Personalidade
Faz-se necessário que percebamos a nós mesmos através de nossos próprios olhos, e não como os demais nos enxergam.
Jamais imaginei ser possível contribuir efetivamente na mudança e construção de uma nova personalidade de alguém, mas com empenho e amor é possível sim.
Tem ser humano que parece um beija-flor a se alimentar do néctar do interior das flores, e outro feito um urubu com a carcaça de animais em decomposição, pois cada qual vive conforme sua capacidade de compreensão do mundo e de si mesmo.
O cidadão não deve ser um mero anônimo formador de multidão como se fosse um escravo da sociedade, deve ser um nobre contribuidor com justo reconhecimento por todos os seus feitos.
Maturidade é perceber que características físicas como, manchas, pintas, olheiras, celulites, estrias, cicatrizes e etc., não são defeitos a julgar em alguém. Na verdade são o de menos a se preocupar na pessoa, uma pessoa é muito mais que características.
O mundo não é perfeito, nunca seremos humanos perfeitos, mas, existem momentos que, podem ser perfeitos bem no meio desse mundo imperfeito e com humanos imperfeitos dentro de sua condição puramente humana. Quando existem ouvidos que compreendem, olhos que não julgam, corações que acolhem, e sorrisos que contagiam. Quando a fala é espontânea, sem filtros e sem medo. Quando existe a certeza da verdade. Quando a generosidade caminha junto dos gestos simples e humanos de seres que não pretendem-se perfeitos e aceitam toda a sua imperfeição
Talvez você não seja essa pessoa que se diz ser, talvez tente mostrar para os outros um lado que você criou e não te pertence verdadeiramente. Tentar agradar os outros só vai fazer com que você perca sua essência. Seja verdadeiro em tudo o que faz, mostre com clareza todos os seus sentimentos e sua verdadeira personalidade. Você vai ver que as pessoas vão te aceitar, outras até não. Mas você estará em paz quando perceber que é uma pessoa única e verdadeira com você mesma!
Partia seu cabelo como se dividisse as próprias angústias nas páginas de um diário e a ideia de partir o fazia sentir-se menos quebrantado. Nas passadas de cada pentear via-se diferente, ora preto ora branco, um volume inconsistente. Não havia em si nenhuma marca de tristeza nem de solidão, era o único responsável por todas as partidas nessa constante arrumação. Os aconchegos apertados de despedidas aos poucos se tornaram os frios abraços de um espelho, as vezes frios porém recíprocos, havia um certo brilho naquela falta de apego. Depois de algumas tentativas já não prendia mais seu arredio cabelo, sabia que para ser livre devia abandonar qualquer amarra e todo medo. Largou também as tranças que tanto embaralhavam seus começos e hoje, diferente de qualquer verso, ele conhece seu avesso. Agora diante dele mesmo sem nenhum penteado para fazer ele via sua mais pura beleza, aprendeu o valor que tem ter as pontas livres na cabeça.
Somos escravos das nossas paixões. É preciso evoluir, colocando a vontade acima da nossa personalidade.
Se amar em mim a beleza, esta acaba.
Se me amar por admiração, pode ter decepção.
Ame meu ao meu perfil, caráter, personalidade ou, ame apenas.
Nunca acaba um amor sem explicação.
Desconfie de quem acha que grosseria é uma qualidade, que "sou grosso (a) mesmo" é lema de vida e que maltratar alguém a troco de nada é personalidade forte.
Não me contento com agora, eu busco mais. Nesta vida de obstáculos e desafios que sempre tive, não consigo ficar parada, preciso sempre me alimentar de algo que me motive.
Eu sou muitas pessoas, eu me transformo em vários papeis. Em horas sou mãe, noutras sou filha. Em vezes sou forte, noutras sou fraca. E nessa inconstância eu formo o meu eu, moldo o meu íntimo.
Eu traço coisas ao meu dia, sonho como se nada houvesse fim, eu me entrego como se não existissem decepções. Sou fã dos sabores, dos paladares, dos beijos sem fim, dos abraços envolventes.
Sou um tipo raro, dessas que se preocupam em observar noites de lua cheia, procurar planetas e desvendar seus mistérios. Que diz bom dia a desconhecidos, que surpreende as pessoas, que distribui elogios.
Tenho desejos incomuns, gosto de amar, de me doar assim... inteiramente! Eu sorrio dormindo, faço combinações inusitadas, me visto de um jeito próprio e dou gargalhada fácil. Gargalhada dos problemas que não me venceram, dos obstáculos que não me barraram, do passado que não me conteve.
O meu desejo é um dia sair por aí, com uma mochila nas costas, sem direção, sem horário marcado, nem relógio no braço. Para sentir a liberdade, me juntar à plenitude da natureza, observar, caminhar , contemplar (sem fim). Já não me importa o tempo perdido, eu sinto uma ansiedade imensa de mergulhar no que ainda não vivi.
Há coisas que delimitei à minha vida, e não deixarei se perder tão depressa: eu busco o que é simples e belo, natural e verdadeiro…
Só isso, nada mais.