Pensamentos Judáicos

Todos os grandes males que os homens causam uns aos outros, por força de certas intenções, desejos, opiniões ou princípios religiosos, são devidos por igual à existência, pois que nascem da ignorância, que é a carência da sabedoria.

O homem sem constância nunca pode ser considerado sério nem virtuoso.

O instinto do mal é extremamente forte no homem; se não é combatido cresce sempre mais e apodera-se dele dominando-o.

As dificuldades incentivam a luta do homem e orientam os seus caminhos.

O mundo é como uma escada: um homem sobe enquanto outro desce.

Nem todos para os quais o cão late são ladrões.

A grandeza foge de quem a persegue, e persegue quem dela foge.

O conhecimento do homem será sempre limitado e relativo.

Não há progresso se este não surgir através das dúvidas.

Dificilmente o homem procura reconhecer a sua incapacidade.

A moralidade é que foi feita para o homem, e não o homem para a moralidade.

Poucos obstáculos resistem ao homem que se sabe dominar.

A beleza desaparece, mas o bom nome perdura.

Quem faz uma injúria e a repete, começa a crer ser isto permitido.

A bajulação pode ser admissível no caso de incentivar e promover a paz.

Aquele que tem êxito em corrigir o seu semelhante será recompensado pelas boas obras que ele realizar.

Onde não há compaixão, os crimes multiplicam-se.

Sem experiência a sabedoria é limitada.

Só há uma pobreza: a ignorância.

É absolutamente impossível que a sociedade seja perfeita sem um líder que possa regulamentar as ações dos indivíduos.