Percebi que te Amo
REFÚGIO
Os trilhos do amanhã
O seio da gratidão
O amor da inquietude
A tradução oculta percebida pelo ato de indiciar.
O toque almejado
A luz no anoitecer
O reluzir da compreensão.
A que vieras?
Serás do infortúnio a mente sã?
Consumista de energias
que reluze as notas de circulação
Transformista de dores em compaixão.
A que vieras?
Es tu mente sã do infortúnio?
Já percebi que o preconceito começa por mim mesmo;
Em mil fotos minhas, em nenhuma expus meus defeitos!
Eu pensei que sozinha poderia chegar lá, mas percebi que, sozinho é impossível chegar à algum lugar...
Hoje percebi com naturalidade, que não tenho muitos laços afetivos, nasci só, sozinha. Filha única da minha mãe (a mulher que me deu o imenso prazer de estar viva e poder viver). Apaixonada por meu pai. Aprendi desde pequena que a vida pode e deve, ser vista por um lado melhor... E esse lado, é o lado bom da vida. Tenho alguns apegos e outros chamegos, mas, não tenho laços e isso me torna forte! Sempre valente. Valente para enxergar o lado bom da vida.
Percebi que não dava a mínima pra vida, quando sofri lesões no joelho e a medicina apontava que era possível perder os movimentos da perna. Conviver sabendo que poderia nunca mais por os pés no chão não me assustava. A minha alma estava corrompida por crises existenciais maiores.
Eu percebi, depois de muito pestanejar que aquela moça era mais do que mostrava-se, muito mais do que o mundo estava adaptado a ver. Ela era uma mistura de doçura e acidez, caos e calmaria, turbulência e dias quentes. De fato, aquela moça era um ser ainda tão indescritível que eu, na ânsia de desvendá-la, decifrei com meus olhos míopes um dos tantos labirintos construídos em seu coração.
Aos outros olhos aquela moça fez-se sorrisos e cuidados. Sem pedir nada se foi ouvidos para aqueles que melancólicos necessitavam de acalanto. Era a ponte, o pedestal, a âncora dos naufragados, a luz dispersa na escuridão. Ela nada pedia ao mundo, doava-se de coração aberto e por vezes esquecia suas próprias e silenciadas dores, ia, com o sorriso brilhando sobre a face, cuidar dos corações alheios, das almas que procuravam incansáveis por paz.
Mas quem diria que aquela moça –a do sorriso largo- traria consigo o segredo do sentir? Quem, neste mundo tão individualista, olharia para aquela moça aparentemente forte e veria uma menina com medos, receios e dores? Creio que nessa troca de sentir, poucos pararam para ouvi-la e raras pessoas a conheciam de fato.
Porque ela, ah, ela era mais do que o rosto dizia, do que a risada falava. Ela era a maturidade de uma mente firme, cheia de princípios e verdades. Ela era o medo do erro, a tentativa árdua dos acertos, o receio do não conseguir. A vi por muitas vezes gargalhar com uma sombra pairando no olhar, e entendi por fim, que o silêncio é necessário e revelador quando deixamos o coração trocar confidências.
Hoje talvez eu ainda não a conheça, pois esta moça é mutável como o vento que dança em seus cabelos, mas acredito que sei enxergá-la como poucos conseguem. Eu vejo seu coração, falo com sua alma, desvendo suas entrelinhas. Mas acima de todas as coisas, eu aceito os seus silêncios.
Minha temporada no interior do Ceará, eu percebi que enquanto o homem for vivo ele comerá da terra. Porém, quando ele morrer, também dele a terra comerá.
Quando percebi,
Estava completamente envolvido
Acostumado com tua presença
Todos os dias,
Todo instante.
Foi onde olhei em volta
e percebi
que tinha acabado de acordar
Acordar de um grande sonho,
aliás, o maior sonho que alguém pode ter...
Foi então que percebi que não podia mais contar...
Com aquele sorriso que envolvente,
Aqueles lábios delicados,
Aquela pele suave,
Com aquele perfume que evapora no ar,
E principalmente com os olhares.
Olhares que penetrava minh'alma
E enchia meu coração de alegria...
Um dia eu cansei, foi então que percebi, que deveria parar de correr e caminhar lentamente de encontro ao vento.
Todavia, sempre chegava no mesmo lugar, na mesma porta e na mesma janela, daquele mesmo lugar que você nunca foi, daquele mesmo lugar que você não conheceu.
A janela com visão pro outdoor.
Percebi que as flores são frágeis e efêmeras como a emoção,
as mesmas se inclinam e até se desprende,
por uma leve brisa de incerteza, que soprando vem enferma o coração.
porem elas me mostraram, que são pujantes como a atitude e obstinadas em sua missão,
sem se importar com o clima ou quão duro seja o chão,
elas surgem majestosa e régio, difundindo
sua mensagem atravez da beleza de sua expressão.
desponta como o sol imponente, subjugando e ofuscando tudo ao seu redor, pelo fulgor de sua luz resplandecente, suntuosa e de um mistério inerente.
