Pertenço
Não pertenço ao mundo
Não pertenço a mim
Não sei me definir,
Nunca sei o que sentir,
Observando o que criamos, esse laço tão importante, não sei o que pensar de mim não sei querer tomar-te. Quero continuar, e ao mesmo tempo quero pedir para parar, não quero me pegar pensando em ti e
Não quero sentir.
O que vi em ti? teus pensamentos e anseios, que transbordam desde que te conheci,
será isso que me prende a ti? seu humor o seu jeito de concluir, será que é isso que me encanta em ti?
Não quero aceitar que talvez haja um futuro entre nós, que meus pais conheçam a tua voz, Que eu passe o resto dos meus dias a te conhecer.
Mas ao mesmo tempo quero isso, quero te ver amadurecer, viver.
Quero te ver conquistar os teus asseios e estar lá para te parabenizar
Quero sentir teus beijos e te ver delirar
Quero te abraçar na madruga, após o crime perfeito
Te beijar lentamente e virar na cama longe do seu calor para poder dormir direito
Quero rir quando não conseguirmos nos encaixar
Quero ser seria quando conversamos sobre as feridas dessa pátria
Pode ver como contigo eu quero tudo, ao mesmo tempo que não quero nada?
Como posso te contar tão trágica contradição?
Eu não pertenço a nenhum país, pertenço ao mundo, os países que pertencem a mim quando passo por eles.
Sou muito tua.
Tão tua q não sei quanto ainda me pertenço
Vc sorri com os olhos
E meu coração quase me mata
Aquele sorriso tímido que transborda tanto amor e sensibilidade
Que me faz mergulhar nesse oceano de mistérios e encantamento que é vc.
Claudia
não me pertenço mais há muito não sou sou meu
me reparto e entrego sou tão seu
e só assim me completo nessa de não ser
me refaço em tuas mãos no teu toque
onde habito agora nos vagos pensamentos
nesse teu cheiro não me pertenço mais
a muito não sou meu
"Pertencimento"
Já não pertenço às esquinas e esquivas que as ruas do mundo e seu tempo propõe
Eu sigo só, sigo sozinho entre meus devaneios jogando pra escanteio todo anseio de um antigo ter pra ser
Já não pertenço aos olhares dos holofotes que quando se apagam a escuridão é total e solitária para o corpo e a alma e o desvanecimento da vaidade dá o tom do seu real significado revelando-se como um monstro imenso e insaciável, de valores supérfluos
Andei tanto, tanto, percorri milhares de trilhas, subi e desci tantas montanhas, me perdi inúmeras vezes, e aos poucos fui me encontrando e me perdendo no que era antes de pertencer
Não pertenço mais a lugares, coisas, causas, cores... estou em busca desse eu desconhecido que no entorno do tempo ainda pulsa distante mas inquieto
Tornei-me silêncio ininterrupto, continuo no monólogo discreto, eficaz e oportuno, minha maravilha é o dia que entra na noite e a noite que entra no dia, a chuva que cai e o sol que brilha, estou na busca de entender a que mundo eu realmente pertenço.
Sim
Sou otimista
Sou do lado que segue na busca incansável por sabedoria
Pertenço ao time dos que se completam com a felicidade que me cerca
Sou do clube da esperança
Do partido da gratidão
Da categoria dos apreciadores da vida
Que essa comunidade sempre aumente !
Todos estão me puxando para qualquer lado, sinto que não pertenço a lugar algum mais. Perdi minha referência, perdi meu lar, minha família, meus amigos, meus pensamentos, minhas memórias, perdi a mim mesma.
Quando estou com quem me ama, sinto que ainda não estou em lugar algum. Quando estou em algum lugar que amo, sinto que ainda não estou com ninguém.
Oh quão frustrante têm sido esses dias.
Rotulam meus pensamentos quando não pertenço a lugar algum, nem sequer sou desse tempo.
Quando na roca, afiadas são minhas palavras.
Uma lança que crava verdade, ainda que não sou dono da verdade.
Porquê pôr rótulo na minha escrita?
Quero poder ir e vir, ficar aqui ou ali não me aprisione com sua etiqueta.
"Eu não sou todo mundo"...
Eu sou palavras ao vento.
