Pés
Por que essa cara de tristeza? Há um oceano de petróleo debaixo dos nossos pés! Ninguém pode extraí-lo, além de mim.
Série
Poemas de marcio melo
____Na vida andamos por caminhos empoeiramos os pés em meio aos tropeços tristezas e sorrisos pelo caminho a vida é uma caminhada longa com acertos e desacertos a quentura do sol queima os pés e o Fusca os olhos assim tudo que buscamos é o que encontramos e deixamos pela estrada já longe não se pode voltar pois o tempo segue sempre adiante e quem caminha pela vida sabe o que ficou lá atrás não se pode recuperar mais é assim a vida é estrangeira e o tempo seu guia a vida nunca acaba somente aquele que caminha
A caminhada
Não mergulhe fundo em quem só sabe molhar os pés.
Intensidade não cabe em corações rasos,
e quem vive na superfície jamais entenderá tua profundidade.
- Priscila de Araújo
Não mergulhe fundo em quem só sabe molhar os pés.
Intensidade não cabe em corações rasos, e quem vive na superfície jamais entenderá tua profundidade.
Talvez seja um erro afirmar que algumas pessoas não sabem amar!
A verdade é que existem pessoas que não sabem como oferecer ou retribuir oque elas nunca tiveram.
CARTA DE SOCORRO
A quem ainda pode me ouvir,
Aos que ainda sentem a terra sob os pés,
Aos que ainda se lembram que sem natureza não há futuro:
Socorro!
Eu sou a Caatinga.
Sou o único bioma exclusivamente brasileiro.
Nasci do calor, cresci na escassez, floresci na resistência.
Durante séculos, abriguei povos inteiros, curei feridas com minhas raízes, alimentei famílias com meus frutos, e dancei com o vento seco sob o sol ardente.
Hoje, estou morrendo.
Tenho sido queimada, arrancada, esquecida.
Espécies que guardava como tesouros — como o pau-ferro, a baraúna, o umbuzeiro, o mororó, o juazeiro e o mandacaru — estão sendo levadas embora, uma a uma.
Meus filhos verdes, meus espinhos de proteção, meus galhos retorcidos de luta, estão sendo transformados em cinzas, carvão e silêncio.
Me chamaram de pobre, de seca, de lugar sem vida.
Mas nunca perguntaram o quanto dei de mim para que a vida sobrevivesse aqui.
Nunca olharam com carinho para o que fui capaz de sustentar, mesmo com tão pouco.
Eu sangro em silêncio, mas agora grito: me recatinguem!
Me curem.
Me deixem respirar de novo.
Não quero virar lembrança em livros didáticos.
Não quero ser só nome em relatório de extinção.
Quero ver de novo as folhas do umbu se abrindo depois da chuva.
Quero ouvir o barulho das ararinhas-azuis que quase não existem mais.
Quero acolher de novo o vaqueiro, o sertanejo, o viajante.
Peço socorro aos cientistas, aos agricultores conscientes, às escolas, aos jovens, aos povos originários e tradicionais. Peço socorro a quem ainda me reconhece como vida.
Plantem o que sou.
Ensinem quem fui.
Preservem o que restou.
E devolvam-me o que me tiraram: o direito de continuar existindo.
Eu sou a Caatinga.
E eu ainda resisto — se vocês resistirem comigo.
Com dor e esperança,
Caatinga a voz esquecida do sertão.
Emmanuel.limap
Não me intimido com gigantes, porque o Senhor já decretou a vitória. Onde meus pés pisarem, Ele estará comigo.
Quando sinto que dentro de mim há um descontrole, procuro manter os pés firmes no chão e a cabeça em equilíbrio.
Te vi passar cabelos ao vento
Sandálias nas mãos
Lindos pés descalços
A pele cor de jambo
Lábios de maçã
Olhos jabuticabados
Seja a Colombina desse Arlequim
Subir Santa Teresa atrás das Carmelitas
Ver a Portela passar com emoção na Avenida
Viver a Vida…Viver a Vida…
“Podem prender-me em algemas
Em grades ou podem amarrar meus pés
Mas meu conhecimento não!
Ah! Isso não!
É o meu escudo, minha proteção
Meu grito de guerra
Minha libertação!”
Análise do poema da escritora Priscila Mancussi
Pequeno no tamanho, mas grande na potência, este poema nos lembra que o saber é uma arma contra qualquer forma de opressão.
Trazer o momento
mais marcante e infância
à tona para su'alma,
Com os pés descalços,
sem temer percalços
e com as mãos dadas
sob o céu de setembro
enquanto o Jacarandá de Minas
enfeita os nossos cabelos,
os mútuos enleios
e a primavera dos desejos.
Noite romântica e invernal
neste Pátria Austral
sob o Jacarandá de Minas,
Trago aos teus pés
os meus Versos Intimistas
e o meu sublime amor,
E você me devolve
com todo o seu ardor.
...
Bailam os Jacarandás de Minas
nesta estrada percorrida,
Madrugada de neblina
desafiando a nossa vista,
O seu sorriso inspira
os meus Versos Intimistas.
Agora estou sentada e pensando muito sobre a vida, pergunto-me muito o que fiz para merecer esse peso que está nas minhas costas. Eu estou aqui mais uma vez, estou aqui mais uma vez triste.
É um sentimento a qual tive que me adaptar, a tristeza vem de repente para me assustar, ela não se importa se estou tendo um dia bom, se estou tranquila ou se estou rodeada pelas pessoas que gosto. Ela simplesmente me abraça e toma conta dos meus pensamentos, do meu coração, faz ele palpitar como um louco prestes a sair pela boca e vai embora quando quer e volta sem esforço algum.
Será que um dia ela vai me deixar? vai me deixar viver a vida que sempre quis? São uma dessas perguntas que faço à mim, achar que me libertei é em vão, ela é traiçoeira e sempre volta agarrando o meu ser e o meu coração.
Eu estou cansada.
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