Pequeno
Desde pequeno aprendemos sempre que não devemos ter preconceitos com o próximo, que não podemos desfazer de ninguém por ser gordo, baixo, magro, alto, negro ou por ela gostar de algo que você não goste, mas deixamos passar despercebidos o auto preconceito ou preconceito por si próprio.
Aqueles detalhes em nosso corpo que não nos satisfazem e que queremos mudar para nos satisfazer, nem sempre é do nosso desagrado e sim para agradar aos outros, mas pensando de forma indireta estamos tendo conosco o que não queremos que as pessoas tenham pela gente que é o preconceito.
Cada pessoa tem seu próprio corpo e o único que ele deve satisfazer é seu próprio dono, para que possa ter uma elevada autoestima. Pensamos as vezes que não estamos bem e ao olhar no espelho dizemos estar “gordo demais” e que ninguém vai nos querer e mexemos no nosso corpo para mudar ele ao agrado dos outros, que no caso do exemplo acima seria magro ou “sarado” o corpo ideal. Isso me faz observar 2 coisas, que as pessoas estão trocando o original pelo “falso” em algo natural, uso a expressão “falso” porque quando vierem os resultados das suas mudanças não será mais você no sentido de que irá perder sua personalidade, mas se resolver continuar devo lembrar de que nunca deve perder o caráter e que a beleza inferior que você está buscando não deve afetar a sua beleza exterior que é a mais importante. Me leva a pensar também que, se você está mudando para agradar alguém será que essa pessoa gosta mesmo de você? Talvez não, ela vai gostar apenas da artificialidade que há em você.
As pessoas devem gostar da sua beleza interior que é seu maior valor, a beleza do corpo não deve subir ao psicológico, pois, quem não gosta de sua verdadeira aparência não merece te ter por completo.
E as voltas que a vida dá...
Nesse
Mundo pequeno, absurto
Fugaz,
dando meus passos por ai afora
Sendo eu,
Me dei conta disso..
Mesmo não querendo
me pareço muito comigo
sou autêntica
Estou aqui
escrevendo
Pra você e todo mundo ler..
Sou poetisa.
Sou a poetisa do cerrado
Sonia do meu pai - silveira
Sonia da minha mãe - sevilha
sou eu
Sou sonia solange da silveira ssolsevilha
Tudo que deixamos é pequeno
Tudo que sonhamos é roubado
Tudo que amamos é pecado
Me empresta tua coragem, teu medo
Teu perfume mais doce
Pássaro de Asas Feridas
Era uma vez um pequeno pássaro.
Que desde pequeno sonhava em voar, não somente nas proximidades de onde nasceu.
Mas conhecer o mundo, pois como tinha asas e em sua mente era um presente do qual mereceu.
Aprendeu a voar aos poucos, conseguia o alimento e o local para dormir em paz.
Sabia ele se proteger e pensava "Fico aqui só um tempo mais".
"No dia mais belo, antes do sol raiar, irei sair e conhecer os mais verdes jardins, os mares, os rios, cachoeiras e as maravilhas das profundezas desse universo."
Passou-se o tempo e um dia ele voou em sua rotina diária perguntando-se se não havia beleza em sua morada, percebeu que não e numa mera distração um tombo veio a cair.
"Que dor em minha asa direita, sinto um peso que não me permite voar longas distâncias, porém irei me recuperar e meu sonho não irei abandonar."
Assim ele viveu cada dia, melhorando aos poucos e em ventura daquele tombo teve a certeza que aquele não era o seu lar, que o peso na sua asa representava a dor que sempre teria se permanecesse naquele lugar.
Um belo dia surgiu pelos céus, sua asa estava recuperada e tinha em seu coração que aquele era o dia, porém olhou para os lados e viu que era só em sua sutil utopia, não tinha companheiros de jornada ou bandos a lhe acompanhar "Ora pois, que dificuldade terei para sobreviver, melhor um tempo a mais aguardar."
O tempo; corredor voraz; passou e o pobre pássaro não encontrou alguém para lhe acompanhar, mas como seu sonho o corroía a alma decidiu seguir só.
Na manhã seguinte subiu aos céus, deslumbrado com suas nuvens e a bela paisagem que estava a vislumbrar.
Infelizmente, por um mero descuido, um avião acabou por lhe derrubar.
Sentiu dores terríveis ao cair no chão, suas asas, ambas quebraram e ele não conseguiria recuperar, o pássaro em seu desapontamento então se pôs a chorar.
Seu vasto universo não iria mais conhecer, pensou freneticamente no porquê do seu sonho não merecer.
Não havia mais vida no olhar do pássaro, então se acomodou em um pequeno lugar, apareceu assim um homem que o viu com suas asas quebradas, teve pena, o levou para casa, comprou-lhe uma gaiola e o arrumou lá.
