Pertenço
Flores no meu cabelo, eu pertenço ao mar
Onde costumávamos estar, sentados junto às laranjeiras
O verão está no ar, corpos no calor
Só você e eu, sentados junto às laranjeiras
Pertenço ao clã dos que têm os sentimentos à flor da pele, que sentem em demasia, vêem tudo e mais um pouco, amam intensamente, e como nada é perfeito, todos que pertencem a esse clã também sofrem em demasia.
Quando estou em silêncio
é quando menos me calo,
mais me conheço,
mais me pertenço
e meus sonhos embalo.
25/08/2015
Há muito tempo eu perdi meu lugar neste mundo, e a realidade que não tem um lugar que eu pertenço é a minha verdadeira realidade.
Meu dono
Julgas-te meu dono?...
Meu dono não pode ser!
Pois não pertenço nem a mim,
Como pertenceria a você?
Sou corpo emprestado;
À alma que nele abita é energia...
- que não pode ser contida -
Um suspiro e parte a alma levando a vida
...E aí, só te resta a despedida!
Eu não pretendo ser, eu sou. Eu não pertenço a nenhum lugar, eu estou. Eu não vago sem propósito, tenho rumo. Minha direção não é linha reta, minha alma é indiscreta, eu assumo. Não falo por falar, nas palavras me justifico. Não calo porque quero, é porque respeito o silêncio ...
Não sou tua, não te pertenço porque não sou de ninguém. Sou carne e espirito, habitante de um mundo mal-amado mas autêntico. Sou amor e dor, sou os braços de quem precisa, o ombro de quem quer chorar e a dura realidade.
"Enquanto houver uma classe inferior, pertenço a ela;
enquanto houver um elemento criminoso, sou parte dele;
enquanto houver uma alma na prisão, não sou livre."
Eu tenho fingido toda a minha vida. Fingindo que não me importo, fingindo que pertenço. Minha vida está construída sobre isso. E é uma boa vida; É a vida que eu sempre quis. Mas então eu vim aqui, e eu tenho um vislumbre por um segundo de uma vida em que eu não tenho que fingir, de uma vida em que eu possa estar verdadeiramente vivo. Como posso voltar a fingir quando eu sei o que é sentir isso?
Com a mesma intensidade e fidelidade em que a noite pertence à Lua, e o dia ao Sol, eu pertenço a você.
Esses dias não sei mais quem sou
E o que faço num lugar como esse
Não pertenço a esse lugar
As pessoas são estranhas
Ou será eu o estranho
Não me sinto amado
Não me sinto acolhido
Se nem eu me amo
Quem irá me amar?
Me sinto um nada
Um fardo na vida das pessoas ao meu redor
Por que confiam em mim?
Eu sou um poço sem fundo
Quem se envolve comigo
Cai e não volta mais
Sou um pouco da terra...
Mas, pertenço a outro lugar. Onde as coisas são eternas. Onde o tempo é para amar.
Eu pertenço a minha paz !
E não permito nunca mais
Ouvir alguém me dizer
que preciso chorar
para aprender a
recomeçar.
A um passo de um destino
Às vezes, acho que não pertenço a este lugar.
Tenho sonhos e desejos.
Porém, nem eu mesma me entendo.
Vivo sonhando acordada.
Voo longe.
Sem destino e sem rumo.
Em busca da tal liberdade!
Ainda que meu destino seja igual de Ícaro!
Sinto medo e tristeza.
Mas vou voar.
Bem alto!
Bem longe!
Sem olhar para trás.
Espalhando amor por onde passo.
Quem sabe assim eu encontro a felicidade!
Sou um poeta dos sentimentos humanos e não pertenço a outros pensamentos… Faço parte de um Grande Uni(Verso).
Não sei de que lugar eu pertenço. Em que área eu me localizo, de onde venho ou quem sou. Vivo na incógnita da vida. Nos profundos e intensos mistérios que ela me reservou. Apenas me refaço a cada segundo e sobrevivo intensamente a cada momento. Rita Padoin
