Pensamentos de Gibran Khalil sobre a Paz

O ódio e a guerra que declaramos aos outros gasta-nos e consome-nos a nós mesmos.

O pesar e o prazer andam tão emparelhados que tanto se desnorteia o triste que desespera quanto o alegre que confia.

A arte de agradar é a arte de enganar.

A pena é a língua da alma.

A guerra, assim como é madrasta dos covardes, é mãe dos corajosos.

A necessidade é com frequência a espora do gênio.

Normalmente, são tão poucas as diferenças de homem para homem que não há motivo nenhum para sermos vaidosos.

Não provoques o Poder, que ele se tornará cruel e despótico no seu desagravo.

Os elogios de maior crédito são os que os nossos próprios inimigos nos tributam.

A preocupação de cada dia em cada dia basta.

Os negócios não assentam nos sentimentos.

O poder deixa-nos tal como somos e apenas engrandece os grandes.

O homem é um aprendiz, a dor a sua mestra.

Chorarmos por daqui a cem anos não estarmos vivos é loucura semelhante à de chorarmos por não termos vivido há cem anos.

O avarento gasta mais no dia da sua morte do que gastou em dez anos de vida, e o seu herdeiro mais em dez meses do que ele na vida inteira.

É que a sabedoria é um trabalho, e sermos apenas sensatos custa muito, pois para se fazerem asneiras basta deixarmo-nos ir.

As grandes livrarias são monumentos da ignorância humana. Bem poucos seriam os livros se contivessem somente verdades. Os erros dos homens abastecem as estantes.

A virtude é mais perseguida pelos maus do que amada pelos bons.

Paciência e nada de pressas fazem mais do que a força e a ira.

Sopra o vento
Segura-te borboleta!
Na pétala da flor.