Pés
Pulo alto, pulo baixo, não importa como pular, de pés descalços ou calçados, pulo até sem respirar.
Volto depressa da escola, para meus amigos encontrar, pra pular amarelinha, com todos quero brincar.
Pulando vamos contando até o céu chegar.
Reflexão diária 22/11/2016
Antes nos poucos flashes de sanidade que ainda tinha notava que as pessoas procuravam através da prece e oração a melhor forma para contribuir no crescimento de seu semelhante, hoje, porém com minha sanidade restabelecida o que vejo são pessoas tentando ser pedra de tropeço no caminho das outras, e quando meditam secretamente em suas mentes mais querem seu beneficio, do que o beneficio de seu semelhante. Não ocupe o tempo de Deus se age assim.
"É preciso mais que inteligência para uma boa leitura da vida, dos fatos e especialmente de pessoas. É preciso discernimento e maturidade."
(Austri Junior)
Uma criatura tratada a vida toda como lixo, descartável, sem utilidade, julgada, maltratada, por pessoas que em nenhum momento a conheceram e que se pretendem boas, perfeitas, melhores. Um ser que deveria sumir, fugir, desaparecer como em uma cortina de fumaça.
Parece que tudo que faz, proponha-se a tentar, mais um pouco, talvez só mais um esforcinho, não ter medo daquilo que nem viveu, nunca passou de uma ilusão, um delírio, uma pessoa que tem alucinações de uma vida que jamais, nunca, te pertenceu.
Seu lugar ser relegado longe da luz do sol, nas trevas, sem água ou alimento, a morrer na míngua, no isolamento. Um ser que não serve, o tempo todo não serve, não tem função, base, coluna, sustentação para se manter em pé.
Longe ainda disso, qualquer ar que respire, ser sufocada, amordaçada, enxotada, repelida, rechaçada, espantada, afugentada, expulsa, excomungada, sem salvação para sua alma. Que deus tenha misericórdia de seu pobre espírito. Pessoa sem luz!
Pobre de espírito
Lava-nos os pés sem orgulho,
Quebre toda altivez!
Perceba que a vida é um muro,
Ou ponte, só depende de você!
Os desalinhos da vida não podem destruir,
Tudo o que o Senhor fez com amor.
Escravidão é não poder sair,
Das mais diversas imposições...
O privilégio de sorrir,
O direito de amar,
São sentimentos que um dia eu vi,
O Pai celestial derramar...
Viva o perdão,
Ele enriquece o coração,
Abandone a solidão,
Ela é só sofreguidão!
Escolha ser pobre de espírito,
E não rico de orgulho.
Ao invés de perder-me na caminhada
Prefiro aliviar meus
pés
Respirar fundo e seguir
em frente
Com a certeza de que tudo
pode mudar a cada segundo.
Ahhh...
Não me canso de viver
e de lutar.
Tenho paixão por mim e
pra ser feliz?
Vou até o fim do mundo!
6 - Liberto
Asas me movem,não pés
Minha alma é alada
Asas invisíveis aos olhos mortais
Não suporto grilhão
Nem jaula carnal
Voa! Voa pensamento!
Voa pois és liberto
Ilimitado,infinito
Até aonde a consciência permitir
Porque liberdade
O bom é ter e não usar
Porque se a mente é confinamento
Mesmo solto não serás livre
E o escravo que canta
É feliz
A determinação são braços que trabalham com dedicação, são pés que caminham na correta direção, são olhos que estão fixos no alvo.
Não tenho medo dos fins, nem dos recomeços ou dos começos. Tenho medo mesmo é de perder coisas e pessoas no trajeto da minha caminhada, de não poder carregar comigo o que realmente importa e eu necessito – esses pedacinhos de felicidades que carrego aqui dentro de mim e de todas as coisas lindas que eu vivo e almejo viver, eternamente.
“Quando não tiveres respostas, vá na fé”
Amparado neste conselho, apenas seguirei meus pés;
E Deus, guiará e iluminará meu caminho!
Tem dias que tiro os pês do chão e me atrevo a acreditar que as coisas e as pessoas ainda tem jeito. Torço, espero que não em vão, pra que a verdade esteja nesses pensamentos...
Já disseram: "SONHAR É PRECISO". Com os pés no chão e lutar a cada minuto pelos seus sonhos, melhor ainda. Já levei muitas quedas mas sempre levanto e continuo a caminhar.
Amante de toda vida que nasce diante de meus pés. Este sou eu, filho e pai das coisas que realmente amo.
Eu me perdi tanto nesses anos ,que ainda não me achei...
eu fui apenas levando...mas uma hora o peso é grande.
eu amei demais,me entreguei demais,eu me dei por completo.
e foi em me doar que me perdi.......
foi em eu querer que te perdi
foi eu lhe dar espaço...que eu acabei sozinha....
O TEMPO
Tenho andado tão frustrado
Mãos e pés atados
Pouco oxigênio nos pulmões
De tanto procurar por uma solução
Então hoje olhando para o céu
Vi as nuvens passando
E junto com elas O TEMPO
E notei que O TEMPO passa
Assim como passa O TEMPO, O TEMPO todo
E que se não é possível eu nada fazer
O TEMPO fará por mim
E a solução procurada O TEMPO trará.
Desço ao porão da morte
E o tapete de insetos azuis
Acaricia meus pés sujos.
O manto de sombra
Cobre meu corpo
Como o frio dos caixões.
São os dias em migalhas
Do teu corpo.
Teu hálito entregue como
Doação a minha alma,
Recendendo esperança
Em cânticos eternos.
A consciência da perda da inocência.
Fico sempre um pouco aflito quando vejo nos olhos de uma pessoa (amiga ou paciente) que ela começou a perceber a cadeia de comportamentos dela mesma ou de outra pessoa, e que os fatos, antes isolados e pouco relevantes, passam a se tornar uma história bem amarrada, indicativa de uma escolha, consciente ou não.
Em geral é um olhar para um vazio, recheado de significados, meio espantado, às vezes triste e às vezes portador de uma satisfação por desvendar aquele enredo.
Fico aflito pois esta é uma fronteira que nunca sabemos se, quando ou como cada um irá atravessar.
E após realizar a travessia se torna bastante difícil retornar.
Como dizia um paciente: "é impossível desver."
E de fato, algumas coisas após a conscientização são impossíveis de serem acobertadas, pois deixa de ser um ato inocente, para um ato deliberado.
Se antes não tínhamos culpa, ou ao menos, nos desvencilhávamos dela por alegar não saber, após sabido, seremos responsáveis por nossa omissão.
Tomar consciência é abrir mão da inocência, uma inocência que podemos questionar se algum dia existiu, mas que muitas vez convenceu a quem a portava.
E assim, enxergando, escutando, sentindo e percebendo se ganha o direito e o dever, o prazer e a dor do livre-arbítrio.
Temos o direito e o prazer da liberdade, mas com a dor e o dever de renunciar a cada decisão.
Por isso a resistência em crescer, em enxergar, em escutar e em saber, inclusive com isso se perceber pequeno e impotente diante de tantos não-saberes.
Mas é através destes confrontos, destas tensões que nos colocamos no mundo enquanto singularidades.
E por mais que perder a inocência seja desagradável, a existência fora dela é que tem sabor.
Bruno Fernandes Barcellos
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