Perda de um Amor
Só aquele que tem depressão sabe como é difícil na inação, matar um leão com as próprias mãos, com medo e na solidão.
A cada novo amanhecer Deus nos convida a vida que se segue. O que passou, passou e não pode ser alterado. Perdoe generosamente. Agora cabe a nos escolhermos as cores que vamos colorir nossas novas escolhas.
Demagogos revanchistas rancorosos hoje relembram das 687.962 vitimas da Covid-19 no Brasil durante o governo Bolsonaro. Vitimas por fatalidade de uma pandemia nova internacional, onde tudo era experimental. Além do mais muitas mortes ocorreram no planeta inteiro e em alguns lugares infelizmente proporcionalmente bem mais do que aqui. Eleitores do ódio, disfarçados em amor, iniciam a perversa e injusta retaliação.
Cada vez mais, não somos movidos só pelas nossas idéias, somos movidos sim pelos nossos sonhos, nossas paixões e sentimentos de amor e generosidade para com a vida e para com tudo que faz parte, dela nas diferentes dimensões.
Só pode me criticar, quem sonhou a metade do que eu sonhei, a quarta parte que caminhei, a quinta parte que em pranto, tropecei, a sexta parte do que eu errei e a sétima parte de tudo que perdoei, a mim e a vida e por amor me levantei.
Deus e milagres diante tantas incertezas e inverdades se tornou em pouquíssimo tempo um dos melhores negócios enriquecedores e muito rentáveis.
O diamante na natureza nasce de uma molécula de carbono submetida a muito calor e a muita pressão da mesma forma que o amor na natureza humana nasce de uma centelha de emoção submetida a muito querer e muito perdão. Por isto dentro da alquimia sagrada o diamante é a mais valiosa das gemas e o amor é a mais valorosa das virtudes. O amor e os diamantes, são eternos.
Diante de todos meus conhecidos e desconhecidos desafetos nesta breve existência terrena, peço encarecidamente, sinceramente e publicamente, perdão. Não por qualquer jubilo, virtude ou humildade de minha parte. Deixo bem claro, que o faço por correção de minha ignorância e imperfeição.
Acostumar com o errado, nos incapacita de forma doente pelo erro e nos vitimiza como coitados. A esperança atrofia e nos distancia de qualquer possibilidade do acerto para vivermos um dia, pelas melhores mudanças felizes que merecemos naturalmente por vida.
A gravidade do nosso pecado e de toda perversa impensada e não misericordiosa ação, perante a um semelhante, está sempre ligada a grandeza e a gravidade na proporcional dificuldade ou facilidade que temos de nos gerarmos de forma eficaz e definitiva um arrependimento e um auto-perdão. De certo só nos assustam mesmo os fantasmas e erros que ainda permanecem vivos, não resolvidos e sem aceitação.
Poucos percebem com gratidão, todo esforço e bondade passadas de uma velha amizade. Cada vez mais as pessoas são efêmeras e preferem, por comodidade, mesmo que artificialmente viverem na superfície das relações do agora.
Na vida só existe o agora e o sempre, que é todo o momento futuro. Não olhe para o passado, não importa o que e quem lhe machucou, violentou ou lhe maculou, certo ou errado, nada mais temos para fazer, passou. Logo seja inteligente e não permita que o passado tenha o mínimo de poder no presente. A vida segue e deverá ser luzes, cores, alegrias, bondades e generosidades. Este é e será o natural caminho da existência plena da vida.
Todas as minhas magoas da vida, ficaram com quem me traiu e me ofendeu. Pois desde o exato momento que percebi, refleti e os perdoei.
Alguns entre nos são mestres "acensionados", vem para este plano pela ultima vez, espalham ensinamentos e conhecimentos místicos e espirituais, podem ter a vida terrena por um minuto ou por cem anos mas a mensagem divina é irrefutável. Estão sob as esferas sublimes das freqüências, por onde passam exalam monotonamente amor, compaixão, simplicidade e perdão.
Enfim, pegando a PA. melhor começar por aqui do que por LA. apesar dos mil sentidos e subjetivos, ela é escrava. Sim, a palavra é escrava do coração atormentado, solitário, ferido e sem perdão. Algumas bocas deveriam omitirem certas palavras, quando viessem como gilete, ferirem o ar e o lugar onde são proferidas. Todos temos feridas, mas algumas delas em algumas pessoas, permanecem abertas por medo, covardia ou nostalgia ao longo da vida como se fosse uma casquinha que não fecha da única verdadeira patente não ilusória do justificado sofrimento. Vidas amargas.