Romilson J Anjos
Sou andarilha(o) meu destino é caminhar pelo mundo sozinha(o) não pertenço a lugar nenhum, quero tocar tudo oque vejo e sentir tudo oque existe.🌬️✨
Já sabes que a ti pertenço...
Desde meu primeiro adoentado suspiro,
Até meu derradeiro, imerso no imprevisível.
Por vezes devo me esgueirar pela porta da reguarda,
Mas na ida do sol e vinda das estrelas,
Com meu coração fragmentado e a morte à sua silhueta,
Cruzarei outra vez o imponente portão de sua residência,
Onde ao mal não é tolerado a prevalência ou espreita.
Eu já não me pertenço mais, não sou mais dono de mim, doei-me àqueles que me
tenham em conta em suas vidas.
tuas palavras rudes me fazem ver...
quase crer...
Que não pertenço a você;
Acredito eu...
Que nada mais possa ser feito...
nada mais é perfeito...
Eu sofro de uma forma que não irei esquecer;
Choro...
tentando esconder
o medo de não pertencer mais a você...
Não pertenço mais, nem vou voltar a pertencer mais a grupo algum. Vou seguir sempre com meus princípios, mesmo que seja derrotado por seguir fiel a ele.
Não quero ser comparado, julgado e confundido com essa escória do chorume, que se tornou uma considerável parte da nossa sociedade.
Esse ódio institucional mostrou o quanto involuimos e somos pequenos como seres humanos.
Não pertenço a ninguém, esta noite, juro me erguer acima de tudo o que você já me ensinou.
Vou me tornar uma força que este mundo nunca conheceu.
Terei tanto poder que ninguém ousará me machucar de novo.
Meu Norte
Sou forte
Pertenço ao povo do norte!
Nascemos na floresta
Crescemos tomando banho de rio
e correndo atrás dos bichos
Joelhos ralados nunca foram empecilho
para acabar com tamanha euforia
Compartilhamos ruas
por onde passam nossos barcos e canoas
Num eterno deslizar sobre as águas
Colhemos frutos, comemos peixes
e pescamos sonhos
Fazemos roça, plantamos...
ah! mandioca
O que seríamos de nós sem ti
Sem extrair o tucupi e como bônus temos a goma de tapioca
Ah, e farinha nossa de todos os dias
Basta um pouco d'água para virar um delicioso chibé
E acredite, a nossa farinha vai bem até com café
Dividimos fauna, flora, crenças e lendas,
dividimos a fé.
Dizem que todo mundo tem..
múltiplas fases,
e faces também,
como pertenço e compartilho..
dessa grande massa humana,
essa tal humanidade tão desunida,
poucas vezes digna de elogios,
quase sempre tão desumana,
tão cheia de faces e de fases...
devo ser assim também.
Não sei exatamente em que fase,
dessas tantas que existem,
em qual estou nem imagino,
só sei que entre faces e fases....
Esse é um momento...
em que quero só...
bem discreto....
ficar no meu cantinho,
bem quietinho,
contemplando..
a chuva caindo,
a chuva tem....
o poder de nos fazer ver
tantas fases e tantas faces...
Começa carregando..
as nuvens com tons sombrios,
todos ficam apreensivos,
todos ficam ansiosos.
Muitas vezes, ameaça, ameaça e não chove,
dai de repente começa a chuva..suave,
dali a pouco a suavidade se transforma em tempestade.
E a gente, olhando, entre encantado e amedrontado,
relâmpagos cortando o céu enegrecido,
trovões ensurdecedores, que no meio da noite,
nos trazem arrepios incontroláveis de medo.
até que daqui ha pouco a tempestade vira chuvinha,
o leão que antes..feroz rosnava,
agora gatinho...que feliz.. ronrona,
e suspiramos aliviados,
sentimos o novo cheiro,
da terra molhada que nos enleva.
Na verdade é muito injusto,
comparar chuva com gente,
chuva não pensa, não sente,
se faz mal é sem querer,
e todo bem que dela vem...
sem ela não se pode viver.
Mas com gente é diferente,
gente pensa e gente sente,
se faz o bem...
é por querer,
se faz o mal...
é por querer..também.
E o pior, pior mesmo é que..
não se pode viver sem gente,
em todas as suas fases,
com todas as suas faces.