Perdi um Sorriso

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Se as pessoas pensassem um pouco mais na morte, não deixariam jamais de dar o telefonema que está faltando. E seriam um pouco mais loucas.

Perder um amor é como perder um órgão. É como morrer. A única diferença é... A morte termina. Isso... Pode continuar para sempre.

Grey's Anatomy

Nota: Meredith Grey

Lápide 1
Epitáfio para o corpo

Aqui jaz um grande poeta.
Nada deixou escrito.
Este silêncio, acredito,
são suas obras completas.

Paulo Leminski
Toda Poesia

Um guerreiro sabe que um anjo e um demônio disputam a mão que segura a espada.
Diz o demônio: "Você vai fraquejar. Você não vai saber o momento exato. Você está com medo.
Diz o anjo: "Você vai fraquejar. Você não vai saber o momento exato. Você está com medo.
O guerreiro fica surpreso. Ambos disseram a mesma coisa.
Então o demônio continua: "Deixa que eu te ajudo". E diz o anjo: "Eu te ajudo".
Nesta hora, o guerreiro percebe a diferença.
As palavras são as mesmas, mas os aliados são diferentes.
Então ele escolhe a mão de seu anjo.
(Manual do Guerreiro da Luz)

A alma é uma borboleta... Há um instante em que uma voz nos diz que chegou o momento de uma grande metamorfose...

Rubem Alves
Rubem Alves Essencial: 300 pílulas de sabedoria. São Paulo: Planeta, 2015.

Um soberano jamais deve colocar em ação um exército motivado pela raiva; um líder jamais deve iniciar uma guerra motivado pela ira.

Ainda pior do que a desilusão de um não ou a incerteza de um talvez, é a desilusão de um quase.

Sarah Westphal

Nota: Versão adaptada de trecho do texto "Quase" de Sarah Westphal. Muitas vezes atribuído de forma errônea a Luis Fernando Veríssimo.

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Talvez um voltasse, talvez o outro fosse. Talvez um viajasse, talvez outro fugisse. Talvez trocassem cartas, telefonemas noturnos, dominicais, cristais e contas por sedex (...) talvez ficassem curados, ao mesmo tempo ou não. Talvez algum partisse, outro ficasse. Talvez um perdesse peso, o outro ficasse cego. Talvez não se vissem nunca mais, com olhos daqui pelo menos, talvez enlouquecessem de amor e mudassem um para a cidade do outro, ou viajassem junto para Paris (...) talvez um se matasse, o outro negativasse. Seqüestrados por um OVNI, mortos por bala perdida, quem sabe. Talvez tudo, talvez nada.

Um dia é preciso parar de sonhar e, de algum modo, partir.

Tudo, aliás, é a ponta de um mistério, inclusive os fatos. Ou a ausência deles. Duvida? Quando nada acontece há um milagre que não estamos vendo.

Tudo aquilo que sou, ou pretendo ser, devo a um anjo, minha mãe.

Uma masmorra com Cristo é um trono, e um trono sem Cristo é um inferno.

A gratidão de quem recebe um benefício é sempre menor que o prazer daquele de quem o faz.

Machado de Assis
Contos Avulsos

A raiva é um veneno que bebemos esperando que os outros morram.

Dizem que um sempre
ama mais. Ah Meu Deus, como
eu queria que não fosse eu!

Sem sonhos, a vida é uma manhã sem orvalhos, um céu sem estrelas, um oceano sem ondas, uma vida sem aventura, uma existência sem sentido.

Augusto Cury
"Nunca Desista de Seus Sonhos", Augusto Cury, Pergaminho, 2009

O Eu é o mestre do eu. Que outro mestre poderia existir?
Tudo existe, é um dos extremos.
Nada existe é o outro extremo.
Devemos sempre nos manter afastados desses dois extremos,
e seguir o Caminho do Meio.

E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti.

Friedrich Nietzsche
Além do Bem e do Mal

Biografia

Era um grande nome - ora que dúvida! Uma verdadeira glória. Um dia adoeceu, morreu, virou rua... E continuaram a pisar em cima dele.

Sou um guardador de rebanhos,
O rebanho é os meus pensamentos
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.

Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
E comer um fruto é saber-lhe o sentido.

Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto,
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei a verdade e sou feliz.

Fernando Pessoa
PESSOA, F. O Guardador de Rebanhos, In Poemas de Alberto Caeiro. Lisboa: Ática. 1946 (10ª ed. 1993). p. 39
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