Perda de um Filho
A MENINA DE AYOD
De desejos cheios de valores
a sonhos cheios de esperança,
na mente a perseverança,
no corpo a marca das dores.
Da guerra e tantos horrores
não tão distante a lembrança
na vista, até onde alcança,
campos vazios sem cores.
Teu choro, seco, como o chão
teu corpo preto como a aquarela
desta terra, sem vida, teu lar.
A morte, que espera a hora dela
enquanto contemplas sem opção
um abutre, paciente ao olhar.
DAS COISAS QUE NÃO VI DEBAIXO DA TERRA
Quando me fui para debaixo da terra,
levei o mundo que construí,
como um mestre de obras que desconstrói
aquilo que já foi morada,
na tentativa de abrir espaço ao novo,
que nem sua mente é capaz de pensar.
Lá, debaixo da terra, meu mundo deixou-me só,
assim como quem cuida de um velho cansado e prostrado,
que ao cair da tarde o posiciona numa varanda,
para que sozinho contemple o que já não se pode alcançar.
Meu mundo e eu, os únicos íntimos debaixo da terra.
Agora eu, só como estava, com os meus olhos, procurava diligentemente estadia.
Enquanto procurava, meus olhos contemplaram uma mulher,
que trouxe para companhia sua vaidade.
Essa constantemente lhe recordava que sua beleza agora não lhe era útil debaixo da terra. De sua grande bagagem,
lotada de sapatos, chapéus e cetins, pouco haveria de guardar para si.
Lá também havia, acompanhado de muitos tesouros, jóias e moedas, um rei, que a tudo ordenava e nunca lhe era escutado. Seu tesouro, o único que lhe dirigia palavras, clamava por suas moedas, que aqui debaixo da terra perderam todo seu valor.
Por fim aos gritos, fisgou meu olhar um homem, de cabelos brancos e uma terceira peça branca, que lhe cobria o corpo e guardava a companhia de muitos papéis.
Este desafiava a todos, onde acharia inteligência como a sua?
Seus papéis, fiéis companheiros, baixinho repreendiam-lhe dizendo “cala-te, tudo que sei trouxe comigo, mas nada sei daqui debaixo da terra.’’
De vista cansada, guardei o olhar, por não ver como o velho, a beleza do cair daquela tarde, não vi os raios de sol, nem ainda as gotículas que nas folhas de um ausente viveiro poderiam o refletir. Triste dos meus olhos, que não encontraram debaixo da terra o cheiro da relva, do mar e das flores.
Meus ouvidos, movidos de uma completa sensibilidade, eram surdos para as prosas fraternas e para as canções. Até os cantores da natureza ficaram mudos, debaixo da terra.
Não ouvia declarações de afeto, nem a voz de alguém querido, meus ouvidos não ouviam as coisas do meu coração.
De onde me deixara o meu mundo, eu não era capaz de ver a chuva, nem as nuvens nem as estrelas.
Eu ali sequer sabia, se estes existiam debaixo da terra.
Lá também não vi abraços, nem amigos, nem sonhos e nem filhos. Bem, apenas alguns desgarrados. Debaixo da terra tudo era mesmo muito vazio.
Até que retornou o meu mundo, era hora de sair da varanda, como me envolvia sua presença.
Me acomodou em meu leito de memórias, serviu-me um chá de paz, biscoitos de amor com aromas de esperança. E de tudo que vivi até vir para debaixo da terra, trouxe o meu mundo para perto de mim apenas a felicidade.
Mesmo se eu não fosse um dos eleitos ou predestinados por Cristo à salvação, ainda assim o serviria e o adoraria pelo resto da vida, apenas pelo privilégio de ter vindo ao mundo, de ter sido pai, marido, por ter sofrido, por ter amado, enfim, por ter vivido.
Ser feliz está na simplicidade do viver,
Ser feliz está na gratidão ao viver,
Ser feliz está na paixão pra viver,
Ser feliz está no amor do viver,
Ser feliz está no próprio ser,
Pra ser feliz, basta um feliz ser.
A felicidade está dentro de você.
Mesmo que minhas folhas caiam, meus galhos sequem e minha beleza desapareça no inverno da vida, logo ao chegar a primavera, ressurgirei com mais força e intensidade do que antes. Secaram-se minhas folhas e galhos, mas minhas raízes permaneceram protegidas pelo calor e profundidade de onde estou plantado.
Aprendi que existir é um privilégio que só os humanos possuem, descobri que quem escolhe a forma de ser feliz sou eu, Deus apenas confirma e me abençoa.
Eu preciso de tempo para trabalhar. O problema é que o tempo custa muito caro hoje em dia e não tenho dinheiro para comprá-lo.
Saudade só existe na língua portuguesa, só se sente, mas não se define, não desejamos, mas nos alimentamos dela e precisamos saber se alguém a sente por nós, mesmo não querendo senti-la por ninguém. )
Sobre a Páscoa? Fiquem com seus coelhos... Fiquem com seus chocolates.
Eu fico com a história real!!
A ansiedade é reflexo de uma imaginação sem equilíbrio, nela se imagina tudo de bom, porém na realidade existe o "bom e o ruim", se não quiser ter ansiedades imagine sempre os dois.
O seu desprezo é apenas uma forma de defesa, pois se me conhece-se saberia que não há o que temer, nem do que gostar.
O que eu sinto por você
O que eu sinto por você?
Não há Medidas
Que possa
Medir o meu amor.
Eu já cheguei
A querer comparar
O meu amor ao
Infinito do Universo.
O que eu sinto por você
Não há Palavras
Que possa
Expressar tamanho
Sentimento,
Que só você despertou em mim.
O que sinto por você?
Não há Motivos
Que possa
Dizer ou simplesmente,
Explicar-lhe
O que eu sinto por você?
“AMOR”.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp