Perdemos o que Deveria ser nosso
A amizade é como a saúde: nunca nos damos conta de seu verdadeiro valor até que a perdemos. então valorize sua amizade
E tudo se perde com tanta, mas tanta facilidade. As pessoas, os amores, as coisas. Perdemos-nos mais fácil do que a gota de chuva que cai sobre um lago.
Quando morre um escritor sublime
perdemos inúmeros personagens magníficos
adeus Gabo...... 17.04.2014
Morte de Gabriel García Márquez
By Tais Martins
Quando perdemos tudo,nos aproximamos da verdade máxima,de que nada nesse mundo é nosso e que devemos viver mais felizes ,amando mais que tudo!
Somos o reflexo especular de um outro quando amamos. Sofremos pois criamos uma imagem do ser amado segundo nosso desejo e quando este não é satisfeito, plena ou parcialmente, perdemos essa imagem de forma brutal. Portanto não é pelo ser amado que sofremos quando o perdemos - ou por separação ou por morte - mas, justamente, pela perda dessa imagem super investida de afeto, de amor que na verdade mais é um amor a nós mesmos do que um amar ao outro.
Muitas vezes só passamos dar o verdadeiro valor quando perdemos. No entanto, esquecemos de dar valor ao que ficou, que, na maioria das vezes, vale muito mais.
Nos esforçamos para fazer tudo errado,
valorizamos o que perdemos,
estragamos as melhores oportunidades,
perdemos algumas amizades,
mas no final de tudo,
é assim que aprendemos!
Pobre de nós que não conseguimos sequer tem empatia pelo próximo. Muitas palavras bonitas, mas vazias de atitudes reais
Desejamos quanto pior melhor. Desde que não seja comigo... Tudo bem.
O que perdemos o que neste tempo...?
Perdemos mais tempo querendo entender o que não conseguimos compreender do que vivendo para usufruir do que nos já conhecido.
Quando fizemos o que não gostamos, pensamos que perdemos tempo, é o que costumamos chamar de “tempo perdido”, e que nada mais é, do que o tempo que passou e não volta mais, para fazermos diferente, ou deixarmos de fazer.
Aprenda que se você gosta as vezes de fazer “nada”, mesmo assim, jamais será um tempo perdido.
É como uma meditação, oração, ou elevação espiritual, o que está em movimento é o que está dentro de você.
Nós nos perdemos ( Poeta Brasileiro Sidarta Martins)
Nos encontramos em uma esquina,
Lembra-se?
Era um entardecer
O sol, astro rei
Rei da vida
Iluminava nossos caminhos
Iluminava sua beleza.
Como você era bela!
Como era belo olhar pra você!
Como era encantador o reflexo de sua pele ao sol,
Fiquei cego!
O encanto tomou conta de meu ser.
E você tomou conta de mim!
Lembra-se?
Nos envolvemos pouco a pouco.
Envolvemos nossas vidas
Em um vai-e-vem sem fim.
Você era bela!
Como era belo ouvir você!
Sua voz, doce e amiga.
Sua candura, um toque de anjo em meu coração.
Nossos olhos se encontraram.
Naquela esquina nossas almas se envolveram
Para a vida!
Naquela esquina nasceu o amor
O amor do jeito que nós conhecíamos
Naquela esquina nos demos as mãos
E fomos vagar pelas ruas e avenida
Perambulamos pela vid’afora.
Andamos pelo mundo.
Eu e você,
Você sempre comigo!
Apaixonado, cego, acreditava eu estar também com você.
Lembra-se?
Como era doce e belo andar de mãos dadas.
Como era encantador ver o encanto do sol
E ver o seu encanto
Ao entardecer.
E chegou um final de dia,
E outro, e outro, e outro...
E chegou a noite!
Nossas mãos, tão juntas,
Nossos corações, tão entrelaçados,
Foram ficando descuidados, nos descuidamos de nós.
E antes que chegasse a madrugada,
Antes que raiasse um novo dia em nossas vidas
Nossas mãos se soltaram.
Descuidadas, nossas mãos se soltaram
E nossos corações se soltaram!
Era noite!
Aquela esquina tão bela, e tão radiante
Ficou distante, distante, distante...
E nos perdemos!
Nos perdemos um ao outro,
Nos perdemos um do outro...
E não mais nos encontramos!
O encanto se desfez, a madrugada chegou.
Veio um novo dia,
E mais um,
E outro ainda.
E eu, aquele cego, descuidado, apaixonado,
Vivo à minha procura
Em cada esquina,
Em cada entardecer.
