Pequenos Recadinhos para o Coração

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Dizem que o coração não tem fala e é por isso que ele é mudo. Pois saiba que quando a boca fala, é ele quem diz tudo!

O olhar entrega o que o coração tentou esconder e a boca insistiu em dizer que não.

Todo homem safado um dia se torna um homem de verdade
para a mulher que ganhar seu coração.
Mas um homem covarde é sempre um homem covarde.

Não importa quantas vezes seu coração foi quebrado, um dia aparece alguém para colar todos os pedaços, da melhor forma possível.

Tomando Dorflex porque o coração também é músculo. Vai que melhora.

Sinto um aperto no coração, uma preocupação. Queria me importar menos e ser mais forte.

Se um homem encara a vida de um ponto de vista artístico, seu cérebro passa a ser seu coração.

Não, meu coração não é maior que o mundo.
É muito menor.
Nele não cabem nem as minhas dores.
Por isso gosto tanto de me contar.
Por isso me dispo,
por isso me grito,
por isso freqüento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias:
preciso de todos.

Sim, meu coração é muito pequeno.
Só agora vejo que nele não cabem os homens.
Os homens estão cá fora, estão na rua.
A rua é enorme. Maior, muito maior do que eu esperava.
Mas também a rua não cabe todos os homens.
A rua é menor que o mundo.
O mundo é grande.

Tu sabes como é grande o mundo.
Conheces os navios que levam petróleo e livros, carne e algodão.
Viste as diferentes cores dos homens,
as diferentes dores dos homens,
sabes como é difícil sofrer tudo isso, amontoar tudo isso
num só peito de homem… sem que ele estale.

Fecha os olhos e esquece.
Escuta a água nos vidros,
tão calma, não anuncia nada.
Entretanto escorre nas mãos,
tão calma! Vai inundando tudo…
Renascerão as cidades submersas?
Os homens submersos – voltarão?

Meu coração não sabe.
Estúpido, ridículo e frágil é meu coração.
Só agora descubro
como é triste ignorar certas coisas.
(Na solidão de indivíduo
desaprendi a linguagem
com que homens se comunicam.)

Outrora escutei os anjos,
as sonatas, os poemas, as confissões patéticas.
Nunca escutei voz de gente.
Em verdade sou muito pobre.

Outrora viajei
países imaginários, fáceis de habitar,
ilhas sem problemas, não obstante exaustivas e convocando ao suicídio.

Meus amigos foram às ilhas.
Ilhas perdem o homem.
Entretanto alguns se salvaram e
trouxeram a notícia
de que o mundo, o grande mundo está crescendo todos os dias,
entre o fogo e o amor.

Então, meu coração também pode crescer.
Entre o amor e o fogo,
entre a vida e o fogo,
meu coração cresce dez metros e explode.
– Ó vida futura! Nós te criaremos.

Meu coração é o laboratório de um cientista louco varrido, criando sem parar Frankensteins monstruosos que sempre acabam destruindo tudo.

Um coração como poucos. Um coração à moda antiga.

Ricardo Labatt

Nota: Trecho do texto Rifa-se um coração, que costuma ser erroneamente atribuído a Clarice Lispector.

A consciência tranquila
é como uma anestesia
para a maior dor
do coração...

Ela está sorrindo, mas isso não quer dizer que o coração delas não esteja partido.

Eu sou um pouquinho desligada e não costumo tentar agradar a todos. Meu coração nunca doeu ao ponto de sentir sangrá-lo e eu não tenho medo de dar a cara à tapas. Chamar a atenção não é minha prioridade e não me incomodo com as críticas da mesma forma que não me sinto melhor do que ninguém pelos elogios. O problema é que as pessoas ainda não entendem que no meio de tanta mentira e falsidade, existem algumas pessoas que são sinceras e tentam ser, com muito esforço, um pouco delas mesmas.

Ele: Quer fazer o download do meu amor e instalar no seu coração?
Eu: Meu antivírus não permite que eu baixe porcaria!

Meu coração está ferido de amar errado. De amar demais, de querer demais, de viver demais. Amar, querer e viver tanto que tudo em volta parece pouco. Seu amor, comparado ao meu, é pouco. Muito pouco. Mas você não vê. Não vê, não enxerga, não sente. Não sente porque não me faz sentir, não enxerga porque não quer. A mulher louca que sempre fui por você, e que mesmo tão cheia de defeitos sempre foi sua. Sempre quis ser só sua. Sempre te quis só meu. E você, cego de orgulho bobo, surdo de estupidez, nunca notou.

O homem bom, do bom tesouro do seu coração, traz para fora o bom... pois é da abundância do coração que a sua boca fala.

E quem foi que falou que não dava pra ler um coração?

Siga o teu coração.
Se você seguir teu coração,
mesmo que você não acerte,
você nunca estará errado!

Coração da gente – o escuro, escuros.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

A pulsação do mundo
é o coração da gente
O coração do mundo
é a pulsação da gente.