Permanecer em Silencio
Guarda-me em ti
junto aos seus mais nobres sentimentos
No mais absoluto silêncio, carinho e aconchego.
quero sentir suas emoções e sensações mais lindas,
serás meu refúgio nas fugas do pensamento,
quando cansado de vagar encontra em tí
verdadeiro oásis em vida e amor.
Guarda-me em ti
No sono, no sonho, no espaço onde a imaginação for te levar,
neste lugar o vento sopra forte,
as estrelas brilham com fulgor,
cintilam e bailam em graça e delicadeza.
lá contigo quero estar e juntos cultivar os mais lindos sonhos de amor
Guarda-me em ti
quando a emoção te invadir,
a dúvida teu espaço rondar,
e o coração minha presença exigir.
Não exite...
junto a ti estarei tão envolvente quanto presente.
em cada fluxo que irriga o corpo,
em cada pensamento e sentimento,
tão somente para te abraçar,
acalmar e amar!
Prefiro o silencio
Do que as palavras
Palavras machucam
O silencio na escrita
É a expressão que grita.
Letras Em Verso de Edna
Tenho paixão pelo meu silêncio.
Ele é ouro refinado....
Onde guardo?
Aqui em meu coração,
Sede das minhas emoções.
Passeia pelos meus Pensamentos Razão das minhas atitudes.
Adoro saber que há tempo para falar, tempo para estar calado.
Entenda o seu tempo...
©Textos de autoria de Aline Hikelme - Direitos reservados conforme artigo (Lei 9610/98)
Prefiro o silêncio
Do que palavras ao soltas vento
Por elas onde passam rebentam
São ofensivas e sem talento.
Letras em Versos de Edna
Silêncio também pode ser uma forma de ignorância (no sentido de ignorar, não saber) ao não conseguir dar uma resposta adequada. Nem sempre, aliás, a maioria, quem fica em silêncio é inteligente. Presunção morre exatamente disso.
Às vezes..
"O SILÊNCIO" é a melhor resposta para permitir que façam novamente e te pisem o resto da vida.
Vor Dem Sechs
Em meio ao campo santo
Onde os poetas dormem em silêncio imersos em seus sonhos de morte
Vi meu rosto em meio aos crisântemos
Como se tomasse veneno
A angústia me mata por dentro.
Em meio às brumas das horas mortas
Ao Romper de mais um dia agonizante
Quando a luz ainda se esconde
Meu peito se rasga em terror.
Nos intervalos destas horas escuras,
Antes das seis;
Não desperto, desespero.
E os anjos que me guardam apenas contemplam em silêncio
Minha dor
Enquanto ando pelas ruas cobertas de ódio e cimento
Vejo as gárgulas no topo das catedrais
Que me espreitam a cada passo
Com seus olhares de pedra.
Minha poesia nasceu para o silêncio, para o sepulcro, para o cadáver que apodrece, para os vermes que beijam os lábios frios da amada sepultada, para o inferno e seus anjos caídos,para os cemitérios, para as covas com suas bocas abertas ao céu cinza e chuvoso, para tudo que fenece e para aquele que nunca, jamais esquece.
HÁ POESIA
No começo era o silêncio
Imenso
Denso
Espectral e abismal
Tão tocante, o grande Deus
Sozinho
estéril , ainda , dos filhos seus.
E então uma voz soou do profundo de tudo
Insondável, assombrosa no cume do mundo:
_Haja Luz!
Houve dia...
Então fez-se o verbo
da boca do Poeta soberbo.
Há poesia!!!
A VINDA DO VERSO
Dá medo quando o poema se ausenta assim
Um silêncio do belo
Do pensamento leve
ainda que as vezes chumbo de nostalgia
Porque poesia é poesia.
É vida, ainda que dorida.
Ela se cala, e há
um prelúdio de dor
De desamor
Sei lá...
De risos jamais.
Ai,
calafrio!
Psiuuuuu...
Nem um pio.
O verso vem vindo
na lágrima
de solidão.
Mas vem.
