Pensei que Nao te Amava
Ela o amava de graça, até o dia em que resolveu cobrar.
Ela era toda certinha, até o dia que resolveu errar.
Ela se anulou, até o dia que resolveu se restaurar.
Ela o amava, até o dia que resolveu se amar.
Ela era seu tudo até o dia em que conheceu o nada.
As Dores que Escolhi Carregar
Dizia que me amava, mas amava como quem repete um verso decorado, sem sentir o peso das palavras. Amava a ideia de me amar, mas não a mim. Porque, na prática, eu me deixava para depois. Quando choveu, encarei as gotas sem guarda-chuva, aceitando o frio como se meu corpo não merecesse abrigo. Quando a febre me queimou, deixei que ela ardesse, porque gastar com remédio parecia um capricho supérfluo.
E os sapatos que me feriam? Caminhei com eles, como quem carrega um fardo invisível, fingindo que a dor era pequena. Porque, no fundo, acreditava que suportar as feridas fazia parte de existir, fazia parte de ser eu.
Mas o que mais me machucava não era a febre, nem os sapatos. Era o silêncio que guardava quando alguém me feria. Eu calava e, pior, tentava compreender. Tentava justificar os golpes que recebia, como se fosse justo aceitar ofensas, palavras ríspidas e gestos que me cortavam. Perdoava antes mesmo que me pedissem perdão, carregando culpas que nunca foram minhas, tornando-me um depósito para dores que não me pertenciam.
Hoje, olhando meu reflexo, não vejo apenas um rosto marcado pelo tempo. Vejo uma pergunta que ecoa: o que é, afinal, esse amor que digo ter por mim mesmo? Será que amar-me é só esse hábito vazio, essa rotina de sobrevivência? Ou será que amar-me é algo maior, mais profundo?
Talvez amar-me seja o gesto simples de abrir o guarda-chuva na tempestade, de trocar os sapatos que me machucam, de tratar minhas feridas com o cuidado que sempre ofereci ao mundo. Talvez seja entender que minha dor também importa, que meu coração merece repouso, e que o amor que dou ao outro só tem valor se primeiro eu souber oferecê-lo a mim mesmo.
Se for isso, amar-me será um desafio diário. Uma escolha nova a cada manhã. Mas é uma escolha que preciso fazer, porque percebo agora: não sou terreno de passagem para o peso alheio. Sou uma casa que merece abrigo, uma estrada que também precisa de cuidado. Amar-me, enfim, é aceitar que eu não fui feito para ser silêncio, mas para ser inteiro.
De nada tenho à dizer contrário,
Você foi a melhor companheira que Deus poderia ter me dado,
Foi e sempre será, perfeita para mim do seu jeito,
Mas você deixou a inveja corromper nossa relação, e nessa você se perdeu ouvindo a maldade que os outros plantaram em ti,
Você é boa, do coração enorme, sorriso lindo
Do abraço apertado, e das mãos pequenas,
Você do seu jeito eu amei, olhei suas qualidades e defeitos,
E amei ambas, mas você enxergou somente meus defeitos e a maldade que os outros plantaram,
Se me amassa lutaria por esse amor,
Vestiria uma armadura comigo, e enfrentaríamos os mundo,
Mas, ingenuamente eu imaginei que você me amava na mesma proporção, e intensidade, estava errado,
E me entreguei, ao doce sorriso,
Ao abraço apertado, e o beijo apaixonado,
Até por um momento imaginei que você me amava assim, como eu te amo,
Mas, me enganei novamente,
Sei que, fui sincero, sincero ao extremo com meu amor, meu cuidado,
Lhe entreguei tudo de bom, e entregaria mais...
Sei que com você eu joguei limpo, e te amei da forma mais linda que alguém poderia amar,
E ainda amo pituquinha, não posso negar esse amor, que é verdadeiro, sincero e simples por você.
Acho que ela nunca me amou,
Nunca sentiu aquele amor que eu senti por ela,
Eu amei ela de verdade, entreguei o amor sincero que eu tive,
Que eu senti,
Mas, será que ela me amou de verdade como dizia ?,
Acho que nunca, pois se amasse e quisesse ficar realmente comigo, ela enfrentaria qualquer pessoa,
Ela lutaria pelo nosso amor contra qualquer um,
Ela não daria ouvidos as pessoas que nunca quiseram nós juntos,
Se blindaria da mais forte armadura, bateria o pé dizendo que realmente me amava, e queria estar comigo,
Se ela me amasse de verdade, ela lutaria por esse amor,
Por mais que qualquer palavra tivesse magoado ela, ela perdoaria,
E iria querer estar comigo,
Digo, se ela me amasse de verdade como ela mesma disse, acho que hoje ela estaria aqui, ao meu lado,
E nós dois conquistando as coisas juntos,
Enfrentaria quem fosse para vivermos nosso amor e nossa vida,
Acho que no fundo eu quis dar MUITO para ela, e o meu MUITO foi tão pouco que ela desprezou,
E nessa relação eu me quebrei por inteiro, sim, quem saiu machucado foi eu,
Por amar ela demais, e ela brincar com meus sentimentos,
Não amando,
Infelizmente hoje vejo que eu te amei pituquinha, verdadeiramente, sinceramente e simplesmente você,
Mas você não me amou, pois NUNCA quis lutar por esse amor de verdade.
SEJA FORTE
Lembro do meu “ Seja forte”...
Torne-se aquelas coisas que eu sonhava....
Lembro do meu “ Seja forte”.... Leve-me para as coisas ....
.....que, de criança, eu amava...
Antes mesmo de te conhecer, eu já te amava. No tecido da eternidade, nossos destinos foram entrelaçados, e a vida apenas nos trouxe de volta para o abraço que sempre foi nosso.
QUANDO TE AMAVA
Quando te amava, a poesia era saciada
Porque tudo nela cevava a doce melodia
Os versos eram cheios de farta fantasia
Ainda hoje, te tem, a estrofe apaixonada
Poesia dourando, tal doura a madrugada
O sentimento, puro e bom, de companhia
O olhar, o toque, amor, do poetizar vertia
E, tua carícia inteira toda ela tão delicada
Companheira favorita da bela inspiração
Confidente fiel dos desejos, dos ensejos
Aquele verso guardado dentro do coração
É, quando te amava, a poesia era festejos
Lampejos, onde tudo descrevia sensação
- Rimando o poetar com os nossos beijos!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11/08/2023, 20’59” – Araguari, MG
Há uma espécie de reciprocidade entre a necessidade e o objecto que a satisfará. Não penso em beber; mas este copo ao meu alcance dá-me sede. Tenho sede e imagino o copo de água delicioso.
Os dias prósperos não vêm por acaso. São granjeados, como as searas, com muita fadiga e com muitos intervalos de desalento.
Nenhum de nós sabe o que existe e o que não existe. Vivemos de palavras. Vamos até à cova com palavras. Submetem-nos, subjugam-nos. Pesam toneladas, têm a espessura de montanhas. São as palavras que nos contêm, são as palavras que nos conduzem. Mas há momentos em que cada um redobra de proporções, há momentos em que a vida se me afigura iluminada por outra claridade. Há momentos em que cada um grita: - Eu não vivi! eu não vivi! eu não vivi! - Há momentos em que deparamos com outra figura maior, que nos mete medo. A vida é só isto?
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