Permanecer em Silencio
Jamais te sintas abandonada...
Deus te acompanha em silêncio,e tu és filha de Deus abençoada...
Não deixe que morram os sorrisos teus,e tudo irá da certo graças ao amor de Deus...
Que teu parto seja iluminado,feliz e por Deus abençoado.
À SOLIDÃO (soneto)
Oh! jornada de inação. O silêncio em arruaça
Arde as mãos, o coração, aperreado arrepia
O olhar, tremulo e ansioso, tão calado espia
O tempo, no tempo, lento, que ali não passa
No cerrado ressequido, emurchecido é o dia
E vê fugir, a noite ribanceira abaixo, devassa
E só, abafadiço, o isolamento estardalhaça
No peito aflito de uma emoção áspera e fria
Pobre! Se põe a sofrer, nesta tua má sorte
No indizível horror de um sentimento vão
Quando silenciosa e solitária é a morte...
Bem à tua paz! Bem ao teu “às” sossego!
Melhor na quietude, ao espírito elevação.
Se na solidão, viva! E saia deste apego!...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, 11 de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
A Noite dos teus olhos -
A noite dos teus olhos
veio cobrir-me o corpo de
silêncio,
as trevas invadiram os
horizontes,
o dia não voltou,
passaram sombras,
secaram fontes!
Paira sobre mim -
Paira sobre mim
a tua voz de silêncio
naquela casa d'onde vim
caiada de Sol e Madrugada !
Visto a dor em meu corpo ...
Algo há de oculto,
meu barco, meu porto,
minha noite sem esperança!
Nada vejo ... nada escuto ...
Há vazio e nada em meu redor,
o eco do silêncio que deixaste
na voz muda das Estrelas.
Aquela casa abandonada
grita por dentro, sem fim,
e a tua voz, cansada,
chama de longe, por mim.
Como tudo entre nós está mudado ...
Tenho frio ... estou gelado!
O silêncio por si só se auto define: tem pergunta...tem resposta...tem postura.
No silêncio você pensa, repensa, avalia, resolve ou deixa fluir.
No silêncio você sonha ...você deixa pra lá...você se renova ...se auto cura e se transforma.
Silmara Rc
Nossas almas anseiam pelo menos um dia de silêncio em nossas cabeças que estão cheias de tempestades.
No silêncio da noite, enquanto escrevo meus pensamentos mágicos, percebo a sintonia que tenho com minha alma.
COVID (soneto)
Madrugada. Silêncio. A agonia
A treva no aflito recolhimento
A ânsia dum outro momento
Sacode a quietude da poesia
Deveras outro sentimento
Numa contaminação do dia
E então outro tempo teria
Nova era, novo nascimento
A voz de Deus Pai grita
E a das almas responde
Nesta labareda infinita
No peito o medo esconde
Num ruído saído da escrita
Dispersos, filhos de Eva... pra onde?
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Maio, 2020- Cerrado goiano
O silêncio dos oprimidos sequestra a melhor das virtudes humanas, impossibilita a justiça, evidência e agiganta o peso da força opressora .
Deusas
No silêncio noturno, pestanejando,
Audível tão somente o ruído da ampulheta,
Memórias da temporalidade,
Tessituras da areia e do vento,
Conflitos prementes da razão,
Uma tempestade de partículas,
Juntas, formando consciência...
Irresignado com o legado cultural,
Entrevi, dentro do Panteão mitológico,
Vênus, a Deusa do feminino.
Ela, envolta de requinte arguto e versado,
Pôs-se a recitar...
“Existe uma verdade cientifica, filosófica,
A mentira, quando repetida
gera crenças profundas, conforta.
A verdade, por sua vez, inquieta...”
Eu, com o cálice na mão,
Condiciono-me, compenetrado,
Ela, com magistral beleza, prossegue:
“Afloramos arguidas,
Distintas biologicamente,
Provemos a vida,
Únicos contrastes.
No corpo social,
Estipêndios menores,
Sem enaltecer o intelecto,
O inventivo, a inovação.
Quanto mais à “alta roda”,
Menos varoas encontramos.
Queres tua prole assim, fadada a essa herança?
Ensina-lhe o caminho da revolução!
Equidade, Respeito,
Sem possessividade...”
Desperto, observo a ampulheta,
A transitoriedade dos grânulos,
As âmbulas intermeadas
Com a consciência formada...
Há tempo, quero te recrutar,
Ativista da causa,
Não me Kahlo!
Paulo José Brachtvogel
A MEMÓRIA DE UM SILÊNCIO 💖
O silêncio sufoca os ruídos da mente
Nas palavras de mil linhas
Ecos do silêncio, suspiro em solidão
Palavras repetidas no orvalho
Madrugada de caminhos
Carecem mensagens de quem amamos
Janelas aprisionadas castigo na alma
Lágrimas de coração mutilado
Nas memórias que o meu corpo sente de ti
Madrugadas fugazes nestes lençóis
Que deixo nas palavras arrastadas em mim
Deste sussurrado grito de frágeis asas
Bebo as tuas letras no cansaço da noite
E faço das fragas de musgo a minha cama
Descanso o corpo já tão devorado por ti
Neste luar de mil beijos
Deixando-me navegar no calor do teu rosto
Nas ondas de tantos beijos dados de ti
Palavras nos ecos feitos em silêncio em cores
De abraços dados no calor que o nossos corpos deixam
No silêncio que sufoca os ruídos da mente neste céu estrelado
SILÊNCIO MEU
O silêncio sufoca os ruídos da mente
Nas palavras de mil linhas
Ecos do silêncio, suspiro em solidão
Palavras repetidas no orvalho
Madrugada de caminhos
Carecem mensagens de quem amamos
Janelas aprisionadas castigo na alma
Lágrimas de coração mutilado
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