentir como inseto,
Preso nessa máquina
onde engrenagens tentam me esmagar.
O mundo foi feito pra gigantes,
Mas ainda tem gente que bate no peito pra dizer que aguenta.
Para as operarias que se acham rainhas,
Nos corredores dos mais básicos mercados
Compra-se iscas inseticidas.
O nosso maior problema e que sempre escolhemos ser o personagem coadjuvante da historia de outra pessoa, em vez de ser o personagem principal da nossa própria história.
Maior riqueza que um homem pode ter não está em bens materiais mas poder olhar para o lado e ver pessoas que te ama pelo que você e não pelo que se tem .
O silêncio é um instrumento proveitoso para poucos, já que não há como saber a reação das outras pessoas sem conhecê-las, nem ter certeza do momento ideal para usá-lo.
Cenário. 16.6.13 (11.55 h)
Manhã meio gélida.
Eu encima do terraço.
Pés encima do telhado da casa,
Fazendo deste telhado uma espécie de escabelo.
O sol aquece-me o corpo.
E este sol, junto com a estação meio gélida,
Cria um clima mui agradável.
Um vento entre algo perto do cálido e meio gélido,
Visita-me num instante!
E perdura por um momento.
Ouço logo o som da guirlanda,
Agitada pelo mesmo vento.
Leio uma poesia!
E isto tudo acontece-me estando a ler tal néctar dos deuses!
(A poesia).
O vento dissipa a pouca nuvem.
Vê-se a intensidade da aurora e o sol começa a aquecer mais,
Dissipando o frio.
Ao meu lado, um vasto e verde monte.
O aspecto da natureza, torna-se diamantino como seu exuberante brilho!
Meus olhos pasmos e reflexivos, a contemplar a exuberância da natureza.
Observo os pombos a voar.
Eu os observo a se alimentar.
Eu mesmo – contrariando a “praga” considerada urbana -, os alimento.
O que vivo, é uma espécie de senhor sonho na “imaginação imaginando”.
Como se o sonho estivesse imaginado este cenário, na própria imaginação.
É algo idílico!
Áh!
E poderia haver algo mais poético?
Não fique chateado se eu tirar os meus sapatos, afinal ,sou criança ,quero sentir os pés no chão e ver os dedinhos mecher, desamarre os nós.