O pássaro em sua profunda tristeza começou a cantar, o humano em sua total ignorância se deu por comentar "Belo pássaro, canta aceitando com resignação as dores de não poder voar, agradecendo-me a gentileza que fiz ao lhe dar um lar!"
Porém o que o humano não sabia era que o pássaro somente podia cantar sua infelicidade, já que suas asas, sonhos e liberdade o destino lhe veio a tomar.
Pequeno devaneio
A dor da desilusão,
Se não é a pior chega bem perto de ser.
Me questiono como que a pessoa que me acalmou pode agora ser uma tempestade dentro de mim?
Como que a pessoa que me fez ter esperanças de um amor sincero, levou-me ao mais profundo desolamento?
É aí que tenho a certeza, nem sempre temos a garantia ao encarar o amor..
A dor se torna calma, que por assim se transforma em dor novamente.
Sorrisos, abraços, beijos e promessas se perdem no labirinto e encontram só uma lágrima triste e solitária.
Triste e solitária, assim que me defino..
Onde todos encontram sua metade, eu só encontro a mim mesma, perdida no mundo,
No meu pequenino mundo.
Quem se impressiona muito consigo mesmo se torna pequeno, pois é incapaz de ver a grandeza e a importância dos outros.
B
Eu sempre gostei de leitura, o que faço desde criança.
Quando pequeno , ainda sem saber ler, já colecionava e "lia" gibis de histórias em quadrinhos de vários autores.
Com o passar dos anos essa atividade se tornou constante e muito prazerosa.
Ler é gratificante.A surdez nos fecha uma porta de comunicação importante, mas nos brinda com a riqueza da imaginação que nos possibilita interagir com o universo da leitura.
Mas acho que a leitura excessiva não nos torna mais inteligentes.
Algumas pessoas devoram livros
Eles fazem isso sem a contemplação necessária para digerir as ideias.
Para processar, compreender e absorver o que leram.
Quando pessoas desse tipo começam a falar, suas bocas cospem pedaços inteiros de:
Hegel, Camões, Marx, Bandeira...
Como alguém vomitando comida crua sem a digestão necessária.
Ler exige esforço próprio, raciocínio e nisso se assemelha à necessidade que a abelha tem de esforço interno, além de tempo, para extrair o néctar de flor em flor e produzir o valioso mel.
A minha existência é um pequeno clarão,
Que brilha por instantes na vastidão,
E ilumina a noite fugazmente sem pedir permissão.
Sou um relâmpago que não sabe por que surge,
Um lampejo que não questiona seu destino.
A vida é simples, como a luz de uma vela ao vento,
E eu sou apenas o que sou, sem intenção ou lamento.
As estrelas observam-me sem curiosidade,
Assim como eu observo o campo, a árvore, o rio.
Nada tem propósito além de ser,
E nesse ser, encontro minha paz e meu viver.
Não há mistério no clarão que sou,
Não há desejo de eternidade ou de compreensão.
Sou um instante de luz na escuridão do mundo,
E isso basta, sem razão, sem ilusão.
A vida não se pede, nem se rejeita,
Apenas se é, como o sol, como o mar.
E ao findar do meu brilho, algo persiste,
Pois na vastidão, meu clarão resiste.
Ser é suficiente, ser é tudo,
E o pequeno clarão que sou,
Ilumina outros caminhos na escuridão,
Deixando uma fugaz e efêmera recordação.
O lugar que o outro ocupa em nosso cérebro é pequeno, não temos como assumir a empatia de forma acertada por tudo que nos rodeia, mas quando entendemos como funciona se torna um patamar gigantesco em nossa mente, quase simpatia.
O infinito fica muito pequeno quando olhamos para cima.
E muito grande quando olhamos para fora.
Presente ele tem um tamanho ideal.
O infinito fica muito grande quando olhamos para baixo.
E muito pequeno quando olhamos para dentro.
Presente este que nos foi dado cada qual com o seu.
Quando eu era pequeno, eu pensava se existiria algum dia em meu mundo, um amor maior do que aquele que eu despejava todas as noites, enquanto observava as estrelas. Eu jamais imaginei que conheceria um amor tão grande, mas tão grande, que deixaria tão pequeno o universo todo no qual enxergava. Há muito mais luzes no infinito de teus olhos...
Ricardo F.
27/02/2019
SONETO À INOCÊNCIA
(Para o pequeno anjo de amor que acaba de nascer)
Sonhe grande, pequeno fruto do céu.
Que nada turbe sua santa inocência.
Vieste como anjo sem véu,
conduzido pelas mãos na santa providência.
És poesia em forma de luz,
fazendo valer o sacrifício de cruz.
A perfeição em ti faz pouso e morada,
lembrada em cada dia de cada alvorada
Sorria, anjo de luz!
Seu sorriso é doce e à todos seduz.
És flor que brota no jardim do amor,
Revelando a vida e todo seu valor
A ti fora conferida toda graça da vida.
Pelas mãos do Criador sempre ungida
ACarlos
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