Perdição
PERDIDO
Meus pensamentos são a minha perdição...
Tenho fases, como a lua...
Listas de certo e errado
Rumo a solidão...
Que medo é este?
Levanto a cabeça...
Olha aqui, eu não vou
Nenhum de nós é disso...
As coisas acontecem nessa vida...
Acontecem com você...
Acontecem comigo...
Com todo mundo, isso lhe digo...
Chegou a hora de decidir...
Falo será isso?
Será aquilo?
Por que é que você tem medo?
Enquanto você está com você?
Entro pela porta estreita...
Controlo a fome dos meus pelos seus...
Minhas confusões...
Minhas ansiedades ainda não passaram...
Quais são os cárceres da pós-modernidade?
São eles que nos aprisionam?
A maior perdição do sujeito é observar e contaminar-se, atentamente, com o externo, esquecendo-se do interno. Quando se olha para dentro, aprende-se e inicia-se uma amizade, íntima, com o velho e humano senhor Tempo, sem perder-se com o que o nosso desejo não suporta.
Seria esse fato fruto da obvialidade?
Continuamos falando sobre o óbvio, porque ainda não conseguimos ir para além dele.
Na indecisão da consciente decisão,
perdi me na perdição perdida da ilusão.
Perdida perdição que perdi na ilusão,
transporta me para escadas que tenham corrimão.
#Mas Porquê?
Mas porquê com tantas estrelas ainda prefiro o seu brilho
Viver na perdição e ver você tornando-se a minha ilusão
Mas porquê mentir
Enganar a mim e fingir
Eu procurando a verdade no meio da mentira
Achando a verdade ao lado da mentira
Viver sem estar vivo
Respirando mesmo estando asfixiado
Num lugar onde toda verdade é um pecado
Mas porquê?
Você diz que ama
Ai se você soubesse o que amor
Acho que daria mais valor
#PrimeiroMcPoeta
A perdição de um homem se limitar em seus ideais.
Acima de tudo e querer o que não é seu...
apropriando da ideia de outros.
Amar por conta e desejo,
bem como o ar que respira,
no antro da perdição,
transgride o atos do infinito...
por palavras destorcidas...
sublimes atos que se afogam,
no teor do destino as magoas
sem o algoz de teus murmúrios...
desvendo para tantas vezes...
todavia num ador sem decifrar...
sentido de algo no por da poeira da alma,
se da vida nos termos que se resmunga...
tão apenas a bebedeira...
a embriagues morre no temores do luar...
na perdição nada se naturaliza
tudo se transborda
todo canto é visto
todo o vazio vai embora
evasão de aprender a tabuada
uma reza pra cada trovoada
nem a tarraxa do brinco é achada
não tem culpado nem cupido
Sangô blindou a chumbo
as minhas
portas
Justiças y
vindas
No seu toque, encontrei a perdição
Na perdição, encontrei a culpa
Na culpa, encontrei o perdão
No perdão, encontrei o amor
“Minha perdição”
A desgraça de uma vida poética é ter seus atos enxergados de forma vil e barata, onde os aplausos não valem nada.
O convite para o belo banquete, a cobiça veemente, a ausência que se sente é a loucura proseando calmamente.
Os talheres prateados estão espalhados pela grandiosa mesa e seus convidados são aqueles que refletem sua imagem na prataria cara.
Olhe ao redor e veja uma vida fadada aos anseios dos idiotas, semelhante à velha anedota que só faz rir os inocentes.
A ironia do desperdício de palavras sensatas é como a bela flor pisoteada, aviltada e depositada de forma sutil naquela alma lavada.
Os ladrilhos já não estão sob meus pés, a caminhada na qual te falava deixou há tempos de ter sentido,nada mais afeta meus anseios.
As vozes que ressoavam em meus ouvidos conseguiram acalmar meu ímpeto incontrolável, foi como tempestade que dissipa em um piscar de olhos; neste instante a calmaria é minha glória.
Querer-te...
Todas as formas de amar são permitidas quando há amor.
Querer-te é minha perdição...o que faz com que o meu coração rebente...
Sei que o nosso amor não tem nada de proíbido...E como é lindo....fabuloso!
Querer-te descontrola minha emoção...
Por vezes sinto-me só no meio da escuridão....por outras em plena euforia com a alma cheia de sensações agradáveis!
Querer-te é um sofrer...mas não o jamais quero esquecer...
Sem ti, a minha vida não teria qualquer valor!
Querer-te é o bem e o mal...É o desejo e a maldição...
Mas tu, sim tu...és a minha paixão.
Condenação (A minha Perdição)
Meu corpo quando ao teu se encontra
arde e queima como chama
que incendeia minhas vestes,
e em rubras noites nossos corpos inflama.
E desce sobre mim algo,
que parece ser inspiração satânica,
condeno-me ao tártaro, inferno eterno,
e nossos corpos explodem, como uma erupção vulcânica.
