Pertenço
"Enquanto houver uma classe inferior, pertenço a ela;
enquanto houver um elemento criminoso, sou parte dele;
enquanto houver uma alma na prisão, não sou livre."
Não sou tua, não te pertenço porque não sou de ninguém. Sou carne e espirito, habitante de um mundo mal-amado mas autêntico. Sou amor e dor, sou os braços de quem precisa, o ombro de quem quer chorar e a dura realidade.
Defendo todas as ideias quando justas. Não pertenço a nenhuma delas, pois penso por mim e sempre que minhas ideias encontram semelhança com uma posição filosófica faço-lhe justiça. Procuro saber o pensamento de todos, não me submeto, porém, a nenhum.
Eu não pretendo ser, eu sou. Eu não pertenço a nenhum lugar, eu estou. Eu não vago sem propósito, tenho rumo. Minha direção não é linha reta, minha alma é indiscreta, eu assumo. Não falo por falar, nas palavras me justifico. Não calo porque quero, é porque respeito o silêncio ...
Não se engane, eu não pertenço a ninguém. Eu me empresto a quem amo, se não me cuida bem, eu me tomo, me renovo e vou embora.
Sou um pouco da terra...
Mas, pertenço a outro lugar. Onde as coisas são eternas. Onde o tempo é para amar.
Eu tenho fingido toda a minha vida. Fingindo que não me importo, fingindo que pertenço. Minha vida está construída sobre isso. E é uma boa vida; É a vida que eu sempre quis. Mas então eu vim aqui, e eu tenho um vislumbre por um segundo de uma vida em que eu não tenho que fingir, de uma vida em que eu possa estar verdadeiramente vivo. Como posso voltar a fingir quando eu sei o que é sentir isso?
Com a mesma intensidade e fidelidade em que a noite pertence à Lua, e o dia ao Sol, eu pertenço a você.
Há muito tempo eu perdi meu lugar neste mundo, e a realidade que não tem um lugar que eu pertenço é a minha verdadeira realidade.
Sou um poeta dos sentimentos humanos e não pertenço a outros pensamentos… Faço parte de um Grande Uni(Verso).
Nesta noite
Ficou claro que não pertenço
A nenhum lugar
E que espaço para mim
Não há.
E eu continuo com esperança
Como uma criança.
Quero ter um lugar
Algo para se chamar de lá.
E que tenha alguém lá
Esperando-me voltar.
Mas não há
Isso nunca existirá.
Estou destinado a sozinho ficar
E sobre meu sofrimento nunca falar.
A um passo de um destino
Às vezes, acho que não pertenço a este lugar.
Tenho sonhos e desejos.
Porém, nem eu mesma me entendo.
Vivo sonhando acordada.
Voo longe.
Sem destino e sem rumo.
Em busca da tal liberdade!
Ainda que meu destino seja igual de Ícaro!
Sinto medo e tristeza.
Mas vou voar.
Bem alto!
Bem longe!
Sem olhar para trás.
Espalhando amor por onde passo.
Quem sabe assim eu encontro a felicidade!
Pertenço ao clã dos que têm os sentimentos à flor da pele, que sentem em demasia, vêem tudo e mais um pouco, amam intensamente, e como nada é perfeito, todos que pertencem a esse clã também sofrem em demasia.
Não sei de que lugar eu pertenço. Em que área eu me localizo, de onde venho ou quem sou. Vivo na incógnita da vida. Nos profundos e intensos mistérios que ela me reservou. Apenas me refaço a cada segundo e sobrevivo intensamente a cada momento. Rita Padoin
Cada vez que eles fazem questão de mostrar que eu não pertenço aquele lugar, eu mostro pra eles que foda-se seus pensamentos eugenistas de supremacia branca... Nunca mais poderão proibir a gente em qualquer lugar.
Eu não preciso estar aqui!
Não pertenço a este pedaço de carne.
Tenho repúdio a cada centímetro de minha pele!
A completa aversão a minha mente.
Incito a pertubação contra meu espirito
para ver o quão longe irei!
Não me reconhecendo.
Não suportando a densa estadia de estar onde sempre estou!
Em quanto tempo entrarei em colapso?
Em qual momento derrubarei meu império?
Isto é um desespero de não realizar a vida;
Pois todo desejo é vida, e toda vida é desejo!
E eu já não quero mais nada!