Pensamentos de Roberto Campos sobre Comunismo

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Ventos nos umbrais
janelas antigas,
modernos varais.

Laços sonoros
asas e afagos - cacos -
tragos de luz.

Só deixa saudades quem foi amor, mas só tem saudades quem ama. Saudades, sim. Tristeza não.

A atribuição própria dos pretores, em Roma, era a administração da justiça.


NENHUM HOMEM SÁBIO DEIXARÁ DE SE ESPANTAR COM A CEGUEIRA DO ESPÍRITO HUMANO.

é sobre estar só

mas na companhia de milhares de pensamentos.

Sozinha não posso mudar o mundo, mas posso lançar uma pedra sobre as águas e fazer muitas ondulações.

[...]
Não me tragam estéticas!
Não me falem em moral!

Tirem-me daqui a metafísica!
Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas
Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!) —
Das ciências, das artes, da civilização moderna!
[...]



[Lisbon Revisited (1923)]

Ó madrugada, tardas tanto... Vem...
Vem, inutilmente,
Trazer-me outro dia igual a este, a ser seguido por outra noite igual a esta...

Vem trazer-me a alegria dessa esperança triste,
Porque sempre és alegre, e sempre trazes esperanças,
Segundo a velha literatura das sensações.

Vem, traz a esperança, vem, traz a esperança.

Álvaro de Campos

Nota: Trecho do poema "Insónia".

Pensamos ser a soma dos nossos pensamentos, porém os outros nos vêem pelas nossas atitudes.

“Se queres colher doce paz e descanso, discípulo,
semeia com sementes do mérito os campos de futuras
colheitas."

Assim como no fogo é forjado o aço, no calor dos campos de batalhas são formados os melhores soldados.

Eu quero a imensidão dos campos, a vastidão dos mares,
quero esquecer-me num quadro de Van Gogh
para encontrar-me
na ausência de tua rutilância.

Será que a neve ama as árvores e os campos que beija tão docemente?

Foi bonito
O meu sonho de amor.
Floriram em redor
Todos os campos em pousio.
Um sol de Abril brilhou em pleno estio,
Lavado e promissor.
Só que não houve frutos
Dessa primavera.
A vida disse que era
Tarde demais.
E que as paixões tardias
São ironias
Dos deuses desleais.

Miguel Torga
TORGA, M., Diário XV

O afã por descobrir alimenta a criatividade em todos os campos, não só na ciência. Se chegássemos à meta, o espírito humano se murcharia e morreria.

Deus criou tudo o que me rodeia, os campos, os rios, as florestas. A terra é minha igreja.

Algumas pessoas florescem como os lírios lá nos campos. Encantando, ocupando e adoçando todo o coração. Essas pessoas possuem o dom de despertar em nós doçuras adormecidas. Trazem o sol numa manhã cinza. Elas são livres, leves e multicores como asas de borboletas.

Eu ainda procuro você nas multidões,
nos campos desertos e nas nuvens crescentes.
Nas luzes da cidade e dos carros que passam,
nas estradas sinuosas
e nas estrelas cadentes.

quando estava só
nos meus vastos campos
de machucadas orquídeas
e silêncio
e à noite bebia em taças opacas
estrelas líquidas e passado
e o vento do deserto
me alcançava trazendo
o rumor dos mortos
você chegou
com vassoura de luz
varreu a casa e limpou os sinos

Deslumbro-me vendo o sol nascer no mar e se pôr nos campos. Mas também pode ser o oposto!
Pensando bem... de outras formas também acho majestoso.