Permanecer em Silencio
As palavras se dissolvem no silêncio geral. Mas,ficam ecoando na mente e todas as graças da mente se agregam ao coração e assim, os dois se escapam quando o propósito não é firme.
Ouvir o silêncio é exatamente orientar-se com o próprio coração!
De repente, chega um carinho da alma que abrevia os questionamentos e desanuvia as interrogações...
O nosso corpo responde às nossas ações, que seja então resposta de paz e consolidação!
Tem hora pra ficar quieto e deixar os sentidos relaxando no encosto dos nossos sonhos, as dores tomarem seus rumos, os olhos ganharem luz de outras arquiteturas e acima de tudo, o coração desacelerar e bobear sutilmente um manancial de espontaneidade e levezas para dentro de nossas expectativas, assim deixando aos poucos o silêncio então, distanciar e novamente celebrar voos em ares de brisa fresca!
Depois de um dia exaustivo... Entendo que o meu silêncio é a respostas de tudo para que eu acalente o meu coração...
Quando o corpo adormece em silêncio, a voz da alma quer gritar com um sopro de vida que ainda resiste na tentativa de permanecer respirando...Vida...Respirando amor.
__Eliani Borges
E suavemente encosta a tua boca na minha, umedecendo os meus lábios com o teu silêncio... Contente e adequado ao momento de romance que vivemos um com o outro;
Peço-lhe que me revire me agite, me desatine e por inicio, meio e fim que me ame para todo sempre;
Ascenda-me ou me incendeie que te recitar-te-ei versos vivos para um tanto te cantar... Em um êxtase total que quão penetrante atingiu a tua alma;
Meu caminho é extremamente difícil, cansativo, exaustivo, tortuoso; sofro em silêncio tudo o que passo e estou passando;
Fico em silêncio com minhas dores;
Sinto-me só.
Caio de joelhos ao chão,
Debruçando-me pedindo compaixão.
Após tempos de lágrimas e noites obscuras cheias de distúrbios sonolentos; o soluço em fim, se inicia com um inspiro que termina no expiro de começar um novo respirar, não de uma nova batalha e sim, da continuidade desta guerra em te querer todos os dias.
Naquele exato instante, a única coisa que me restava era o silêncio. Queria compactuar minhas dores, expandindo meu senso crítico, pelas páginas do Talmude, mas o absurdo dialético, estampou sobre o que me restava de sanidade, aqueles sons grotescos de gostos amargos, que habitam minhas ruas, sedentas dos glóbulos arrancados na cidade surtatiana.
Seu silêncio já não me incomoda. Tenho cantado a mesma música sempre em alto volume pra voce não mais dizer que eu erro a letra.
