Pensamentos de Roberto Campos sobre Comunismo

A mais sutil loucura é feita da mais sutil sensatez.

Os lugares de chefia fazem maiores os grandes homens, e mais pequenos os homens pequenos.

Seja no que for, temos de ter em conta a finalidade.

As leis mantêm-se em vigor não por serem justas, mas por serem leis.

Despendo mais energia numa discussão com a minha mulher, do que em cinco conferências de imprensa.

O escravo apenas tem um senhor, o ambicioso tem tantos quantos lhe puderem ser úteis para vencer.

O homem sem paciência é como uma lamparina sem óleo.

A fé é a consolação dos miseráveis e o terror dos felizes.

A luxúria é como a avareza: quantos mais tesouros tem, mais sôfrega se torna.

Fica provado que uma inovação não é necessária quando se torna demasiado difícil implementá-la.

Há que, na medida do possível, prestar favores a todos: quantas vezes não precisamos de quem é menos do que nós.

O aborrecimento entrou no mundo pela mão da preguiça.

O deleite imaginado é muito maior que o gozado, embora nos verdadeiros gostos deva ser o contrário.

O que ganhamos em autoridade, perdemos em liberdade.

A atividade sem juízo é mais ruinosa que a preguiça.

O pensamento da morte engana-nos, pois faz-nos esquecer de viver.

Quem é capaz de suportar tudo pode atrever-se a tudo.

Todos reclamam reformas, mas ninguém se quer reformar.

Não é dado ao saber humano conhecer toda a extensão da sua ignorância.

Os homens investidos no poder crêem na duração do presente.