Perdi Dinheiro

⁠Eu vejo alguns escritores falarem de bens materiais como se tê-los fosse um crime, fosse feio, indigno ou proibido para quem quer ser feliz de verdade. Mas a realidade é que é o dinheiro que nos proporciona conforto, segurança e dignidade. Sem falar que ainda é ele que nos permite auxiliar quem por algum motivo sente na pele a sua escassez. É o dinheiro que nos possibilita ajudar quem perde tudo em catástrofes ambientes, casas de repouso, creches, orfanatos, ONGs que cuidam de animais abandonados. É com dinheiro que se constrói escolas. É a escola que constrói conhecimento e com raras exceções só com conhecimento é possível mudar a vida e o futuro de nossas crianças. É o dinheiro que financia pesquisas na área da medicina, do meio ambiente, da pecuária e da agricultura. Ainda é o dinheiro que traz uma vida com menos dor para milhões de pessoas que possuem doenças raras. Sem dinheiro seria impossível dar assistência pré-natal, pediátrica, creche para pais que precisam trabalhar colocarem suas crianças. Sem dinheiro todo sistema de vacinas estaria comprometido e muitas crianças jamais chegariam a idade adulta. É o ideal? Não! Ainda falta muito para que a maioria da população viva com a dignidade que merece. Mas a minha esperança em dias melhores não morre. Então, não venha demonizar o dinheiro e insinuar que as pessoas só serão felizes sem ele porque isso é a mentira mais deslavada que conheço. Sem as mínimas condições de sobrevivência ninguém pode ser feliz. Sem as condições básicas de moradia, transporte, saúde, alimentação e principalmente educação ninguém pode ser feliz. Nenhum pai que vê a comida faltar na mesa do filho pode ser feliz. Nenhum pai que vê o filho morrer sem assistência médica pode ser feliz. O dinheiro compra tudo? Não compra, mas todas as pessoas deveriam ter o mínimo que lhes permita uma vida digna. Dizer que dinheiro não traz felicidade é a forma mais feia que há de justificar a distribição desigual de renda que temos. Eu diria que é possível ser feliz com uma condição financeira modesta, mas sem as mínimas condições de sobrevivência ninguém pode ser feliz.

FOGUETE NÃO TEM RÉ

⁠A rotina é uma anestesia em cima das sensações e percepções do dia a dia.

Propulsores calibrados, todos em seus postos, piloto automático, pois vamos decolar.

Em nome de uma decolagem bem sucedida é se entregue à rotina e tudo fica automatizado, incluindo eu e você .

O processo leva ao progresso, porém nos oferece a falta de tempo.
Aí entra um embate pessoal, já que o tempo é precioso.

Então vamos lá!

Chega um momento que vc estabelece uma rotina que te priva de ver qualquer coisa nova ao seu redor, já que tudo é monótono.

Junto à rotina vem o processo que distribui todo o tempo em função dele e deve ser feito a cima de qualquer custo para realmente funcionar.

A consequência é o Progresso !

Progresso aquele que lhe dá dinheiro e absorve seu relógio.

Tudo isso é maravilhoso, escolhas ...
Na vida não podemos ter tudo !

Entretanto, qual o valor real do Progresso ?
Até que ponto você quer ver números ou então valores?

Dinheiro e Tempo são moedas de troca para se viver !
Uns vivem apenas com grana, outros apenas com os minutos ....

E alguns com os dois! Julgo dizer que estes enxergam melhor a vida como ela realmente se constituí.

Decolam sem precisar de um foguete para voar !

⁠O apego desmedido ao sucesso material cobra um preço alto.

⁠Tem gente que passa tanto tempo trabalhando para acumular riqueza que não sobra tempo para usufruir do dinheiro que conquista e nessa busca desenfreada por dinheiro esquece que o maior de todos os patrimônios é o tempo, um luxo que dinheiro nenhum é capaz de comprar.

⁠Todo ser vivo chega a esse mundo sem nada e parte dele do mesmo jeito, mas o homem é o único que passa a vida acreditando que precisa de dinheiro para ser feliz.

⁠É o trabalho que nos proporciona condições dignas de vida, mas às vezes, é necessário dar um sentido a ela, fazer uma pausa, dar um tempo para nós mesmos, olhar a nossa volta e ver que a vida não é só trabalho. Quem não tem tempo para dar atenção a família, para admirar as criações de Deus e aproveitar o fruto do seu trabalho, é apenas um escravo que vive acorrentado ao dinheiro.

⁠"Ao ajudar os pobres dás ao universo a possibilidade de te fazer rico ...se não for de dinheiro, será do mais importante de tudo : Sentimentos, e sentimentos não há dinheiro nenhum que os pague"

⁠Não há terra onde prospere como nesta a flora dos sem-ofício e dos parasitas que não trabalham. Esses sujeitinhos vestem bem, dormem bem, chegam a ter opiniões, sistema moral, ideias políticas. Ninguém lhes pergunta a fonte inexplicável do seu dinheiro.

⁠APRENDI COM O TEMPO:
- Que a saúde é prioridade na nossa vida;
- Que a paz de espírito é fundamental para a nossa sobrevivência;
- Que o dinheiro faz falta quando não tem o que se fazer sem ele;
- Que quando alguém não te valoriza como pessoa, está na hora de partir;
- Que quando o teu valor está numa sigla, chegou o momento de fechar o ciclo;
- Que uma verdadeira amizade é aquela que te apoia em quaisquer circunstâncias;
- Que o amor é o símbolo da vida;
- Que a dignidade está acima de qualquer cargo.

Não adianta ter as maiores riquezas do mundo se a coisa mais importante que existe não pode ser comprada, o amor.

O meu salário líquido é como a água: escorre pelos dedos.

Somos a geração mais narcisista de todos os tempos.

A corrupção faz parte da cultura política brasileira.

⁠A felicidade tem um preço, que cabe dentro do seu bolso!

⁠O tempo é uma commodities que não podemos comprar, é limitado e finito!

Não podemos nos aproveitar da nossa condição religiosa e da bondade do nosso povo para ser servidos e obter benefícios materiais.

⁠É fácil ser generoso quando você tem muito, e todos que têm devem ser.

A vida de muitos nessa sociedade só tem pregado para mim que muito amor não é suficiente, se muito dinheiro não vier acompanhado.

Você quer ficar rico? Pare de consumir tudo o que os outros oferecem. E comece a oferecer aquilo que os outros não param de consumir.

⁠Entre outros dilemas humanos, duas questões filosóficas distintas, que interagem entre si, cujas respostas atormentam a vida e a todos: ser ou não ser e o amor ou o dinheiro.