Pensamentos de Gibran Khalil sobre a Paz

É mais fácil fazer a guerra do que a paz.

Cabe a quem dá, não a quem pede, ditar as condições de paz.

Lamentar é ter pena de si próprio, não ter esperanças e não semear o bem e a paz.

Nada na história serve para ensinar aos homens a possibilidade de viverem em paz. É o ensino oposto que dela se destaca – e se faz acreditar.

A uma guerra justa preferimos uma paz injusta.

Se é preciso na paz preparar a guerra, como diz a sabedoria das nações, indispensável também se torna na guerra preparar a paz.

Todos os homens procuram a paz da alma, mas não a procuram onde ela existe.

A verdadeira, elegante e duradoura arte do origami é como um símbolo para a paz mundial.

A paz e a harmonia serão encontradas se seguirmos uma bússola moral que aponte na mesma direção, independente de modismos ou tendências.

Basta que ameaceis com a guerra: tereis a paz.

Uma paz certa é melhor e mais segura do que uma vitória esperada.

Em que consiste a pior das covardias? Parecer-se covarde perante os outros e manter a paz? Ou ser-se covarde perante nós próprios e provocar a guerra?

Ter perdido todas as esperanças deu-lhe a mesma paz que tê-las conservado todas intactas.

Melhor uma paz magra do que uma vitória gorda.

Um coração quente, quando é ferido, se torna frio como gelo e mais resistente que titânio. Ele perde a capacidade do amor, mas ganha a força e compreensão necessária para viver neste mundo. O fato é que, quando não existe o coração para falar mais alto, só nos resta a consciência.

A maturidade não vem com o tempo, nem com a idade. A maturidade vem com as experiências vividas e com o amadurecimento diante da vida.

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

Liberdade

Aqui nesta praia onde
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade.

A vida não se resolve com palavras.

Bola de futebol... é um utensílio semivivo,
de reações próprias como bicho,
e que, como bicho, é mister
(mais que bicho, como mulher)
usar com malícia e atenção
dando aos pés astúcias de mãos.