Permanecer em Silencio
FUI
Eu sempre saio de fininho
em silêncio
fecho a porta e
vou embora .
Vou
Saio fora
de tudo que
me cansa
me fere
me incomoda
me apavora.
Saio e não volto mais .
Pego Ar !
Os tapas e as decepções me ensinaram
na marra a ser assim
A ir assim ... por mim
e sem me despedir .
E assim vou
Vou na sutileza ... sempre sorrindo
e já com olhos fitos em
novos horizontes.
Não me aprisiono mais a nada!
Aprendi:
Amor não se implora e nem deve
se submeter a sobras .
É preciso se auto valorizar .
É preciso se auto amar
E eu me amo.
Quem quiser que me dê por falta .
Tarde !
Já estou voando e florindo
por outros caminhos.
A noite chega
e com ela
meus sonhos aflorando
No quieto silêncio que me doma
Vou rabiscando paz e na pureza
de Deus me ancorando .
Não quero ver o vazio lá fora
Não quero enxergar a maldade no mundo
Não quero carregar desassossego no
meu profundo ...
Prefiro cantar ao som da minha
canção agora
Que nesse momento ...
Me leva na vastidão dos meus sonhos
Bordando a quietude e leveza
no céu da minha
Aurora .
Gosto do meu silêncio e da minha solidão .
Em mim é prece !
Em minh'alma habita uma
nave de sonhos
cheinha de colibris,
um oceano de anjos
domando
meus sentidos e
flores
lilases de pazes
na janela .
As vezes no silêncio da noite imagino nós dois, juntos em uma ilha, enfrente ao mar, contando as estrelas em um só olhar. Penso em que tudo será perfeito, mais haverá defeitos, até nos conhecermos melhor. Imagino um amor diferente, em que ninguém irá separar a agente, nos dando bem em tudo, sem brigas, sem discussões. O nosso começo será perfeito, eu sei, também sei que haverá discussões, choros, tristezas, mais eu estarei ao seu lado aconselhando e disposto à sempre te fazer feliz.
Ler é crescer em silêncio. Ler é entender o silêncio das palavras. Ler é procurar e encontrar tesouros escondidos.
“O silêncio de um poeta sintetiza-se as palavras hibernadas e saciadas de amor. Quando libertadas demasiadamente, declara-se tudo aquilo que o coração sempre quis dizer”.
Pelos contos que eu não conto
Dá um desconto ao meu silencio
Não conto dos versos tristes
Não conto da estrela cadente,
Dos girassóis reluzentes
Que reluzem nos meus contos,
Não conto do meu silencio
Pois assim não o seria,
Não conto da minha alegria,
Que não valem nem um conto,
Pelos contos que eu não conto,
Conto pelos e apelos
Só não conto meus segredos
Pelos contos que eu não conto
Eu gosto é do silêncio.
Eu gosto é de sentar num trapiche bem perto do mar,
Ouvir o vento passar,
As gotas que eu sinto sobre o meu rosto,
Aquele gosto, vida ao mar.
A brisa que invade aquela cidade,
As nuvens que passeiam como que desenhadas pelas mãos de Deus, aquele azul que em lápis de cor nunca se viu.
O som do violão que se mistura a canção que vem do vento.
Tom que gera vida em palavras que se transformam em poesias,
Vida fora do relógio, dentro do propósito e longe da multidão.
Aumento o som do silêncio, que é para ouvir a Tua voz.
Troco meu óculos por um binóculo,
Minha visão é falha, meu Deus é grande, infinito.
Troco fala por cessar palavras,
Sábio o homem tardio em falar.
Aprendo ao cessar, erro ao falar.
Refreie o pensamento antes de chegar à língua,
Ou pode ser tarde demais para alguém.
Quem sabe, joga o lixo pra fora,
Mas quem não sabe faz do lixo seu enfeite.
Pra quem não sabe, o normal é normal,
Pra quem sabe o normal é mau.
Troque seus óculos por um binóculo,
Ajuste as lentes, olhe à frente.
Sare as feridas antigas,
E não as guarde como velhas amigas.
Cesse as palavras, ouça o silencio, o vento.
