Pequenez das Pessoas
Mentes…
A pequenez de uma mente revela-se no seu fascínio pelo efêmero, pelo irrisório, pelo rumor que se arrasta pelas sombras do cotidiano. Focar-se nas vidas alheias, desfiando os fios da privacidade do outro, é sinal de um espírito que se detém na superfície, incapaz de sondar as camadas mais densas da existência. A fofoca, em sua essência, é o refúgio de quem se recusa a confrontar a vastidão do pensamento, preferindo habitar o estreito corredor da banalidade.
Por outro lado, há aqueles que se inclinam para o dinamismo dos eventos, para os movimentos que moldam o mundo e nossas experiências compartilhadas. Essas mentes, embora mais arejadas, ainda se limitam ao transitório. Discutem fatos, narram histórias, mas se deixam enredar pelo agora, pelo cenário externo que se desenrola como um teatro. Não ousam perscrutar as raízes que sustentam o que é visível, pois talvez temam o abismo que aguarda sob a superfície dos acontecimentos.
Já as mentes verdadeiramente grandiosas transcendem a distração do trivial e a armadilha do imediato. Essas almas encontram o infinito no pensamento, o eterno nas ideias. Não se satisfazem com a espuma das ondas; buscam o oceano profundo onde residem as perguntas fundamentais. Elas sabem que discutir conceitos é escapar da prisão do contingente, é tocar o que é universal, absoluto e transformador. O diálogo de ideias não apenas conecta consciências, mas também as eleva, permitindo que o espírito humano se expanda para além de si mesmo.
Assim, a diferença entre essas três categorias de mentes não é meramente uma questão de escala, mas de profundidade. É a escolha entre o passageiro e o perene, entre a distração e o propósito, entre o ruído e a música. A grandeza de uma mente não é medida pelo que ela consome, mas pelo que ela cria e pelo impacto que suas reflexões exercem sobre o mundo. Enquanto as mentes pequenas se contentam em observar o palco, e as boas em relatar suas cenas, as grandes reescrevem o roteiro que dá sentido à existência.
Nacionalismo exacerbado e xenofobia são sentimentos primitivos e ao mesmo tempo contemporâneos, que em futuro ainda distante darão lugar ao Altruísmo, à verdadeira Caridade e ao profundo Entendimento de que somos todos irmãos, filhos do mesmo Deus. Nossa insignificante pequenez perante o Universo infinito já seria suficiente para acreditarmos nisso. Assim como há fronteiras entre bairros, cidades ou estados, chegará o momento em que a divisão do Mundo em países será meramente organizacional. “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!”.
Não ocupe a menor parcela do seu tempo esperando de alguém o que de antemão se sabe que não tem pra dar. A pequenez não oferece variedade de opções para quem a traz dentro de si. O espaço interno é por demais pequeno para conter qualquer outra coisa.
Eventualmente nossos pensamentos nos ditam preconceitos odiosos e incompatíveis com uma pessoa digna, pois nos chegam como percepções não submetidas à ética racional. Mas é quando os compartilhamos que nos deixamos contaminar pela pequenez de espirito, onde então o instinto primitivo e ainda controlável assume caráter de torpeza e nos transforma em algo tão abjeto quanto as consequências que gera.
"Hay un instante de vida en el que soy el centro del mundo y otro en el que estoy aliado do Mundo. Entre este exterior y dentro de yo queda, creo, una voluntad de saber por qué construimos y reconstruimos nuestra historia, repintando diariamente la pequeñez del color de crecimiento individual y la falta de vontad de ser una generación en armonía con todo el universo que Nos alimenta y nos hace seres humanos "
Que a cada dia possamos reconhecer nossos erros
cometidos, buscando através disso a maturidade para
bem executarmos a vida. Quando nos fazemos pequenos,
estamos não nos rebaixando, mas admitindo sermos iguais a todos os outros,
quando se referindo a não pensar em ser
maior ou melhor.
Viemos todos do pó, e ao pó voltaremos.
A derrota também é para os fortes, pois é dela que se pode extrair a maior lição de todas: reerguer-se! Não existe fórmula mágica para superar uma derrota. De certo que render críticas ao seu vencedor somente exaltará a sua pequenez, pois o maior ato de superação e crescimento, consiste tão somente na dignidade em fazer das derrotas os caminhos de aprendizagens para se alcançar um dia as justas vitórias"
É tanta pequenice que vejo nesse mundo, tanta insensatez, falta de bom senso, que me dá vontade de vomitar, mas só dou risada mesmo. Será que não se consegue fazer melhor?
Tudo que não serve para nós pode ser reciclado. Converta em ensinamentos os maus conselhos, aprecie a inveja porque é a prova que está crescendo, saiba apreciar o que não é belo colocando a sua beleza, e cresça com a pequenez do próximo
Não somos imortais da maneira prepotente como Hollywood costuma pintar seus heróis. Somos frágeis, cosmicamente insignificantes, imperfeitos.
Esse mundo não dá apenas voltas, ele é mais impulsivo do que a gente imagina. Ele dá piruetas, cambalhotas, acrobacias...Somos parte de um circo. Ainda bem que ele é desmontável, isso nos permite estar em qualquer lugar. E o que é mais legal, ainda, é que uma hora somos espectadores, em outra, protagonistas, coadjuvantes... E há momentos que por causa da nossa pequenez, somos nada. O que éramos há alguns anos atrás não é o que somos hoje, embora sejamos a mesma pessoa.
um dia alguém me disse você é grande...eu respondi não,
eu sou pequenininha,o meu Deus é que é grande, e me faz forte o suficiente pra não mostrar minha Pequenez.
Um olhar lançado sobre a vastidão do Cosmos nos traz, entre muitas outras, duas grandes reflexões: A uma, a nossa demasiada pequenez mediante o que é vislumbrado. A duas, a nossa importante conexão com o Cosmos, posto que os nossos principais elementos químicos em ordem percentual constituem com o mesmo peso o próprio Universo.
Não lhe digo até onde posso chegar com você, porque não sei. Mas, em contrapartida, posso lhe mostrar até onde você pode ir comigo. Todavia, não nos limitemos à pequenez que nos restringe em deixar aflorar essa ilimitada vasta busca do encontro com o outro.
milímetro de mágoa
foi uma dor cruel
pior que corte feito por papel
pequena, constante
e até revoltante
não era para acontecer.
e a gente vê
que o detalhe pode ser, então
imensidão.
“A heterodoxia atávica revestida de pseudonormalidade, que encontra voz ressonante na afirmação aparentemente inequívoca que diz: O homem que possui uma capacidade abissal de elevar seus pensamentos de tal sorte a verificar o quão insignificante és, não apenas em relação a si mesmo, mas também em relação aos outros homens e, como se tamanha insignificância fosse mínima, em relação à sua própria vida”.
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