Pequenas Poesias Bonitas
Eu te amei quando você estava mal, estive com você quando ninguém mais esteve, tentei ouvir sua voz quando você ficou em silêncio e até perdoei suas faltas, só não me esqueci que dei os sentimentos certos para a pessoa errada.
Alguns dias eu me pergunto, se você sente a minha falta. Em outros, apenas me questiono, se sinto falta de mim mesmo.
Ah, pessoas bêbadas, essas se arrastam porque bebem. E pessoas iludidas, oras, essas se arrastam por estarem apaixonadas.
É preciso deduzir quem são as pessoas certas e desconfiar daquelas que se dizem amar nas primeiras semanas. Dificilmente amam, fazem iludir. E pior, tentam enterrar você num sarcófago a sete palmos da terra enquanto você ainda respira e chora.
Já costumei me importar mais. Hoje em dia, eu até abro a porta e faço a gentileza de desejar boa viagem para você.
Risque meu nome da sua vida e apague meu rosto deste dicionário de expressões que você pouco se importa. Vá procurar alguém que melhor satisfaça seus ideais, pois sinceramente, eu estou melhor sem você.
As pessoas já são tristes por elas mesmas, e eu não quero me afogar na paranoia da culpa. Estou drenando minhas emoções, sem lugar nenhum para depositar as mágoas.
Sou apenas mais um daqueles loucos apaixonados, que irá te procurar pela centésima vez e desistir da ilusão em vez de ser iludido.
Eu cresceria vendo um mundo borrado, onde a alma seria um rabisco distorcido pelas incertezas e a feição humana um sinônimo de todas as despedidas nunca ditas.
Sabe qual é o problema? Você pensa que alguém te amou e te deixou, mas você nunca esteve do lado de si mesmo. É fácil julgar o abandono, quando difícil mesmo é rever suas expectativas.
Bom, eu tenho meus dramas, mas de vez em quando eu sinto uma vontade imensa de trancar eles numa caixinha e colocar um aviso do tipo: cuidado, conteúdo irônico. Talvez algum idiota se interesse.
Sou egoísta, não se engane. Fico calado e evito dar o mínimo de atenção, mas se por acaso eu disser que gosto de você ou pensar que fui com a sua cara, já é meio caminho andado. Pessoas únicas sempre acabam completando umas às outras, até mesmo no silêncio.
Já tentei lançar minhas decepções contra o vento, mas elas sempre voltam… Possuem asas, brotam do nada ou se arrastam pelo chão da alma como bem entendem.
Estou chutando o balde, pouco me importando se vou quebrar a cara de novo. As lágrimas caem, é claro que caem… mas mal aprendendo, bem aprendendo, sempre encontramos um jeito certo de amar o jeito errado.
Se odiar não é uma opção, continuar tirando as pedras do caminho é, e sem dúvidas, algo árduo de se fazer.
Já mandei você bater a porta da ilusão e ir embora por falta de amor. Hoje, sinto falta de toda aquela porcaria.
Lendo uns garranchos antigos percebi que tinha muito de “você” no meio das palavras. Deveria ter escrito “nós” ou “eu”, nós que embolaram, eu que fiquei.
Errou? Tudo bem. As pessoas sempre odeiam umas as outras tirando conclusões precipitadas. As verdadeiras ficam e vasculham um pouquinho mais a beleza das coisas.
Não prometa coisas que irão lhe arremessar contra o precipício da incerteza, muito menos diga palavras ilusórias que serão lembradas por alguém. Ah meu amor… para de sorrir, afasta esses lábios envenenados dos meus.
Iludiu o mundo com uma bravura fosca, mas por dentro, sabia muito bem que precisava de alguém para se apoiar.
