Pensamentos de Solidão
Dia após dia, estou eu aqui, vagando pelo meu universo paradoxal. Viajante da madrugada, refém da própria existência, navegando em meio ao mar agitado de meu interior. Sempre eu, acompanhado de mim mesmo, dentro do meu infinito particular.
porque você é tão real neste mundo abstrato...
mais um cole de absinto vou ter a certeza da sua ilusão,
componho letras num contexto de momentos na minha solidão,
e vejo tantas coisas que se fragmentam na historia.
“Às vezes a melhor coisa é estar sozinho na praia, e ter por companhia apenas as gaivotas, a toada do mar e a solitude, e deixar sair aos poucos do pensamento tudo o que faz doer a alma...”
-Michael Hayssus, “A Morte Das Borboletas.”
_A natureza tem culpa de existir,
o silencio denuncia a morte descriminada...
vitimas da ganancia...
Nem todo mundo está preparado pra viver certas situações, muita das vezes empurramos com a barriga,
Mas isso nunca deve ser feito,
Pois viver uma vida triste não é viver, é somente sobreviver!
PsGomes
noite te conhece em sentidos desconhecidos,
atos preciosos em alucinações,
travam seus desejos pelo vento frio,
os sonhos ganham dimensões paralelas,
divulgando suas chamas em teor prejulgado,
nos melhores sentidos que se delicia,
tudo tem suas sombras até que escurece.
boa noite,
sob a opera da morte
seus maiores temores
redundante ao prazer,
sobre as obras da alma,
jogos de paixões,
tentações, no intimo...
em definições que sombras o julgo do amanhã...
vendo ser vendido num ar primordial
na lua de amantes...
É só acreditar
Ele sempre estará aí.
Quando tudo parecer perdido
Apenas acredite Ele nunca
deixará de estar aí.
_Olhar que atravessa sua alma,
no resquício da vida,
a esperança o condena,
a exclusão da natureza
a crueldade humana,
verdade que habita nos céus,
será ninguém pode fazer nada...
apenas observar o mundo se consumir.
mundo de alienados,
sorrisos
em pleno teor
ainda se vivem o caos.
indignação cultural,
fenômeno de extinção em massa...
será haverá um museu para humanidade...
linda alma que se perde entre luzes da imensidão, sobre o ritmo da agonia do sonhos que abatem sob a vida.
tentando ser livre num mundo de prisões
atentam contra soberania,
infortúnio o seja,
mero fruto do desconhecido.
me diga que amanhã será melhor,
na praça criança choram com fome,
sonho com o paraíso de dias melhores,
ainda roubam suas vidas
mesmo assim estamos vivos...
as chuvas levam todos sonhos realizados
ainda assim amanhã será melhor.
olho os dias se passarem em lagrimas correntes.
momentos no céus azul
quando imagina instante
cheio de amor...
te sinto na imensidão,
ninguém responde...
Meu sentimento é igual estar numa sala escura, batendo as mãos nas paredes tentando achar uma saída, mas não encontro. A solidão tem sido minha companheira, de tanto chorar, já não tenho lágrimas
E quando você me deixa só
Eu fico perdido, sem um lar
Como um cão sem osso
Eu só quero você para mim
Eu tenho que te ter, amor
Queria apenas sentir seu corpo, mas apenas absorto, fecho os olhos e vejo o frio, este olhar causa calafrio, homens da era glacial, fingem estar numa aula teatral, Gritem para o povo, vários entre outros corvo. Batam asas sozinhos, pois não sobrou nem um único ninho.
entre laços da alma a perdição da vida,
em momentos passados,
numa linha fina se desvenda o calor
afrige o destino entre si a esperança.
