Pensamentos de Roberto Campos sobre Comunismo

Preocupa-nos mais que falem de nós, do que a maneira como falam.

Como se há-de governar um país que tem 246 variedades de queijo?

Os homens investidos no poder crêem na duração do presente.

Qualquer povo defende sempre mais os costumes do que as leis.

Não ser amada é uma desventura; mas deixar de sê-lo é uma afronta.

A glória é o sol dos mortos.

Nada, absolutamente nada resiste ao trabalho.

Das mulheres, como das outras coisas, usa; não te fies, porém, nelas.

Poucas vezes quem ganha o que não merece, agradece o que ganha.

A imaginação exagera, a razão desconta, o juízo regula.

Na mocidade buscamos as companhias, na velhice evitamo-las: nesta idade conhecemos melhor os homens e as coisas.

Quem é capaz de suportar tudo pode atrever-se a tudo.

Caso não ponha fim à guerra, esta não será uma vitória.

Embora possamos ser sábios do saber alheio, sensatos só poderíamos sê-lo graças à nossa própria sensatez.

Despendo mais energia numa discussão com a minha mulher, do que em cinco conferências de imprensa.

Um marido, como um governo, nunca deve confessar os seus erros.

Os preguiçosos têm sempre vontade de fazer alguma coisa.

Há males na vida humana que são preservados de outros maiores, e muitas vezes ocasionam bens incalculáveis.

Quem viu jamais um médico aproveitar a receita do colega sem lhe tirar ou acrescentar alguma coisa?

A variação quantitativa de tensão da realidade originária dá origem a todas as coisas.