Pare e pense na vida, não a antiga,
Mas a mais bonita.
Olhe para Deus e não pro seu eu.
Costure o coração dilacerado,
Se olhe no espelho e de um sorriso para si.
Recomece, sem nunca mais cair.
Agora, não espere outra hora.
A cada segundo gira o mundo,
O passado se transforma em presente que antecede o futuro,
Não se pode alterar a lógica do Universo.
Esqueça seu eu, olhe pra Deus.
Nada se perdeu amigo, existe um abrigo, vem comigo?
Jogue tudo pra fora, a hora é agora,
Pule se lance, sim está o teu alcance.
Troque seus óculos por um binóculo,
Ouça a voz que vem do céu,
Siga em frente companheiro,
Larga esse isqueiro, larga o cinzeiro.
Essa pinta de bad, pra que serve?
Se tua vida está tão morta quanto o couro dessa jaqueta de cor preta.
Troque seus óculos por um binóculo.
Eu aprendi a voar sem sair do chão,
Aprendi ficar em silêncio em meio a multidão,
Aprendi a sonhar de olhos abertos,
Aprendi a destruir meus caminhos incertos.
Vida que se esvaia pelos ventos,
Toma forma pelos caminhos dos desatentos,
De olhos fitos na estrada turbulenta
Seguindo atenta,
Ao inverso do verso da poesia desse mundo falido,
Cansado e sofrido,
Que rema contra a maré Do que É é só Ele que É.
As vezes as palavras não dizem nada, e o silêncio tem mais aproveito, as vezes a boca profana grito de guerra invalida, e os olhares mostram mais coragem, as vezes os passos nos levam a lugares vagos, tiramos mais aproveito parados, deixando que só a mente nos guie , nos mostrando proporções bem mais aceitáveis, as vezes os braços por sua força, não consegue mover o corpo, mas uma mente sam , faz com que os membros trabalhe com mais ordem e decência, Nem sempre é preciso correr, lutar ou se quer gritar, as vezes basta so parar e observa.
POESIA A ITALIANA
Bambino, é hora de eu partir
Em silêncio, devagar,
você me convidou a ir
Até outro lugar, sem você
Veja, a mim dói,
A você, não acredito doer
É, o melhor, seu desprezo
Me dizendo adeus nesse silencio
Partir, acabar, desaparecer, meu
Ultimo verso cifrado em forma de
desafio me deixando partir, sem rir
Bambino, você sabe que é o melhor
Esse silencio será sempre a minha
Ultima lembrança de que diria triste
Eu estarei por ai, vivendo e aprendendo
Quem sabe encontre algum verso teu
Engaiolado, num relicário de museu
Bambino, partir dói, mas passa.
Assim que tudo passará.
Será que você vai sentir
Saudade e até chorar?
As coisas são assim mesmo,
Bambino, pessoas vem,
E trazem alegria...
Outras ficam , ou passam
e partem sem nada dizer,
E deixam lagrimas...
Bambino, sei que por ti passei
Não estou certa se deixei saudade,
Então, se um dia lembrar de mim,
Tomara que seja uma
Boa lembrança...
aquela saudade gostosa
tal qual a leitura de uma
poesia sua , a Italiana!
Bambino.....
_____________ Maria Izabel Sá Ribeiro
Eu nunca ando só
Levo sempre amor comigo
Silêncio como arma contra o mal
E abraços para aconchegar a alma...
O teu silêncio ...
Me mata por dentro
Me rasga os pulsos
Me vira do avesso
Me dilacera a alma.
Faz mais...
Me adormece os sentidos
Me fere intensamente
Me faz perder a noção do tempo
Me faz desacreditar que ainda exista amor
Me faz chorar
Me faz me perder
Me faz enlouquecer
O teu silêncio ...
Me machuca profundamente.
ANONIMATO
Grato ou ingrato seu anonimato?
Teu silêncio tem cor da sombra
Que propícia aos crimes, e aos amores,
Hoje seremos felizes...
longe, temores, paúra e lascívia
Longe, fantasmas, ilusões do medo.
Somente ilusões de terror por amor
Grato ao ingrato anonimato ....
_____________ Maria Izabel Sá Ribeiro
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