Perdi uma grande Amiga
Solidões compartilhadas são reflexos dos julgamentos.
Não me recordo do momento em que perdi minha própria companhia, talvez minha solidão tenha tido início naquela festa, repleta de pessoas que me diziam exatamente o que eu queria escutar.
Vozes tão carregadas de razão, que conseguiram me calar de tanta atenção.
Doses e doses de pura bajulação, vozes as quais eu jamais me permitiria contrariar, afinal, quem não gosta de simpatia e atenção em lugares assim, repletos de pessoas…com certeza naquele momento pensei ser ali o meu lugar.
Me desconectei totalmente da única voz que me acompanha.
Eu não mais me escutava.
Andando por corredores de espelhos, eu admirava toda alegoria das imagens daquelas pessoas perfeitas.
Quando me deparei com alguém muito próximo da minha própria imagem, percebi que esse alguém era solitário, tão parecido e ao mesmo tempo tão distante de mim.
Meu primeiro pensamento foi de muita infelicidade, mas eu estava sem tempo ou disposição para fazer mais amizades.
Meu segundo pensamento foi de puro horror, afinal esse alguém andava por todos os lugares só, sem atenção, sem personalidade, era como se vagasse no meio de toda aquela confusão de mentes atentas a cada movimento de todos ali.
Meu terceiro pensamento foi o de tentar me aproximar, o medo do que naquele momento era pra mim tão novo, quase me fazia andar lentamente como se estivesse
presa a algo que eu não compreendia, e com muito esforço consegui chegar perto o suficiente para me reconhecer naquela figura tão solitária e tranquilamente livre de todo e qualquer julgamento.
Foi nesse exato segundo que me reencontrei comigo.
Calma, tranquila e totalmente indiferente às vozes da festa.
Segurei minha própria mão… foi a noite de amor mais linda da minha existência.
Descobri que eu e mim somos imbatíveis quando andamos juntas.
Sem julgamento, nunca mais deixei de me abraçar e declarar meu amor próprio em frente a espelhos.
Na verdade eu não te perdi
Foi nós que se perdemos
Pelo caminho
Por achar que nem todas rosas
teriam espinhos
-Pela manhã perdi quantas vezes parei para respirar e filtrar todas essas dores...
A noite fumei o suficiente para fugir dos meus problemas...
E na madrugada com a insonia, voltei a realidade...!!
Eu sem destino
Hoje no auge dos meus 46 anos,
Encontro-me sem emprego há alguns anos
Já perdi a esperança das coisas
Não sei mais o que é ganhar salário,
Sinto-me perdido e desnorteado pelo mundo,
Disfarço com o sorriso a minha tristeza e amargura,
Ainda que as coisas estão difíceis
Perdi minha identidade
A autoestima se esvairiu
A vida perdeu o sabor e a cor
Todos os dias enxergo os dias que se passam cinza
Tudo que eu tenho são os meus pais o meu porto seguro ainda
Pois não tenho mais ninguém com quem mais contar,
Não deslumbro um futuro melhor
Não sei o que há de acontecer agora
Só estou a vagar pelo mundo
Com as lágrimas da solidão
Sem destino e sem retorno
”Já perdi pra que jogar? Já pedi pra não lembrar, e eu vivo tudo outra vez… Já vivi e não vou contar, entendi que vai levar, a minha vida outra vez…”
Sei da vida
Sei da vida o que a vida sabe de mim
Sei andar perdido por onde me perdi
O mundo inteiro é do tamanho que sei
A verdade inteira é do jeito que acreditei
Sei tentar e persistir
Sei errar e evoluir
Mas do mundo perfeito que existe, ouvi dizer
Nunca estive ali
Tudo o que sei da vida
É o que a vida sabe de mim
A tempos que perdi a esperança na vida,
A tempos vivo por ela na esperança de encontrar o famoso criado,
A tempos lhe quero perguntar o por que de a vida ser tão complicada e ao mesmo tempo tão simples.
