Pensamentos de Friedrich Nietzsche

Cerca de 254 pensamentos de Friedrich Nietzsche

Aquilo que se faz por amor sempre se faz além dos limites do bem e do mal.

Friedrich Nietzsche
Além do bem e do mal. São Paulo: Companhia de Bolso, 2005.

⁠Mesmo a conversa com um amigo só produzirá bons frutos de conhecimento quando ambos pensarem apenas na questão e esquecerem que são amigos.

Friedrich Nietzsche
Humano, Demasiado Humano. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

Quando estamos cansados, somos atacados por ideias que já havíamos vencido há muito tempo.

Friedrich Nietzsche
FLESCH, Rudolf. The Book of Unusual Quotations, 1957.

Nota: Nietzsche faleceu em 1900 e o pensamento acima só foi atribuído ao filósofo em 1957, por isso, a autoria não é confirmada.

...Mais

Todos falam de mim quando estão sentados à noite à roda do lar; falam de mim, mas ninguém pensa em mim.

Sem vaidade
Quando amamos, queremos que nossos defeitos permaneçam ocultos — não por vaidade, mas para que o ser amado não sofra. Sim, aquele que ama gostaria de parecer um deus — e também isso não por vaidade.


( do livro em PDF:100 aforismos sobre o amor e a morte )

É fácil as mães sentirem ciúme dos amigos de seus filhos, quando eles têm sucesso extraordinário. Habitualmente a mãe ama, em seu filho, mais a si mesma do que ao próprio filho.

Friedrich Nietzsche
100 aforismos sobre o amor e a morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

Quando você passa a lutar contra "monstros",
tome cuidado para não se transformar em um.

⁠Quando morre alguém, em geral necessitamos de motivos de consolo, não tanto para mitigar a dor quanto para ter uma desculpa por nos sentirmos tão facilmente consolados.

Friedrich Nietzsche
Humano, Demasiado Humano. São Paulo: Cia das Letras, 2000.

“... Os poços mais profundos vivem suas experiências lentamente: esperam um bom tempo até saberem o que caiu em suas profundezas...!”

A esperança intensa é um estimulante da vida muito mais forte do que qualquer felicidade isolada que realmente se concretize. É preciso manter os sofredores em pé mediante uma esperança que não possa ser contradita por nenhuma realidade.

O Diabo — o mais antigo amigo do Conhecimento
O Diabo é quem tem as perspectivas mais largas sobre Deus, por isso se distancia tanto dele; o Diabo é o amigo mais antigo do Conhecimento.

Friedrich Nietzsche
in Além do Bem e do Mal - aforismo 129.

Mesmo o mais corajoso entre nós só raramente tem coragem para aquilo que realmente conhece.

Friedrich Nietzsche
Crepúsculo dos Ídolos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

Não existe na natureza criatura mais sinistra e mais repugnante do que o homem que foi despojado do seu próprio gênio e que se extravia agora a torto e a direito, em todas as direções.

E há
algo de mais belo do que procurar as próprias virtudes? Isto
não é equivalente a ter fé nas próprias virtudes? Mas o fato de
ter fé não é equivalente àquilo que uma vez chamamos boa
consciência, conceito venerável que nossos avós enfiavam
dentro de nosso intelecto como o rabicho à nuca?

O modo mais seguro de se corromper um jovem é instruí-lo a manter uma estima mais alta por aqueles que pensam como ele do que por aqueles que pensam diferente.

Friedrich Nietzsche
Aurora (1881).

Começa-se por desaprender de amar os outros e termina-se por não encontrar nada mais digno de amor em si mesmo.

É difícil evitar que nossas visões mais elevadas pareçam loucuras e por vezes até crimes, quando chegam a ouvidos que não são capazes de compreendê-las.

Estou diante de minha mais alta montanha e de minha mais longa viagem! Por isso tenho que descer como nunca desci!
Tenho de ir ao fundo da dor mais do que nunca, até suas águas mais escuras! Assim o quer meu destino. Coragem! Estou pronto!

Friedrich Nietzsche
Assim falava Zaratustra. Brasil: Pé da Letra, 2021.

O Estado é o mais frio de todos os monstros. Ele mente friamente; de sua boca sai esta mentira: "Eu, o Estado, sou o povo."

Se os cônjuges não morassem juntos, os bons casamentos seriam mais frequentes.

Friedrich Nietzsche
100 aforismos sobre o amor e a morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.