Pequena Menina dos Olhos Castanhos
UMA PEQUENA CRÔNICA: APENAS VEJO.
Abro a porta da alma. Olho lá dentro o que vejo?
Vejo pessoas desesperadas em busca da felicidade. Vejo o tempo correndo, querendo nos deixar para traz. Vejo as nuvens cobrindo as cabeças de lutadores do dia a dia. Vejo estranhos caminhando, se acabando por coisas desnecessárias. Vejo em quatro ou cinco anos pessoas se abandonando, esquecendo as amizades construídas nesse pequeno espaço de tempo que dele restará apenas lembranças. Vejo em cada olhar a vontade de vencer, vencer uma luta, vencer a desesperança, vencer as intrigas diárias, vencer os medos, vencer seus erros, vencer o orgulho que perdura nos nervos. Vejo na esquina seres rodeados de amarguras, fechados armados e parece que a qualquer momento tudo estará zerado e a explosão se espalhará e quem estiver desprotegido, será infectado pela tristeza desmedida. Abro as janelas da alma com receio deixar entrar pela porta, a desolação, o peso que arrasta o ser a perdição. Vejo os laços sendo rompidos, sendo substituídos pelas emaranhadas e embaraçadas amarras sem saída. Vejo lá fora, já se perdera o encanto, as pessoas andam se esbarrando, sem sentir o calor do outro. A frieza congelou a singela união que um dia aparentou existir. Vejo o desinteresse, em cada gesto e cada verso que sai da boca meticulosamente planejada para ser solto no ouvido dos que recuam por deslizes e clamam por compaixão. Abro a porta do meu coração, para que seja desintoxicado desse mundo de ilusões que oferece um paraíso efêmero e trapaceiro. Eu quero o eterno paraíso. Pois quando abro a porta da alma, esse mundo se mostra, mas a mim, não interessa! Abro as mãos, distorço os dedos para discorrer essas poucas linhas que restaram.
Ah, não. Não dê atenção pra essa gente de mente pequena, de coração azedo, que só reclama de tudo! Se você permitir, elas contaminam o ambiente e te tornam como ela. Seja luz e bote essa treva pra correr!
Não vou ficar discutindo
Com quem tem mente pequena
É um dilema, não vale a pena
Sem problema
A versão dos fatos é contraditória
Histórias, apenas histórias
Influenciado pela distorção da verdade
Fugindo da realidade, vive de vaidade
Sorte poder discernir com facilidade
Em prol de um futuro, menos escuro
Sombrio talvez, antes das seis
Menos reis, mais atenção
Fugindo da contra-mão
Cresci numa pequena cidade E quando a chuva caía Eu apenas olhava pela janela Sonhando com o que poderia acontecer E se eu terminaria feliz Eu rezaria Tentando o máximo alcançar Mas quando eu tentei falar Senti como se ninguém pudesse me ouvir Queria ficar aqui Mas algo parecia estar tão errado aqui Então eu rezei para que eu pudesse escapar Eu abrirei minhas asas E aprenderei a voar Eu farei o que for necessário Até tocar o céu E farei um pedido, arriscarei, mudarei e escaparei para fora da escuridão.Mas eu não esquecerei as pessoas que amo Correrei o risco, arriscarei, mudarei e escaparei, Para longe,talvez eu não saiba para onde ir,mas Tenho que continuar, Voar, escapar. Eu abrirei minhas asas e aprenderei a voar. Apesar de não ser fácil de dizer adeus.
Quando eu era pequena, não sabia falar direito, pedi pra mamãe e pro papai cachorrinhos, eles não me entendendo me deram duas irmãs chatas.
UMA PEQUENA HISTÓRIA (QUASE UMA FRASE...):
"Conta-se que certo escritor uma vez, estava caminhando
numa praia deserta, quando avistou à distância, um homem
recolhendo algo das areias e jogando no mar.
Curioso, aproximou-se para ver do que se tratava.
O homem avistado recolhia estrelas do mar, que as águas
haviam arremessado na areia da praia, e as devolvia ao mar.