Assim deve ser toda a gente com sua luz, brilho e fulgor, seja próspero e prudendente, germinando e frutificando seja qual for o terreno que Deus lhe plantou...
Não quero te ver mal, mas deixei de pensar em você. E de tanto sentir sua falta, percebi que era para ser assim, era melhor não ser. Aliás, ao longo dos anos, de encontros e desencontros, nos tornamos um conjunto de quase alguma coisa. A verdade é que cansei de ser seu pneu reserva, aquele que você só lembra quando a vida está confusa demais e precisa de alguém para te colocar no eixo
Quando eu pensei que estava tudo acabado...
Percebi que só estava começando, e eu teria que enfrentar aquilo e levar a vida adiante.
Me perdi andando em ruínas por não ter onde rodar
Percebi de longe as meninas, logo temi tropeçar
Percebi os traços dos prédios, corri alguns quarteirões
Me assustei com bêbado velho mas não bati nos portões
Isso é o que eu devia fazer, to aqui pra espairecer
Sai pra me acalmar, ninguém vai me encontrar
Se alguém telefonar: morri
Cheguei até a pensar que escrevia.
Durou até o dia em que percebi o papel preenchido e a tela inundada.
Era algo mais que palavras.
Eram versos…
com alma…
Observando as bestas feras maravilhei, percebi que elas matam para comer, observando o homem enojei, eles matam pelo poder.
Derepente encontrei-te em mim, percebi o quanto amigo fomos, o quanto prossimos mais distante eramos, pequenos momentos isolados e cladestinos de sorisos sinseros e verbos verbalmente cospido das nossas bocas e que traziam planos, que revelavam um futuro resumido pelas angustias da vida. Hoje esta tudo resumido a meras lembranças. Adeus agonia. R.P "Amigos"
E quando eu menos percebi
Ja não nos falávamos.
Foram tantas brincadeiras, tantas conversas, tantas risadas e olhe agora, nem conversamos mais.
O que eu mais temia aconteceu
E agora ? Você passa por mim como se não me conhecesse. E isso parte meu coração...
E hoje eu percebi que nada mais importa sem você. Eu só fico me perguntando por que ainda tento, já que não tenho mais espaço na sua vida. Eu não consigo te esquecer, sua voz não sai da minha cabeça e a sua imagem não sai mais dos meus sonhos. Você realmente veio pra tirar a minha paz.
Eu percebi, dentro de um ônibus lotado, voltando pra casa às 12h depois de mais um dia concluído e cansativo com sucesso que... Que pouco importa o esforço que você faz para melhorar seu futuro hoje, porque, se pararmos pra pensar, passamos o nosso presente inteiro idealizando o futuro, algo que é totalmente imprevisível. Deixamos de viver o agora, de nos sentirmos vivos e presentes naquele exato momento, e isso é uma verdadeira droga.
Pra corrermos atrás de nossos sonhos o preço é muito caro. Pagamos tempo, energia, sono, cansaço, tudo em busca de um FUTURO melhor. Procuramos por ele sofrendo, lutando como ninguém. Mudamos completamente nossa rotina, como se pegássemos uma folha em branco e uma caneta e começássemos a listar metas, horários pra tudo, até mesmo quem você consegue manter em sua vida e quem não irá mais conseguir. TUDO isso para algo que ninguém sabe se chegará: o futuro. Mas do que estou falando? O que tem a ver com a Adri? Esses foram meus pensamentos naquele dia, com a cabeça encostada na janela de um ônibus, o corpo em meio a uma multidão, mas a mente solitária, cheia de dúvidas. A única certeza que eu tinha era a de que eu cresci. Que a minha inocência se tornou minhas lágrimas e era isso que explicava o porquê de eu ter chorado tanto no início desse ano. Uma nova pessoa nascia dentro de mim, sabe o momento em que uma lagarta se torna borboleta e, quando se dá conta, já está voando sem nem mesmo ter aprendido? É assim que eu me sinto. Ela jamais irá esquecer da árvore que se arrastava, do sol que fazia companhia todas as tardes, mas entendeu que evoluiu, só que isso não tem a ver com esquecimento. Todos os dias, em meio a tanto trabalho a ser feito, ela escolhe o caminho mais longo só para passar pela árvore e dar bom dia ao sol. Ela mudou tanta coisa nela, mas tudo continua a mesma coisa por dentro. Isso é o mais valioso. Mais valioso que dinheiro, trabalho e o futuro: as lembranças e os amores que criamos por algo, alguém e fazemos os mesmos guardarem-nos dentro deles como algo bom. E você, “Adri”, é meu passado, presente e com toda certeza, meu futuro. Sim, aquele incerto e todo esquematizado na minha cabeça. Eu te incluí nele, assim será.