A tempo vejo o tempo ser só tempo,
Tempo !!! será um privilégio ou um castigo viver por tanto tempo.
Quem sou eu? Desde que me perdi, já não reconheço quem fui e o que me trouxe até aqui. Não faço ideia do que serei, nem pra que serei. Apenas sobrevivo lutando contra algo que nem sei o que é, para me manter sendo o que nem sei que sou. Automático ligado, dias bons dias ruins, e quem dirá que não foram. Que lugar vazio, onde nada fica pairando sobre tudo, a mistura de tudo se transformando em nada, para que daqui a pouco seja o fim, de um mundo que apenas sobreviveu na esperança de se permanecer de pé, mas que nunca pertenceu a qualquer lugar, a lugar nenhum...
Quando percebi o dia passou, passou batido e tanta coisa perdi. Mas foi dentro de mim que me reencontrei, hoje me perco de tudo e de todos mas não me perco mais de mim.
O meu poder de tocar
No dia que perdi o meu direito de tocar
Eu desabei, e comecei a murmurar:
Por que eu não posso tocar?
Será que eu coloquei a segurança em primeiro lugar?
Eu não posso levar meu filho na escola
Pois sua mão eu não posso segurar.
Eu posso olhar para ele, mas não posso tocar.
Se eu pudesse voltar no tempo eu não ocuparia esse lugar.
Tomar banho, brincar e trabalhar
Meu Deus como eu quero voltar no tempo e mudar!
Colocar a segurança em primeiro lugar.
Esse relato é de um trabalhador
Que estava trabalhando no meu lugar
Enquanto eu levava a minha família para viajar
Isso serve de exemplo para tomar
Como eu amo o meu poder de tocar.
AUTOR: WILLIAM VASCONCELOS
QUANDO EU ME PERDI?
Eu me perdi quando te encontrei, quando meus olhos enxergaram os teus, quando os meus dedos tocaram seu corpo, quando meu coração conectado com o seu batia tão forte feito uma bala atravessando nossas cabeças.
Eu me perdi quando inocente me entreguei para você, quando mesmo depois de ter me machucado eu me permiti te amar, quando mesmo sabendo que o nós não seria pra sempre, me deitei em teus ombros e falei de amor contigo mesmo sabendo que essa palavra você desconhece.
Quando eu me perdi? Acho que foi quando te dediquei aquela música, ou quando todos os meus poemas eram sobre você, acho que foi aí que eu me perdi. Uma pena mesmo foi eu só ter percebido que havia me perdido quando já não tinha mais tempo de me encontrar.
Sempre penso que eu nunca perdi, mesmo que eu perca, eu não perdi, pois se perdi eu aprendi a lição. Logo eu nunca perdi.
Perdi a memória
no mercado,
não consegui lembrar
o que iria comprar.
fiquei parado
e esqueci quem eu era,
corri no espelho
e não sei quem eu vi.
foi um filme de terror
ter esquecido da vida
corri logo para escrever
na poesia sei quem sou.
Olha para minha cara e dá risada e debocha da minha cara de falar o que eu perdi o que tinha para fazer tá perdendo seu tempo a vida é minha quem escolhe o meu caminho sou eu não sou obrigada a fazer o que você quer veja os teus passos antes de tu ver o meu lave suas roupas antes de lavar da minha porque eu sei que lá na frente um dia você vai precisar de mim mas desistir do que eu quero jamais vo desistir....
Acho que já perdi as contas de quantas vezes eu fechei os olhos, querendo que tudo fosse apenas um pesadelo. E ao abrir os olhos eu tive que seguir.
A rota
Naveguei mar a dentro
E perdi-me.
Não me deste o mapa
E sem rumo mergulhei.
Tempestades ofuscaram
A visão do horizonte
E o infinito se multiplicou
Traduzindo em focos de luzes
Que brilham intensamente,
Mudando constantemente
A rota prevista.
Nessa nuance de cores
A vida se faz.
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