O escritor perplexo ao ver aquilo, disse ao homem:
Mas o que você está fazendo? São muitas estrelas...
...e essa praia é enorme!
O homem sorrindo, abaixou-se, pegou mais uma estrela e
mostrando-a para o escritor, disse:
Pode ser... mas para essa aqui, eu fiz a diferença - e devolveu
novamente a estrela ao mar.
O escritor passou a noite, pensando no que o homem na
praia, havia lhe dito.
No dia seguinte, o escritor acordou bem cedo, e foi sorrindo
pegar estrelas...".
A pequena flor
A pequena flor
È uma imagem no jardim
Bailando solitária, jasmim
Parecia de toda cor
A flor da paisagem
Vista daquela janela
Se via dentro da ramagem
Tinha uma cor só dela
Aquela pequena flor
Flor amarela
Envelhecia, perdendo a cor
Aquela linda flor
Murchava sozinha
Sem sentir dor.
Betânia Uchôa
Ódio
Palavra pequena de quatro letras,
Porém forte e sombrio
Faz tremer a carne quando proferida
Cega e abre muitas feridas
Faz sentir dor, faz sentir frio
Faz perder os sentidos
Dá início a uma guerra, um suicídio
Faz homem voltar a ser criança - imatura, insegura
Faz um gênio, um poeta
Faz destruição
Amor
Palavra pequena de quatro letras,
Porém forte
Faz tremer a carne quando proferida
Cega e abre muitas feridas
Faz sentir dor, faz sentir frio
Faz perder os sentidos
Dá início a uma guerra, um suicídio
Faz homem voltar a ser criança - imatura, insegura
Faz um gênio, um poeta
Faz destruição
Amor e ódio, faz sentido.
Velha Figueira
Um dia você foi pequena, os animais em ti pisoteavam;
Quando cresceste os mesmos em tua sombra se abrigavam.
Muitos frutos de teus galhos foram colhidos, saboreados;
Os viajantes e campeiros embaixo de ti ficavam sentados.
Ao longe se avistava um grande rio e a relva ate sua margem;
O homem construiu uma barragem e fez sumir esta bela imagem.
Hoje estas sozinha, cercada de água nesta ilha;
E alguns ainda dizem que isto tudo é uma maravilha.
Maravilha era antes, que tudo estava como Deus criou;
Mas o crescimento veio e esta paisagem alterou.
Tu velha figueira, és forte e guerreira, permaneceste em pé;
Mostrando-nos que devemos enfrentar os desafios com fé.
Espelho-me em ti, velha figueira, quando me vejo cercado de água.
Sinto-me mais forte e os obstáculos se transformam em nada.
Quero ser igual a ti, velha figueira. Que mesmo solitária;
Ainda estás de pé, abrindo teus braços de forma tão solidária.
Quando vejo coisas frágeis, coisas indefesas, coisas quebradas, eu vejo o familiar. Eu era pequena, era fraca, também era perfeita... Agora sou um espelho quebrado.
-E mais uma vez a pequena guerreira vestiu sua armadura.
Cuidado soldado!
Não se aproxime: ela está pronta para lutar e não para amar (...)
O escuro mexe a mente
De quem pensa a vida.
Uma pequena luz compõe
A filosofia.
Na mesa flores - preto e branco.
Que grande volume de aventuras pode ser abrangido no espaço de uma pequena vida por aquele que interessa seu coração em todas as coisas.
Assim como uma pequena planta deve enfrentar muitos obstáculos antes de se transformar numa árvore, nós precisamos experimentar muitas dificuldades no caminho da felicidade absoluta.
Vale dos céus, sonhos do olimpo
Ítacar pequena ilha grega habitada por deusas gregas
Teus lábios e teus sorrisos
Orfeu que dos sonhos conheceu por real teus lábios
Reluz por brilho próprio pantera negra Serendibite entre as joias
Imos e cândidos, os sons da tua voz que queimam minha alma.
Acesa a brasa que abrasa meu peito.
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